DETONANDO O VÍDEO DO ANTONIO MIRANDA: PROVANDO QUE JESUS É CÉSAR

Em mais uma bobagem etílica, Antonio tenta alegar que Jesus é César. A coisa é tão absurdo e nonsense que nem merece comentário e o público que o segue é desinformado mas estamos aqui para dar respostas.

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No vídeo do YouTube “PROVANDO QUE JESUS ​​É CÉSAR”, o sujeito argumenta que o Evangelho de João no capítulo 19, versículo 15, onde os judeus negam ter um rei judeu e apenas identificam César como seu rei, indica que os romanos reconheceram Jesus como o Rei dos Judeus, apesar da negação judaica. O orador enfatiza que o escrito de Pilatos na cruz de que Jesus é o “Rei dos Judeus” foi problemático para os judeus porque César era o seu rei governante. O orador também sugere que Jesus foi equiparado a César numa procissão triunfal, com base na ênfase de Pilatos em Jesus ser “César”. O palestrante incentiva os espectadores a lerem a passagem bíblica para contextualizar e reconhece a natureza controversa do tópico, mas os convida a pagar seus impostos como uma referência a Romanos 13.

Vamos ver:

No entanto, eles gritaram: “Mate-o! Mate-o! Crucifique!” Pilatos lhes perguntou: “Devo executar o seu rei?” Os principais sacerdotes responderam: “Não temos rei senão César.”

A alegação de que Jesus é César é refutada por uma série de fatores, incluindo:

  • O contexto histórico e político da Palestina do século I d.C. Na época de Jesus, a Palestina era uma província do Império Romano. Os judeus eram uma minoria religiosa e cultural, mas eram obrigados a pagar impostos ao governo romano. A afirmação de Jesus de ser o “Rei dos Judeus” foi considerada uma ameaça ao governo romano, e foi uma das razões pelas quais ele foi crucificado.
  • O significado das palavras de Jesus. A frase “Dai a César o que é de César” é frequentemente interpretada como uma afirmação de que Jesus reconhecia a autoridade do governo romano. No entanto, outros estudiosos argumentam que essa frase pode ser interpretada de forma mais radical, como uma crítica à autoridade do governo romano.
  • Os relatos bíblicos da crucificação de Jesus. Os quatro evangelhos relatam que Pilatos escreveu a frase “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus” na cruz de Jesus. Esta frase era uma provocação aos judeus, que não reconheciam Jesus como seu rei.

Com base nestes fatores, é mais provável que Jesus seja interpretado como um messiânico judeu que desafiou a autoridade do governo romano, do que como um rei romano.

Especificamente, em relação ao vídeo do YouTube em questão, as seguintes refutações podem ser feitas:

  • A afirmação de que os judeus negavam ter um rei judeu não significa que eles reconheciam Jesus como seu rei. Na verdade, os judeus estavam apenas tentando evitar a acusação de traição contra César.
  • O escrito de Pilatos na cruz de Jesus foi uma provocação aos judeus, não uma afirmação de que Jesus era um rei romano. Pilatos estava tentando incriminar Jesus aos olhos dos judeus.
  • Não há nenhuma evidência de que Jesus foi equiparado a César numa procissão triunfal. A procissão triunfal era uma cerimônia romana que celebrava a vitória de um general romano. Jesus não era um general romano, e não há nenhuma razão para acreditar que ele foi tratado como tal.

Em conclusão, a alegação de que Jesus é César é uma interpretação controversa que não é apoiada pelos fatos.

Essa interpretação é problemática por várias razões. Em primeiro lugar, não há evidências de que os romanos reconheciam Jesus como o Rei dos Judeus. De fato, os romanos eram conhecidos por sua intolerância religiosa e teriam sido muito relutantes em reconhecer um rei judeu.

Em segundo lugar, a inscrição na cruz não necessariamente significava que Jesus era o Rei dos Judeus. Era comum os romanos colocarem inscrições nas cruzes de criminosos, e a inscrição “Rei dos Judeus” pode ter sido simplesmente uma forma de ridicularizar Jesus.

Em terceiro lugar, a comparação de Jesus a César é exagerada. Os soldados romanos colocaram um manto de púrpura e uma coroa de espinhos em Jesus, mas isso não significa que eles o estavam equiparando a César. Essas eram simplesmente vestimentas comuns usadas em procissões triunfais, e não há evidências de que os soldados estivessem tentando fazer uma declaração política.

Uma interpretação mais plausível dos versículos 15-16 é que eles simplesmente refletem a divisão entre os judeus e os romanos. Os judeus rejeitavam Jesus como seu rei, enquanto os romanos o condenavam por se declarar rei. A inscrição na cruz e a procissão triunfal eram formas de ridicularizar Jesus e sua reivindicação de messias.

Dialogo ali era de forma ironica. Os Judeus não adimitiam Jesus como Rei deles. Desta forma para zombar dos judeus, Pilatos insistiu tanto no dialogo que ele era “rei dos judeus”. É para zueira ficar internacionalmente conhecido, “colocou em 3 linguas diferentes Rei dos Judeus”. Não tinha escarnio pior que esse para os Judeus.

  • O contexto histórico: No primeiro século, os judeus eram uma nação subjugada pelo Império Romano. Eles tinham seu próprio rei, mas esse rei era meramente uma figura decorativa, sem poder real. O verdadeiro poder estava nas mãos de César, o imperador romano.
  • O texto bíblico: O Evangelho de João, capítulo 19, versículo 15, não afirma que os romanos reconheceram Jesus como o Rei dos Judeus. Ao contrário, ele afirma que os judeus negaram ter um rei judeu. O escrito de Pilatos na cruz de que Jesus é o “Rei dos Judeus” foi uma provocação aos judeus, pois era uma afirmação de que Jesus era um rival de César.
  • A interpretação tradicional: A interpretação tradicional da passagem bíblica é que Jesus é o Rei dos Judeus, mas não no sentido político. Ele é o Rei dos Judeus no sentido espiritual, como o Messias prometido por Deus.

Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

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