A vida insatisfatória pelo uso de drogas

o-consumo-de-drogas-no-brasil-12O Dr. James E. Anderson, perito em problemas de tóxicos, apontou uma razão fundamental, explicando: “O uso de drogas é, com efeito, um sinal de que existia um vácuo na vida duma pessoa.” Similar observação teceu o Dr. Matthew Dumont, que disse: “Temos de considerar o que falta na vida dos jovens que as usam.”
Bem amiúde, o problema se acha na família. Esta foi a descoberta duma pesquisa de técnicos, administradores e conselheiros no Condado de Dade, Flórida, EUA. Também, o Dr. L. James Grold, professor-assistente clínico da Universidade do Sul da Califórnia, observou: “Tenho verificado, quase que invariavelmente, que o problema básico se acha no lar.” Disse: “O adolescente amiúde começa a experimentar drogas tiradas do gabinete de remédios da família como meio de evitar a tensão e a frustração que existe na casa.” Mas, quais são as causas de dificuldades na casa?
Amiúde os pais estão envolvidos demais em tentar vencer na vida. As mães talvez se sintam negligenciadas, e se tornem confusas sobre seus alvos ou papel na vida. Existe pouca comunicação livre. E existe pouco companheirismo ou genuína consideração de um pelo outro. Assim, muito embora se forneça de tudo aos filhos em sentido material, estes se sentem frustrados, dessatisfeitos ou simplesmente entediados. Tomam drogas para encher o vazio — numa busca pelo prazer e para “divertir-se” — ou apenas para pensar feridas emocionais.
Às vezes os jovens utilizam o abuso dos tóxicos como meio de se vingar dos pais. Certo filho duma famosa estrela do cinema explica por que usa drogas: “Queria chocar a mamãe — atingi-la bem no meio dos olhos. Queria as atenções dela, mesmo se isso lhe doesse. Eu me sentia ferido; queria que ela também se sentisse ferida.”
Mas, não são apenas os problemas no nível familiar que fazem os jovens se voltar para os tóxicos. Muitos jovens acham que todas as instituições, com efeito, se estão desintegrando. Observam a guerra, os assassinatos, a ganância, a hipocrisia, e, por toda a parte, a busca desesperada de coisas materiais. Isto os repele. Assim, “desligam-se” desta forma de vida. Sua atitude com freqüência é, com efeito, ‘comamos, bebamos, alegremo-nos, pois amanhã talvez morramos’. Assim, voltam-se para o modo de vida agitado e para os tóxicos — tudo para “divertir-se” e para excitar os sentidos.
Qual, então, é a solução?

É a Educação a Solução?
Em muitas escolas instituíram-se programas de educação sobre tóxicos, mas sem real êxito. Com efeito, os programas amiúde suscitaram curiosidade, e, em resultado, os jovens se voltaram para os tóxicos para ver que efeitos eles realmente produzem. A Dra. Helen Nowlis, pioneira na educação sobre tóxicos, ilustrou o fracasso dos programas. Apagando um cigarro disse: “Veja, sou um exemplo. Sei o que fumar me pode causar. E continuo fumando.”
Assim, são necessários mais do que programas que simplesmente falam dos danos causados pelos tóxicos. Mas, como pode a motivação suficiente ser provida, de modo que os jovens se refreiem de usar tóxicos, e para que os já viciados os larguem?
Um editorial no jornal canadense The Spectator apontou uma resposta. Comentando o amplo uso da maconha, disse: “A humanidade sempre ansiou o estímulo dos sentidos. Contra isto, a lei é impotente; a única arma eficaz é a religião, e a condição geralmente triste dela em nossa sociedade dispensa comentários.”
Por que a religião do mundo tem sido triste fracasso em enfrentar o problema dos tóxicos? Um dos motivos principais é que tem endossado o estilo de vida, a filosofia e os alvos deste sistema, as próprias coisas que os jovens rejeitam como vazias e desprovidas de significado. Mas, há uma solução para o problema dos tóxicos! A base dela é a educação que motive a pessoa a adotar uma filosofia de vida inteiramente diferente, e a perseguir alvos completamente diferentes dos que são populares hoje.
Muitos toxicômanos acharam uma solução, e agora usufruem verdadeira satisfação na vida. Tornaram-se de excelente ajuda para suas comunidades, e ajudam outros a encontrar uma vida significativa. Permita que um deles lhe conte como se inclinava para as profundezas do vício, e então achou um meio de enfrentar com êxito o problema dos tóxicos.

Drugs (Drogas), Biblioteca Científica de Life, publicado por Time-Life, diz na página nove: “Todas as drogas são venenos, e todos os venenos são drogas. . . . No sentido mais amplo, uma droga — ou um veneno — é qualquer substância química que possa realizar uma alteração na função ou na estrutura do tecido vivo.”

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