Por que Jesus disse “vá e não peques mais”?

A pergunta de hoje é: “Por que Jesus disse às pessoas para “vá e não peques mais” se a impecabilidade é impossível?”.

Neste artigo, responderei a essa pergunta de uma perspectiva bíblica. Depois, como sempre, compartilharei alguns recursos úteis, então fique até o final. Há dois casos no Novo Testamento em que Jesus disse a alguém para “não pecar mais”, e cada um deles estava em circunstâncias muito diferentes.

A primeira é quando Jesus curou um inválido junto ao tanque de Betesda (João 5:1-15). Depois, Jesus encontrou o homem e lhe disse:
“Veja, você está bem de novo. Pare de pecar ou algo pior pode acontecer
com você” (versículo 14).

É claro que Jesus sabia o que havia causado a condição do homem. Não somos informados sobre as especificidades da deficiência física do homem, mas o contexto implica que ela foi causada por algumas escolhas pecaminosas.

Jesus advertiu o homem que lhe foi dada uma segunda chance e que ele deveria fazer escolhas melhores. Se o homem voltasse ao seu comportamento pecaminoso, ele teria desperdiçado a oportunidade que Jesus lhe deu de viver inteiro e perdoado. A segunda instância está no relato da
mulher pega em adultério (João 8:3-11). Quando os acusadores da mulher a trouxeram diante de Jesus, esperando que Ele pronunciasse o julgamento, Ele lhes disse que aquele que não tivesse pecado deveria atirar a primeira pedra.

Um por um, a multidão condenatória foi embora. Então Jesus disse à mulher: “Nem eu também te condeno. Vai e não peques mais” (versículo 11). Ela tinha sido pega. Ela era culpada.

Ela merecia ser apedrejada de acordo com a Lei de Moisés. Mas os líderes religiosos que a arrastaram até lá não se preocuparam com a santidade. Eles estavam tentando fazer com que Jesus dissesse que a Lei não importava (veja o versículo 6).

Jesus muitas vezes lembrou aos líderes religiosos que Ele não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la (Mateus 5:17). Ele, como Deus, era o Autor da Lei. Os fariseus se concentraram na letra da Lei, mas perderam o verdadeiro espírito dela, que é dado em Gálatas 5:14: “Toda a lei pode ser resumida neste único mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo.’”

Quando Jesus recusou-se a condenar a mulher, Ele não estava minimizando a importância da santidade. Ele estava oferecendo a ela o mesmo tipo de perdão que oferece a cada um de nós.

Ao dizer: “Vá e não peques mais”, Jesus não estava falando de perfeição sem pecado. Ele estava alertando contra um retorno às escolhas pecaminosas de
estilo de vida.

Suas palavras tanto estenderam misericórdia quanto exigiram santidade. Jesus sempre foi o equilíbrio perfeito de “graça e verdade” (João 1:14). Com o perdão vem a expectativa de que não continuaremos no mesmo caminho de rebeldia.

Aqueles que conhecem o amor de Deus naturalmente desejarão obedecê-lo. Quando nos voltamos para Cristo e recebemos Seu perdão, experimentamos uma mudança no coração.

O perdão não é barato e não desculpa o pecado que nos separou de Deus. Custou tudo a Deus para nos oferecer a purificação que nos declara justos diante dEle.

Em vez de continuar no caminho egocêntrico que nos desviou dEle para começar, o perdoado pode andar no caminho de Deus. Um movimento em direção a Deus é um movimento em direção à justiça, pureza e vida santa. Não podemos experimentar o poder transformador do perdão sem sermos transformados para sempre.

Escusado será dizer que a mulher apanhada em adultério não voltou à sua infidelidade. Ela conheceu Jesus. Ela não seria perfeita. Ninguém é. Mas ela estava mudada para sempre.

Seus olhos foram abertos para a depravação do que ela estava fazendo. O pecado não tinha mais o apelo que tinha antes. Quando encontramos Jesus, o pecado não tem mais sua atração fatal.

A graça muda as coisas. “Devemos continuar pecando para que a graça aumente? De jeito nenhum! Nós somos aqueles que morreram para o pecado; como podemos viver nele por mais tempo?” (Romanos 6:1-2).

Quando nascemos de novo, o poder do Espírito Santo quebra o poder que o pecado tinha sobre nós. Antes vivíamos apenas para agradar a nós mesmos, mas quando somos perdoados, nossa motivação muda. Agora vivemos para agradar a Deus.

Deve ser o objetivo de todo cristão “não pecar mais”, embora reconheçamos que, enquanto estivermos na carne, ainda tropeçaremos. O desejo de Deus para cada um de nós é ser santo como Ele é santo.

Ainda pecamos, mas o pecado não é mais uma escolha de estilo de vida. Quando falhamos, podemos ir a Deus e pedir perdão. E se formos verdadeiramente filhos de Deus, Ele nos corrigirá, nos disciplinando quando precisarmos.

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