Há ampla evidência de que dar às mulheres solteiras livre contracepção as incentiva a se envolver em relações sexuais com um ou mais parceiros. Além de expor essas mulheres a doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, cada relação sexual que não leva ao casamento se quebra e esses relacionamentos quebrados deixam cicatrizes emocionais.
Aqueles que defendem a contracepção em mulheres solteiras não discutem esta consequência muito comum. Por exemplo, o PP tem um site destinado a ajudar os adolescentes a decidir, “eu estou pronta para o sexo?” Em nenhum lugar o site trata com o que acontece quando a relação sexual de uma jovem mulher decide que ela ‘está pronta’. Em vez de seguir o conselho de PP, antes de uma jovem decidir a praticar sexo, ela deve perguntar a si mesma: “Eu estou pronta para saber como me sentirei quando essa relação se romper?”
As mulheres jovens precisam saber que relações sexuais íntimas desencadeiam a produção do hormônio oxitocina. Este hormônio faz com que a mulher confie em seu parceiro e sinta-se ligada a ele. Isto é particularmente perigoso se o jovem não é digno de confiança e vê o relacionamento apenas como recreação temporária. Isto literalmente prende a mulher emocionalmente, e quando o homem vai embora, a mulher muitas vezes tem dificuldade para um vínculo. Isso pode levar à depressão ou mesmo à ideação suicida. Um estudo da Heritage Foundation constatou que adolescentes sexualmente ativos são três vezes mais propensos do que os adolescentes sexualmente não ativos a ficarem deprimidos ou tentarem o suicídio. A mulher “ligada” com jovem pode tentar matar a dor com drogas e álcool, ou apressar-se em outro relacionamento, só para experimentar ainda a rejeição do outro.
Não existe uma pílula para evitar a ligação emocional. Os preservativos não protegem o coração. Deve-se perguntar se aqueles que defendem a contracepção em mulheres jovens e solteiras realmente se preocupam com essas mulheres.
Fonte: http://catholiclane.com/hhs-mandate-ignores-emotional-impact-casual-sex-has-on-women/
Tradução: José Danhauser