Manifesto Apologético Cristão 2003

Por Douglas Groothius
Tradução de Adriana Polari

Direitos Autorais 2003, por Douglas Groothius

É hora de os apologistas pararem de se desculpar, diz o  filósofo e autor cristão Douglas Groothius, nessa mensagem, um poderoso chamado para os cristãos de toda parte seguirem a Palavra de Cristo e usar a apologética para apoiar a fé dos cristãos, defendendo a verdade do Cristianismo e evangelizando os perdidos. Cristãos, igrejas e escolas cristãs (incluindo universidades e seminários) não podem competir com sucesso com as alegações do mundo sem usar a apologética. A necessidade de ministérios como Respostas em Ação e autores como Groothius nunca foi tão grande. Continue acompanhando o Respostas em Ação (Answers In Action) para o melhor material apologético que você poderá encontrar. Juntos podemos fazer diferença para Cristo e para o mundo.

Gretchen Passantino, Diretor

Este é um manifesto para acender o santo fogo da paixão apologética e colocá-la em ação. Não é um argumento permanente ou o desenvolvimento de temas. (Eu escrevi e ministrei palestras sobre essas questões em algum lugar). Mais do que isso, são pequenas séries de proposições não interlacionadas, clamando tanto por imediatas como por prolongadas ações. Estes desafios provêm de convicções formuladas durante 25 anos lecionando apologetic, pregando, debatendo, escrevendo, além de testemunhos cristãos.

Devido a uma minguante influência da visão de mundo cristã em public a da vida privada na América hoje, a pandemia dos anti-intelectuais na igreja contemporânea e mesmo ante o commando do próprio Deus na vindoura verdade divina, eu firmemente aconselho que os conceitos que se seguirão sejam respondidos por todos os seguidores de Cristo.

Os apologéticos cristãos envolvem a apresentação pública e a defesa do Cristianismo como verdadeira, razoável, sabidas e existencialmente importantes tanto individualmente quando para culturas inteiras. A apologia envolve o rebate de descrentes acusações contra o Cristianismo, como também proporcionar construtivos casos para a crença cristã.

A questão fundamental para os apologéticos não é que apologist foi lido, ou que método apologético se abraça (apesar de que isso deve ser trabalhado). Mais do que isso, a questão fundamental é se se tem ou não paixão pela verdade – razoavelmente perseguida  e corajosamente comunicada – e a paixão pelos perdidos por causa do amor de Deus que reside em nossas vidas.

Devemos  estar convencidos da verdade, racionalidade, pertinência e sabedoria da cristã visão de mundo – derivada das Santas Escrituras, logicamente sistematizadas e corretamente haronizadas com a revelação geral (verdade conhecida fora das Escrituras).

À luz do (1), (2), e (3), fideismo — a alegação de que a fé cristã não tem uma conexão positiva com a razão ou evidências—deveria ser rejeitada como não bíblia e prejudicial para a grande causa da verdade de Cristo (Mateus 22:37-39; Romanos 12:1-2).

Qualquer teologia, apologia, ética, evangelismo ou prática eclesiástica que minimiza ou denigre o conceito da objetiva, absoluta, universal e sabida verdade é irracional e não bíblica. E dessa forma deve ser rejeitada e motivo de arrependimento (Atos 17:16-34; 2 Coríntios 10:3-5; 1 Pedro 3:15; Judas 3).

A separação artificial entre evangelism e apologetic precisa acabar. Muitos métodos evangelísticos morrem quando aqueles evangelizados perguntam questões relacionadas com a apologética. Dessa forma, todo treinamento evangelistic deveria incluir um treinamento básico de apologia também.

Apologética dirige-se também para crentes com questões e dúvidas quando para os descrentes. Dessa forma, cristãos com dúvidas não devem se envergonhar, mas devem receber bons argumentos apologéticos (também tratamento pastoral) no trato com os embates intelectuais (Mateus 11:1-11; Judas 22).

Desde que todos os cristãos são chamados e orientados a ter uma razão para a esperança que impera entre eles (1 Pedro 3:15), professors cristãos, pastores, mentores e educadores estão sendo negligentes se eles evitam, denigram ou minimizam a importância da apologética no viver bíblico e no testemunho cristão.

Os que não estão em posição da liderança mencionada (9) deveriam pedir que a apologética integre uma considerável parte das instituições, se isso já não é o caso.

À luz de (9) e (10), colégios cristãos, seminaries e igrejas deverão incorporar a apologética entre sua vida educacional/institucional, missão e visão. Especificamente, todo colégio cristão, universidade e seminário deveriam requerer pelo menos uma aula de apologetic para toda graduação no currículo. Posteriormente, toda material deveria ser ensinada por uma pessoa com visão de mundo cristã, desde que toda verdade é a verdade de Deus. Isso tem uma grande significância apologética.

Porque os apologéticos são destinados para a apresentação pública e para a defesa do Cristianismo como verdadeiro, razoável, pertinente e conhecido, apologistas deveriam tentar oferecer seus argumentos para o maior público possível. Dessa forma, qualificados cristãos, apologistas cristãos deveriam aprender a se transformarem em intelectuais: pensadores que têm aprofundado seu conhecimento e desejar ser capaz de fazer um discurso público e de debater em caminhos desafiadores, e combatendo as mentalidades não cristãos e também incentivaar outros cristãos a desenvolverem suas habilidades apologéticas. Áreas de engajamento incluem:

  1. Cartas para editores, jornais e revistas.
  2. Publicações para jornais.
  3. Ligações para programas de debate em rádios.
  4. Debates públicos e diálogos com religiosos éticos.
  5. Contribuições apologéticas para interativas webpages.
  6. Palestras em escolas sobre temas apologéticos.
  7. Livros de orientação para os que não estão imersos no típico mercado evangélico, publicado por editoras seculares, se possível.
  8. Qualquer outra criativa maneira de alcançar a outros – teatros, poesias, filmes e outros.

Jovens cristãos com aptidão para filosofia e pesquisas acadêmicas em geral devem ser encorajados com o argument de que estas disciplinas são tão espiritauis como qualquer outra diretamente relacionada com a igreja. Por exemplo, ser um filósofo cristão num colégio secular ou universidade é tão bom e espiritual quando ser um pastor, missionário ou professor numa instituição cristã (1 Coríntios 10:31; Colossenses 3:17). Devemos prudentemente aplicar as habilidades da apologia cristã nesses propósitos e ampliar o testemunho cristão.

Todo empenho apologético deve manifestar as virtudes da humildade e da coragem através do fortalecimento do Espírito Santo. Se nós estamos revestidos da verdade de Deus para debater racionalmente, isto é porque é grace de Deus e não vem de nossa própria bondade. Não há lugar para orgulho. Se nós estamos revestidos da verdade de Deus para debater racionalmente, deveríamos levar isso às ruas e não nos encolhermos para encontros apropriados com um descrente. Não há lugar para covardia.

Apologéticos devem ser sustentados pela maior das integridades intelectuais. Toda propaganda, respostas baratas, caricaturas de visões não cristãs e falácias devem ser evitadas. Devemos desenvolver competentes respostas pesquisando questões sobre a verdade a racionalidade da fé cristã. Isso requer excelência nos estudos e de toda sorte de nível intelectual, mesmo o mais popular. Essa orientação cognitiva leva tempo, dinheiro e longo esforço. Não acontecerá como mero resultado de se assistir televisão ou gastando nosso limitado tempo com coisas inúteis. Todo empreendimento apologético – seja na escrita, discurso ou diálogo – deve ser sustentado por orações de outros apologistas e pelo suporte em orações das igrejas (Efésios 6:18).

  1. Para muitas informações relacionadas com a apologia cristã, veja o site de Douglas Groothuis e Rebecca Merrill Groothuis: http://www.ivpress.com/groothuis/doug/ [1].

 

[1] O gospelcom.net bio identifica Dr. Groothuis como um associated professor do Seminário de Denver. Ele agora é professor.


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