Denúncia: prova de sociologia e Laerte

892153_10201588893316138_1761135991_oMeu nome é Nikolas Ferreira, tenho 17 anos, estudo na escola Sesi Comar em Belo Horizonte. No dia 10 de Outubro de 2013 fiz uma prova de sociologia pelo 3º ano do ensino médio. A prova já começou com a foto do cartunista Laerte. Isso, aquele mesmo que processou uma mãe por “homofobia”. Abaixo da foto de antes e depois de Laerte, seguia um texto defendendo a pessoa de Laerte.

A segunda questão seguia de um texto deLuiz Caversan, renomado colunista da Folha de São Paulo que trata até hoje em seus textos e twetts o projeto de lei de João Campos como “cura gay”. O texto de Luiz afirma não haver época mais sinistra para os gays como os dias atuais, comparando a  idade das trevas. Fidel e Che mandaram abraços.

Logo em seguida pedia para conceituar homofobia e dar a opinião sobre o texto de Luiz. A terceira questão era para explicar o conceito de transgenereidade que Laerte se referia na frase: “Eu interrompi por um bom tempo o processo de busca do meu feminino e da transgenereidade”

A quarta questão afirmava que existia crianças transgêneras. Sem comentários. A quinta era uma charge de Laerte mostrando a “homofobia” no Brasil. A resposta certa para a questão fechada era: A charge acima refere-se : ao fato de que no Brasil não há aceitação da diversidade sexual.

E a quinta e última questão, que realmente essa eu não posso discutir com ela porque era de tremenda relevância intelectual, era para definir a sexualidade de Tereza Brant. Ao terminar minha prova cheguei em casa e pensei se realmente valeria a pena lutar por aquilo. Cheguei à conclusão que sim.

No dia seguinte ela entregou a prova e eu a questionei o porquê da apologia ao ativismo gay.Ela me retrucou dizendo que tudo que estava ali estava correto. Então coloquei alguns pontos pra ela, como: Os maiores assassinos de homossexuais foram os comunistas; Laerte processou uma mãe por ela ter se incomodado com um rapaz (ele) vestido de mulher entrando no banheiro feminino; sobre as crianças transgêneras a mandei ler “Ideologia de gênero” de Jorge Scala; Com relação a não aceitação dos brasileiros com a diversidade sexual pontuei que o respeito com as pessoas, não significa concordar com suas atitudes; e sobre a Tereza Brant perguntei se a pessoa que não tem sua sexualidade definida e demasiadamente pegahomens e mulheres é de mais valia pra ela do que um rapaz/moça com sexualidade definida e que preserva seu corpo?

Após as pontuações ela me mandou ir à coordenação. Como era de se esperar, a coordenadora me ouviu e disse que tudo aquilo era minha opinião. Chegou a dizer repetidas vezes que era minha opinião e disse que estava colocando religião no assunto. Disse pra ela que infelizmente a doutrinação marxista passa despercebida e essa prova nada mais era do que uma imposição de uma ideologia de esquerda. Cheguei a citar que o MEC era o Ministério da Educação Comunista e ela riu para outra coordenadora que estava ao seu lado e disse: Você ouviu isso? Educação comunista… Olha só. Com total cinismo e sarcasmo. Eu já impaciente disse que não iria mais discutir porque os resultados chegariam à própria escola ao longo do tempo. E ao sair da sala falei: doutrinação de esquerdista marxista na minha sala não. Ela novamente olhou para mim e disse: de esquerdista, você ouviu isso fulana?

No frigir dos ovos, ela riu para mim, disse que estava sendo horrível e que na quarta-feira dia 23 de Outubro iria conversar e me provar a transgenereidade nas crianças, pois ela viu uma reportagem no Fantástico sobre o assunto. Pode-se perceber a partir da fonte o nível intelectual da prole de Paulo Freire.

Ao chegar à sala os colegas que sentam ao meu redor disseram: “Nikolas, você tinha que ver, ela não ouve a nossa opinião. Ela falou um monte de coisa aqui, você tinha que estar aqui!”. O ocorrido abriu uma oportunidade pra falar sobre a ditadura gaysista no Brasil e no mundo  e fazê-los refletir sobre o assunto. Já as outras parcelas de idiotas úteis da sala disseram que “o Nikolas quer acabar com o comunismo” em tom de piada.

E a tal da professora relatou que passou mal à noite quando descobriu que eu era de direita conservadora. Toda semana surge uma polêmica. Toda semana é um desafio: acabar com o gramscismo na sala de aula. Mas estamos ai. Estou fazendo o mínimo para defender meus, e acredito que nossos princípios. Não brinco ao defender meus valores.

“Sou reacionário sim. Reajo contra tudo que não presta.” Nelson Rodrigues.

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