Detonando Antonio Miranda: a farsa do Jesus histórico e Flávio Josefo

Detonando as mentiras contra Jesus e Flávio Josefo

Não gosto de dar publicidade a esses mentirosos aqui mas é bom dar uma resposta pra não enganar mais pessoas. Esses ateístas são mentirosos e enganam pessoas desinformadas. Jesus e Flávio Josefo

Nesse vídeo tenta alegar basicamente que há um “consenso acadêmico” de que o Testimonium Flavianum, para quem não sabe, o trecho em que o historiador Flávio Josefo menciona Jesus, é uma fraude ou interpolação cristã. Será mesmo verdade?

O que eu afirmo é que, apesar da passagem ter alegadas interpolações, a segunda citação de Josefo é autêntica. E também que não há um “consenso acadêmico”, ao contrário do que o mentiroso alega.

Para quem não sabe, o trecho em questão é assim:

“Nesse mesmo tempo, apareceu Jesus, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo também que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu nome.” — História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII, 772.

Desde o fim do século 16, uma forte controvérsia tem dividido as pessoas que acreditam que esse texto é autêntico e aquelas que questionam se foi Josefo que o escreveu. Serge Bardet, historiador francês e especialista em literatura clássica, tentou esclarecer detalhes desse debate que estiveram obscuros nos últimos quatro séculos. Ele publicou sua pesquisa num livro chamado Le Testimonium Flavianum—Examen historique considérations historiographiques (O Testimonium Flavianum — um Estudo Histórico com Considerações Históricas). Jesus e Flávio Josefo
Josefo não era um autor cristão. Era um historiador judeu; assim, o motivo da controvérsia é praticamente por causa do uso do termo “o Cristo” para Jesus. Com base em suas pesquisas, Bardet afirmou que esse título corresponde “em todos os sentidos ao costume de se usar em grego o artigo [definido] para nomes de pessoas”. Bardet acrescentou que, de um ponto de vista judeo-cristão, “o uso do termo Christos por Josefo além de não ser uma impossibilidade” é uma pista que “os críticos em geral cometeram o erro de desconsiderar”.
Será que o texto foi enfeitado mais tarde por um falsificador imitando o estilo de Josefo? Com base em evidências históricas e textuais, Bardet chegou à conclusão de que uma imitação assim seria praticamente impossível. O falsificador precisaria ter “um talento para imitação quase perfeito em toda a antiguidade”, em outras palavras, só se fosse Josefo plagiando o próprio Josefo. Jesus e Flávio Josefo
Então, por que todo esse alvoroço? Ao identificar a raiz do problema, Bardet disse que tudo começou “simplesmente porque dúvidas foram levantadas sobre o Testimonium — algo que não acontece com a maioria dos textos antigos”. Ele acrescentou que as opiniões sobre esse assunto ao longo dos séculos eram baseadas mais em “outras intenções” do que na análise lógica do texto, que oferece todos os motivos para se crer em sua autenticidade.
Ainda não sabemos se a análise de Bardet mudará a opinião dos eruditos sobre o Testimonium Flavianum. Mas ela já convenceu Pierre Geoltrain, um renomado especialista em judaísmo helenístico e cristianismo primitivo. Por muito tempo, ele havia encarado o Testimonium como um acréscimo e até zombava de quem acreditava em sua autenticidade. Mas ele mudou sua opinião por causa da obra de Bardet. Geoltrain recentemente disse que “ninguém deveria a partir de agora ousar chamar esse escrito de Josefo de ‘testemunho improvável’”.
Obviamente, os cristãos têm motivos ainda mais convincentes para aceitar Jesus como o Cristo: os motivos encontrados na própria Bíblia. — 2 Tim. 3:16.

Aos 11:07 o Miranda alega que a transmissão dos textos bíblicos foi como um “telefone sem fio”, onde as informações foram adicionadas. Mentira.

Jesus é mencionado sim em muitas fontes pagãs no primeiro século e podem ver aqui e aqui.



Para começar, há o testemunho dos primitivos escritos talmúdicos. O famoso erudito judaico Joseph Klausner, depois de uma investigação cabal de seu testemunho, relata que as “primitivas narrativas talmúdicas” sobre Jesus confirmam ‘tanto a existência como o caráter geral de Jesus’. — Jesus of Nazareth, p. 20.


Há também duas referências a Jesus nas obras de Josefo, historiador judaico do primeiro século. Uma delas é muitas vezes questionada, porque faz Josefo parecer cristão. (Antiquities of the Jews, Livro XVIII, Cap. III, & 3) Mas, conforme salientado por Klausner e outros eruditos, não é razoável concluir que Josefo não teria feito nenhuma referência ao ministério de Jesus, sendo que ele tratou extensivamente daquele de João Batista.

Além disso, numa referência posterior, Josefo diz que “o sinédrio de juízes [fez levar] perante eles o irmão de Jesus, que era chamado Cristo, sendo o nome dele Tiago”. (Antiquities of the Jews, Livro. XX, Cap. IX, & 1) Esses eruditos sustentam corretamente que tal citação indica que se dissera anteriormente algo sobre Jesus, senão, por que identificar um desconhecido Tiago como seu irmão? Por isso, eles sustentam que Josefo deveras falou sobre o ministério de Jesus, mas que outra mão, posterior, embelezou a narrativa.

Não só é a historicidade de Jesus confirmada por tais relatos “independentes”, mas os próprios registros evangélicos, pelo seu próprio conteúdo, fazem o mesmo. Como? John Stuart Mill, famoso economista e filósofo inglês do século dezenove, observou: “Quem dentre Seus seguidores, ou dentre seus prosélitos, foi capaz de inventar os ditos atribuídos a Jesus, ou de imaginar a vida e o caráter revelados nos evangelhos? Certamente não os pescadores da Galiléia.” O estadunidense Theodore Parker apresenta o mesmo argumento: “Devemos ser informados de que tal homem nunca viveu, que a história inteira é mentira? Suponhamos que Platão e Newton nunca vivessem. Mas, quem fez as obras deles e teve os seus pensamentos? Requer um Newton para forjar um Newton. Que homem poderia ter inventado um Jesus? Nenhum senão outro Jesus.”


E o filósofo inglês David Hartley apresenta um argumento relacionado e marcante: “Se compararmos a transcendente grandeza deste personagem [Jesus] com a maneira indireta com que foi apresentado, . . . parecerá impossível que o pudessem ter forjado, — que não tivessem diante de si um original real . . . Como é que pessoas comuns e iletradas podiam ultrapassar os maiores gênios, antigos e modernos, em desenhar um personagem? Como é que vieram a desenhá-lo de maneira indireta? Esta, deveras, é uma forte evidência de genuinidade e verdade.”

VERSÃO ÁRABE

Com a descoberta de uma nova versão árabe de Josefo, nosso entendimento da TF mudou. A versão árabe de Josefo é do historiador melquita do século X Agápio e é chamada Kitab Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al-Mutawwaj Bi-Anwa Al-Falsafa Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa . Antes disso, tudo o que tínhamos eram alguns manuscritos gregos, mais notavelmente P , que data do século IX e A , que data do século X. [Para um tratamento sólido sobre a versão árabe de Josefo, ver James H. Charlesworth, Jesus Within Judaism (ABRL; New York: Doubleday, 1988), 95-96] . A versão árabe recém-descoberta era mais curta do que nossos outros manuscritos contendo oTF e não continha as interpolações óbvias. Foi lançado ao público em geral pelo Professor Schlomo Pines da Universidade Hebraica de Jerusalém em 1971 e diz o seguinte:

“Havia neste tempo um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido como sendo virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e de outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e à morte. E aqueles que tinham se tornado seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele tinha aparecido para eles três dias após a crucificação, e que ele estava vivo. Eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os profetas tinham contado maravilhas.”

Sem os acréscimos cristãos, a maioria dos estudiosos reconstrói a passagem da seguinte maneira:

“Naquela época havia um homem sábio que se chamava Jesus e sua conduta era boa, e ele era conhecido por ser virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e as outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou à crucificação e à morte. E aqueles que se tornaram seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele havia aparecido para eles três dias após sua crucificação e que estava vivo. Conseqüentemente, eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os Profetas relataram maravilhas. ”

Esta é a reconstrução de Jon Meier e até mesmo alguns dos estudiosos mais céticos como Bart Ehrman pensam que a passagem original diz algo muito parecido com isso. Para citar Ehrman “A maioria dos estudiosos do Judaísmo antigo e especialistas em Josefo pensam que foi o primeiro – que um ou mais escribas cristãos” retocaram “a passagem um pouco.” (Veja o livro do Dr. Ehrman: Did Jesus Exist , p 60.)

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