105 – nasce Justino Mártir. Morre em 165.
107 – 3ª perseguição dos cristãos, sob Trajano (98-117). Inácio de Antioquia martirizado em Roma. De acordo com Severo, depois que Trajano descobriu que os cristãos eram inocentes, ele proibiu as crueldades contra eles.
Inácio acentuou o papel do bispo local como o enfoque de unidade. Ele afirmou que o bispo era o representante de Deus na Terra. Na época de Inácio, as igrejas da Ásia Menor eram governadas por bispos monárquicos, ajudados por presbíteros e diáconos. Em uma carta para os Efésios, Inácio escreveu, “Seja sujeito ao bispo e ao presbitério…pois mesmo Jesus Cristo, nossa Vida inseparável, é a vontade manifesta do Pai; como também os bispos, até aos confins da Terra, são assim pela vontade de Jesus Cristo”. Inácio é o primeiro escritor conhecido a aplicar o nome de católica à Igreja: “onde estiver o bispo, estejam também as pessoas: onde estiver Jesus Cristo, aí estará a Igreja católica”.(aos Esmirnenses)
De várias cartas (escritas por volta de 107):
Sobre a divindade de Cristo: ” …sendo unidos e escolhidos por Sua verdadeira paixão, de acordo com a vontade do Pai e Jesus Cristo nosso Deus.” (Efésios)
“Há um corpo, carnal e espiritual, feito e não feito; Deus encarnado; verdadeira vida em morte; de Maria e de Deus; primeiro passível, então impassível; Jeus Cristo nosso Senhor”. ( Efésios)
“O próprio Deus apareceu na forma de um homem, para a renovação da vida eterna.” (Efésios)
Sobre a identidade do Filho e o Logos: “Deus se manifestou por Jesus Cristo, Seu Filho, que é Sua Palavra eterna.” (Magnésios)
Sobre a Trindade: “Sejam sujeitos a seu bispo como Jesus Cristo ao Pai, segundo a carne,: [como] os apóstolos [eram sujeitos] a Cristo, o Pai e o Espírito Santo”. (Magnésios)
Sobre o batismo: “Pois nosso Deus Jesus Cristo… nascido e batizado, por Sua paixão purificou a água, para o purificação dos pecados.” (Efésios)
Eucaristia: “… obedecendo seu bispo e o presbitério de todo coração; partindo o mesmo pão que é o bálsamo da imortalidade; nosso antídoto contra a morte, mas que nos faz viver para sempre em Cristo Jesus… ” (Efésios)
“Desejo o pão de Deus que é a carne de Jesus Cristo (da semente de Davi), e a bebida que desejo é o Seu sangue, que é o amor incorruptível. ” (Aos Romanos)
“Pois há somente uma carne de nosso Senhor Jesus Cristo; e um cálice na unidade de seu sangue; um altar…” (aos Filadelfos)
Domingo: “Pois se nós ainda continuamos vivendo de acordo com a lei judaica, devemos admitir que não tivemos obtido a graça…não mais guardamos o sábado, mas o dia do Senhor, no qual nossa vida se renonvou por Ele…” (aos Magnésios)
Inácio foi martirizado sob a perseguição de Trajano em 107. Ele advertiu os cristãos influentes em Roma a não tentarem obter sua liberdade da prisão. Isto o privaria do sofrimento na união com o Senhor.
Em sua História Eclesiástica (livro VI, capítulo 8), Sócrates disse que Inácio introduziu cânticos na igreja em Antioquia depois de ter visto uma visão de anjos “cantando hinos para a Santíssima Trindade”.
Nós sabemos, pelo Martírio de Inácio, do segundo século, que as relíquias de Inácio foram reverenciadas já naquela época. Nele, lemos: “só ficaram as partes mais duras de seus santos restos, que foram levadas para Antioquia e embrulhadas em linho, como um tesouro inestimável deixado à santa Igreja pela graça que obteve no martírio.”
Hegesipo (veja ano 170) disse que Simeão, filho de Cleófas, quanto teve 120 anos de idade, sofreu o martírio sob Trajano. Simeão, disse, era um filho do tio do Senhor, e tinha sido bispo depois de Tiago, o Justo.
Hegesipo também registrou que nesta época os hereges tentaram corromper a Igreja, quando o último dos apóstolos morreu. Ele também listou muitos deste grupos: simonianos, cleobianos, doricianos, gorteanos, masboateianos, menandristas, marcianitas, carprocacianos, valentinianos, basilidianios e saturnalianos – que foram atacados pelos apologistas Irineu e Hipólito.
110 – nasce Marcião, líder de uma seita herética. Morreu em 165. Marcião rejeitou o Deus do Velho Testamento, o criador deste mundo, e conseqüentemente rejeitou o Velho Testamento também. Ele acreditou que era impossível que Jesus, o redentor do gênero humano, tivesse nascido de uma mulher.
Papias, bispo de Hierápolis na Frígia, viveu nesta era. Ele é a fonte da tradição que o evangelho de Marcos era baseado no testemunho de Pedro. Papias foi um quiliasta. Eusébio de Cesaréia era da opinião que Papias aprendeu o mileniarismo de um certo João, o presbítero. Segundo esta idéia, outros (até Irineu, v. ano 177) interpretaram mal Papias – dizendo que ele obteve esta opinião do apóstolo João, pensando que haveria um milênio literal.
112 – Plínio, o Jovem (61/62 – 113), governador da Bitínia, escreveu uma carta ao imperador Trajano. Ele declarou que os cristãos “estão acostumados a se encontrarem em um dia antes da luz do dia, cantar hinos para Cristo como para Deus, e se ligarem por um sacramento de não cometerem maldade”.
115 – Trajano sobrevive de um terremoto que devastou a Antioquia.
116 – Adriano expulsa os judeus de Chipre depois de suprimir sua revolta na qual muitos habitantes gregos da ilha (240.000) foram massacrados.
118 – 4ª perseguição dos cristãos, sob Adriano (117-138). De acordo com Severo, Adriano montou “imagens de demônios” no monte de templo e do Gólgota. Adriano também colocou guardas para impedir os judeus de se aproximarem de Jerusalém.
122-7 – construção da muralha de Adriano.
124 – a anônima Epístola para Diogneto, uma apologia do cristianismo escrito a um pagão, “meu senhor Diogneto”. O autor explica que a Palavra não é “algum servo de Deus”, ou “algum anjo ou príncipe”. De fato, a Palavra era Deus: “como Deus ele foi enviado, como homem para homens” que foi o “artífice e construtor” da Criação. O autor às vezes contrasta a “chama passageira” do martírio que os cristãos experimentam com o eterno tormento daqueles que não podem ver por causa da “maldade e erro deste mundo”.
125 – o papiro 52 foi escrito neste ano. É o fragmento mais antigo do Novo Testamento existente. Contêm partes de Jo. 18:31-33 e 37-38.
126 – Quadrato escreve uma apologia da fé cristã dirigida a Adriano (como Aristides fez na mesma época). Nesta obra, Quadrato menciona que alguns daqueles que foram curados por Jesus ainda estavam vivendo.
127-42 Ptolomeu, astrônomo, geógrafo, e matemático de em Alexandria. Seu modelo geocêntrico ficou muito conhecido até 1542, quando Copérnico admitiu o sistema heliocêntrico. A circurferência da Terra por Ptolomeu era 30% menor que o valor atual.
130 (132?) – O imperador Adriano reconstrói Jerusalém, chamando-a de Aelia Capitolina (depois Aelius Adriano). Ali, ele ergueu um templo para Júpiter. Ele também taxou um imposto aos judeus para pagar a manutenção do templo Júpiter Capitolino.
130 – um certo Áquila produziu uma nova tradução grega, muito literal doVelho Testamento. Áquila foi discípulo do rabino Akiba e um prosélito do judaísmo. O propósito de sua tradução era suplantar a Septuaginta. (Incidentemente, o rabino Akiba apoiou Bar-Kocheba, crendo que ele cumpriu as profecias messiânicas.)
130 – a Epístola de Barnabé foi escrita entre a queda de Jerusalém (70) e esta data. Só se conhece uma versão latina da história e o texto grego completo foi descoberto em 1859 com a descoberta do Códice Sinaiticus. A epístola explica eventos e práticas do Velho Testamento de uma maneira alegórica e os aplica para Cristo e a Igreja. Barnabé identifica aquele que se encarnou para nossa salvação com o que Deus disse: “façamos o homem a nossa imagem”.
135 – outra rebelião judaica começou, esta aqui conduzida por Bar-Kocheba. De acordo com Justino, “Nesta guerra judaica, Bar-Kocheba… ordenou que só os cristãos deveriam ser sujeitados a tormentos terríveis, a menos que renunciassem e blasfemassem Jesus Cristo.”
136 – segunda conquista e destruição de Jerusalém pelos romanos. Mais de 500.000 mortos à espada. O imperador Adriano proibiu os judeus de voltarem à Jerusalém, e eles se dispersaram pela Terra.
Neste ano o filósofo alexandrino Valentino, um cristão batizado, mas pensador agnóstico, vai a Roma. Ele deixou a comunidade cristã em 140, quando outro foi escolhido bispo de Roma. Deixando Roma em 160, Valentino continuou praticando sua filosofia religiosa, escrevendo O Evangelho da Verdade. Suas idéias, como outras idéias gnósticas, afirmavam um dualismo fundamental entre o bem e mal e a salvação pela gnose. Ele foi refutado por Irineu e Hipólito.
Basilides foi outro filósofo agnóstico de Alexandria. A escola que ele fundou, conhecida como os basilidianos, ainda existia na Alexandria no séc. IV. Os basilidianos são talvez os primeiros a celebrar o batismo de Jesus em 6 de janeiro (ou 10 de janeiro), praticando uma vigília noturna. Basilides usava o termo “Abraxas” (que pensava ter um significado mágico) para Deus.
Outro grupo gnóstico viu o Simão Mago (At. 8.9-24) como o verdadeiro Deus ou Pai. Deus tinha gerado o primeiro pensamento (Ennoia) para criar os anjos que, por sua vez, criaram o Universo. Por ciúme, os anjos prenderam Ennoia em carne humana, e ela foi condenada a transmigrar a de um corpo a outro. Para livrá-la, Deus entrou na Criação na forma de Simão, e ele deu a salvação à humanidade em troca de reconhecê-lo ser deus.
O mitraísmo ficou bem popular no Império Romano, particularmente entre os soldados. Em 307, Diocleciano dedicou um templo a Mitra em Carnuntum, no Danúbio. Mitra era um deus do Sol, e sua fé dele enfatizava a lealdade ao Imperador. Depois que os imperadores se tornaram cristãos, o mistraísmo decaiu. Mitra tinha sido o maior deus persa antes do zoroastrismo. Os santuários dele eram em cavernas. Só homens assistiam as cerimônias desta fé, e não havia, aparentemente, nenhuma hierarquia religiosa.
140 – Justino Mártir escreveu sua Apologia ao Imperador Antonius Pius (138-61). Ele deu uma descrição do culto de domingo:
“No dia chamado Festa do Sol, todos os que vivem nas cidades ou no país se ajuntam em um lugar, e são lidas as memórias dos Apóstolos ou as escritas dos Profetas conforme o tempo. Então, quando o leitor termina, o Presidente instrui e encoraja que as pessoas pratiquem as verdades contidas nas lições das Escrituras. Depois, todos nós nos levantamos e fazemos orações…”
“Depois que as orações terminam, nós nos saudamos um ao outro com um beijo. Depois, trazem pão e um cálice de vinho misturado com água ao celebrante. Ele os toma e oferece louvor e glória ao Pai de todos pelo Nome do Filho e o Espírito Santo, dando graças por termos sido merecedores de receber estes dons de Deus; e quando ele termina as orações e as ações de graças todos os presentes dizem alto: Amém. Amém na língua dos hebreus significa: assim seja.”
“Depois que o celebrante dá graças e todas as pessoas dizem Amém, aqueles entre nós chamados diáconos dão a todos os presentes o pão e o vinho misturado com água, sobre os quais os presentes dão graças e também os levam para aqueles que estão ausentes. E esta refeição é chamada de Eucaristia por nós, da qual não pode participar quem não crê no que dissemos ou não é lavado pela água do perdão dos pecados, tendo suas vidas dirigidas por Cristo.”
Justino rejeitou a mitologia pagã, mas respeitou a filosofia grega. Ele acreditava no livre-arbítrio, sendo crítico da doutrina gnóstica que a predestinação era independente da moralidade. Ele também acreditou que a realização das profecias do Antigo Testamento
eram uma forte prova que Jesus era o Messias, rejeitando a negativa idéia que Marcião tinha das Escrituras judaicas. Justino acreditava em um reino literal de mil anos de Cristo na Terra e aceitava o canonicidade e interpretação literal do Apocalipse.
Justino viu o batismo como um banho de arrependimento e conhecimento de Deus pelo qual o Espírito é dado, uma substituição para a circuncisão, e a entrada para a remissão dos pecados. A Eucaristia é o novo sacrifício predito por Malaquias. Ele interpretou as palavras “façam” como “ofereçam”. Ele ligou a Eucaristia com a paixão de Cristo e acreditava na Real Presença: “Nós não recebemos estes alimentos como pão ou vinho comum. Mas como nosso Salvador Jesus Cristo foi feito carne pela Palavra de Deus e foi feito carne e sangue para nossa salvação, também aprendemos que a comida que foi eucaristizada por Sua oração (aquela comida que por processo de assimilação nutre nossa carne e sangue) é a carne e sangue do Jesus encarnado.”
Justino considerou a Septuaginta como o único texto fidedigno do Velho Testamento. Ele viu Maria como a antítese de Eva. Nossa queda veio por uma virgem desobediente, mas nossa salvação por uma obediente.
140 – Aristo de Pella escreveu sua Disputação de Papisco e Jasão, um diálogo entre um judeu e um cristão sobre a verdade da fé. Esta obra só nos é conhecida hoje por referências a ela.
155 – Policarpo, bispo de Esmirna, visita Roma e vê que os romanos não celebravam a Páscoa como no oriente (veja ano 190). Isto foi quando Aniceto era o bispo de Roma.
157 – Policarpo queimado na estaca em Esmirna. Um ano depois, o aniversário do martírio de Policarpo era celebrado. Assim começou o primeiro “dia de santo”.
157 – Montano, líder de uma seita herética, nasce. Ele era um frígio. Junto com duas mulheres, Prisca e Maximilla, entrou em estados extáticos e falava como que movido pelo Espírito Santo. Eles eram quiliastas e acreditavam que a Nova Jerusalém aterrissaria na
Frígia. Eles ensinaram que discordar de suas falas era uma blasfêmia contra o Espírito.
160 – por este ano, o sepulcro de Pedro estava marcado por um santuário.
A celebração anual da Páscoa pode ter começado em Roma neste ano (veja 190). Na Ásia já tinha sido celebrada muito antes.
Tertuliano nasce. Morre em 230.
Cláudio Apolinário, bispo de de Hierápolis (160-180). Apolinário relata que um exército do Imperador Antoninus (Marco Aurélio) (161-180) foi atacado por uma forte tempestade pelas orações dos cristãos. Apolinário disse que o Senhor foi crucificado na Páscoa, em 14 de Nisã, não num dia depois. A Última Ceia, ele disse, aconteceu antes da Páscoa, como menciona João (Jo. 13.1).
Durante o reinado de Marco Aurélio, um certo Alexandre Paflagoniano fez um misterioso espetáculo envolvendo uma serpente sagrada chamada Glycon.
165 – morte de Justino Mártir.
Taciano. Pouco antes da morte de Justino, um nativo da Mesopotâmia (chamado de assírio), Taciano, converteu-se ao Cristianismo depois de estudar filosofia. Sua conversão pode ter acontecido em Roma onde ele conheceu Justino. Taciano fez uma obra chamada Harmonia dos Evangelhos, conhecida como Diatessaron e uma Apologia aos Gregos. Depois da morte de Justino, Taciano se simpatizou com uma seita gnóstica ascética conhecida como Encratitas, ou os “auto-controlados”, que tinha surgido no ano 166. Taciano mudou-se para Antioquia e atraiu discípulos para esta heresia até a morte em 172.
167 – de acordo com o Venerável Beda, o bispo de Roma, Eleutério, recebeu um pedido de batismo de um rei britânico neste ano.
168 – Teófilo (morreu em 181 ou 188) se tornou bispo de Antioquia. Realizou várias obras de comentários nos evangelhos e no livro de Provérbios, mas sua única obra sobrevivente é apologética, dirigido ao amigo pagão Autólico.
170 – Melito de Sardes (morreu em 177, sob a perseguição de Aurélio) viajou a Palestina onde obteve uma lista de livros do velho Testamento hebraico com exceção de Ester.
Melito acreditava na divindade de Cristo. Ele escreveu, “…nosso Senhor Jesus Cristo… é razão perfeita, a Palavra de Deus; Ele que foi procriado antes da Luz; Ele é o criador junto com o Pai; Ele é o Criador do homem; Ele é tudo em todos; …no Pai, o Filho; em Deus, Deus”.
“Não há necessidade, para pessoas inteligentes, tentar provar, das ações de Cristo subseqüente ao batismo, que Sua alma e corpo, Sua natureza humana como a nossa, eram reais, e nenhum fantasma da imaginação. Pois as ações feitas por Cristo depois do batismo, e especialmente os milagres, deram indicação e garantia para o mundo de Sua divindade oculta na carne. Pois sendo perfeito Deus e perfeito homem, deu-nos mostra dessas duas naturezas: de Sua divindade, pelos milagres durante os três anos que decorreram depois do batismo; de Sua humanidade, durante os trinta períodos semelhantes que precederam o batismo no qual, por causa de Sua baixa obrigação com a carne, escondeu os sinais de Sua divindade, embora fosse o verdadeiro Deus que existe antes de todos os tempos.”
Melito derivou a palavra Pascha do grego paschein, sofrer. Em seu Peri Pascha, que data de cerca de 165, ele escreveu, “Ele veio na Terra, do céu, por sofrimento humano, ficando encarnado no útero de uma virgem do qual ele se tornou homem; ele assumiu os sofrimentos do homem num corpo capaz de sofrimento, e pôs um fim para os sofrimentos da carne, e por Seu espírito incapaz da morte ele se tornou a morte da morte do homem… Este é quem na virgem se encarnou, na cruz foi suspenso, na Terra foi enterrado, do morto foi ressuscitado, para as alturas do céu foi elevado.”
170 – Hegesipo nasce nestá época. Ele foi um antigo cronista da História da Igreja.
170 – Dionísio de Corinto escreve, “era o costume dos romanos…desde o princípio… ajudar toda a comunidade por vários meios e enviar contribuições para as igrejas em toda cidade, aliviando os necessitados.” Dionísio mencionou o martírio de Pedro e Paulo em Roma.
~175 – na segunda metade do segundo século, foi escrita a Epistula Apostolorum. A obra descreve Jesus ordenando a Seus seguidores que observassem o Pascha “até que eu volte do Pai com minhas feridas”. O Pascha parece ter sido observado em 14/15 Nisã.
177 – 5ª perseguição da Igreja, sob o Imperador Marco Aurélio (161-180). Nesta época, os hereges gnósticos perturbaram as igrejas do vale de Rona. Estas igrejas eram gregas e tinham grandes ligações com as igrejas da Ásia Menor. Irineu de Lyon atacou muito desses hereges em suas obras.
177 – Irineu, discípulo de Policarpo, é eleito bispo de Lyon (nasceu em 130). Morreu em 200. Acreditou que o plano da Nova Aliança é a “recapitulação” da Criação original: pelo pecado de Adão, perdeu-se a semelhança com Deus, mas ficou a imagem. Pela fé em Cristo, o homem pode recuperar a semelhança perdida. Para ele, a história da salvação é um progressivo ensino apresentado por Deus ao homem no Evangelho. Irineu, como Justino Mártir, acreditava que Cristo reinará na Terra durante mil anos, e protestava veementemente contra as tentativas de alegorizar os textos milenaristas. Irineu criticou a doutrina gnóstica com o ensino da Sucessão Apostólica – se a gnose fosse verdadeira, os apóstolos teriam ensinado isto aos seuss sucessores. Os apóstolos, ele dizia, ensinara, a Regra de Fé (bem parecida com nossos Credos Apostólicos).
Irineu escreveu, “A tradição dos Apóstolos é manifesta no mundo inteiro; e nós podemos reconhecer aqueles que foram, pelos apóstolos, ordenados bispos nas igrejas, e ver sua sucessão até nossa época. Se os apóstolos tivessem ensinado mistérios ocultos, eles os teriam passado aos outros, especialmente para aqueles de suas próprias igrejas. Porque eles queriam que esses homens fossem muito perfeitos e inocentes em todas as coisas, pois os estavam sucedendo, dando seu próprio governo a estes homens.”
Irineu viu o batismo como o selo de vida eterna e do novo nascimento a Deus, pelo qual o Espírito Santo é dado. Ele escreveu, “… ele veio para salvar todas as pessoas; todos, eu quero dizer, são os regenerados por Ele a Deus: crianças, jovens e velhos” (já que por crianças ele quer dizer os nascidos de novo, parece ser uma referência ao batismo infantil). Para Irineu, a Eucaristia era a “nova oblação da Nova Aliança” oferecida por Deus ao mundo. Irineu não ligou a Eucaristia com a paixão de Cristo, como Justino fez, mas a via mais como uma oferta das primícias. Mas Irineu identificou o pão e o vinho com o corpo e o sangue de Jesus.
Irineu acreditava que Maria não teve pecados. Também relata uma das mais antigas fontes da igreja comemorar o Pentecostes.
Com respeito à divindade de Cristo, escreveu Irineu, “Os livros sagrados reconhecem com respeito a Cristo que como Ele é o Filho do homem, assim não é o mesmo Ser um [mero] homem; e como Ele é carne, assim é Ele também espírito, e a Palavra de Deus, e Deus.”
“Mas já que seria muito longo enumerar em um volume como este as sucessões de todas as Igrejas, nós confundiremos todos esses que, de qualquer maneira, se por presunção ou vanglória, ou por cegueira e má opinião, ajuntam outros do que é normal, mostrando aqui as sucessões dos bispos da maior e mais antiga Igreja conhecida, fundada e organizada em Roma pelos dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo, que Igreja tem a tradição e a fé que vem a nós vinda dos apóstolos. Pois é com esta Igreja, por causa de sua origem superior, é que todas as Igrejas têm que concordar, quer dizer, todo o crente no mundo inteiro; e é nela que o crente tem a tradição Apostólica em todos lugares.” (Contra as Heresias 3,3,2) .
A última linha nesta passagem também pode ser traduzida, “Pois para esta Igreja, por causa de seu principado mais poderoso, é necessário que toda Igreja concorde; nesta Igreja sempre foi preservada a tradição dos apóstolos”. Isto expressa a idéia que a Igreja de Roma é unida em todos os lugares.
Ele declara que Pedro tinha estado em Roma, e que Lino foi lá o primeiro bispo, ordenado por Pedro e Paulo.
Irineu mencionou um grupo de gnósticos que honravam imagens e dá a impressão que o uso de imagens era relativamente desconhecido na Igreja em sua época. Ele afirmou que o charismata ainda eram ativo em sua época e notou que os demônios eram expulsos, o futuro predito, e havia muitas ressurreições de mortos. Refutando um uma das interpretações gnósticas das Escrituras, Irineu relata a Tradição que recebeu dos discípulos de João (e outros apóstolos) para o efeito que Jesus tinha quase cinqüenta anos quando ele foi crucificado.
179 – conversão de Bardesanes (154-222) ao cristianismo. Infelizmente, ele foi influenciado pelos gnósticos e negou a Criação imediata por Deus do Universo e Satanás, apresentando assim uma série de seres intermediários. Bardesanes se tornou uma importante figura do gnosticismo sírio.
O mandaeanismo se originou em alguma época durante os primeiros três séculos no oriente médio. Nesta religião, a salvação é conseguida pela própria pessoa, por conhecimentos esotéricos. Neste sistema, existem seres espirituais (Arcões) entre a alma e Deus. Nestes pontos, o mandaeanismo é semelhante ao gnosticismo. Ao contrário de muitos sistemas gnósticos, porém, eles proibiam a promiscuidade sexual e encorajavam o matrimônio. Os mandaeanos consideram Jesus um falso messias, mas tinham grande respeito por João Batista.
180 – antes desta época, o Cristianismo estava estabelecido na África do Norte, como testemunhado em latim pelos Atos dos Mártires de Scillium, escritos por volta de 180.
Rodon, sobre quem pouco é conhecido, escreveu obras contra os catafrígios e os Marcionitas.
Teófilo, bispo de Cesaréia, atestou que as igrejas na Palestina e Alexandria observaram a Páscoa em um domingo – diferentes das igrejas na Ásia Menos (veja 190 abaixo).
185 – Tertuliano (160-230) converte-se ao cristianismo. Se tornou montanista em ~200. Ele foi o primeiro teólogo cristão a escrever em latim. Em contraste com Irineu e Clemente de Alexandria, Tertuliano dizia que o útero de Maria foi aberto ao nascimento de Cristo e acreditava que isto estava profetizado em Ex. 13:2. Dizia que Maria teve relações sexuais normais com o José e que Jesus teve irmãos.
Tertuliano acreditava que o 2º Mandamento contra imagens fundamental aos cristãos. Ele afirmava que algumas imagens eram inocentes e não ídolos – como a serpente de bronze que era o símbolo da cruz (Em Idolatria).
Em uma carta escrita entre 200 e 206, Tertuliano falou contra o batismo infantil. Dizia que ele não era de origem apostólica. Ele dizia que não havia perdão dos pecados cometidos depois do batismo. Dizia que os solteiros deveriam ficar sem o batismo até se casarem; que deveriam ficar sem o batismo até a velhice; as viúvas e viúvos deveriam esperar até que se casassem de novo ou ficarem em continência.
Do artigo batismo, da Enciclopédia Católica diz: “A imersão é sem dúvida muito antiga na Igreja e aparentemente de origem apostólica. É mencionada por Tertuliano (De cor. milit., iii), S. Jerônimo (Dial. Contra Luc., xxvii) e muitos outros escritores antigos”.
Tertuliano acreditava no milênio literal que duraria 1000 anos literais, localizado na Nova Jerusalém que desceria do céu.
Ele usou a frase “Vigário de Cristo”, mas a referência é ao Espírito Santo (Prescrição Contra os Hereges, Capítulo 28). Em referência a Mt.16, Tertuliano escreveu (op. cit., Capítulo 22), “Havia algo escondido do conhecimento de Pedro,chamado de ‘pedra na qual a Igreja deveria ser construída’, que tinha ‘as chaves do reino do céu’ e o poder de‘ligar e desligar o que há na Terra’? Havia qualquer coisa escondida de João, o discípulo mais amado doSenhor, que se apoiou em Seu peito e só a quem o Senhor revelou o traidor e também lhe recomendou os cuidados de Maria?” Veja que Tertuliano não fez nenhuma distinção entre Pedro e João em grau de conhecimento. Também não afirmou a supremacia de Pedro.
Tertuliano ensinou que o Filho derivava a substância do Pai e que o Espírito procedia do Pai pelo Filho. Em uma obra contra um certo Praxeas, ensinou que o Pai, Filho e Espírito eram uma pessoa, descrevendo a Trindade como sendo “suscetível denúmero sem divisão”. Na mesma obra, Tertuliano dizia que o bispo de Roma (Victor) inicialmente “reconheceu osdons proféticos de Montano, Prisca e Maximilla” mas foi persuadido por Praxeas para seguir o exemplo do bispo anterior. Praxeas renunciou o patripassionismo, mas ele depois voltou a este erro.
Em Prescrição Contra os Hereges, Tertuliano advertiu contra discutir Escritura com os hereges, porque eles nunca serão convencidos. O guia para a verdadeira interpretação, e a doutrina verdadeira, seria visto na transmissão da tradição apostólica pela Igreja.
Em uma obra às vezes atribuída a Tertuliano, o autor identificou 25 de março como a data da crucificação de Jesus, declarando, de acordo com a cronologia de João, que a data também era 14 de Nisã.
185 – Máximo, bispo de Jerusalém (185-196). Ele escreveu uma obra sobre a origem do mal.
189 – Victor se torna bispo de Roma. Morreu em 199. Durante a posse de Victor, a controvérsia monarquista surgiu como uma revolta contra a teologia do Logos de Justino Mártir. Justino tinha ensinado que o Logos era “outro Deus”, significando “outro em número, não em objetivo”. Os cristãos tinham discutido contra os gnósticos que havia um único primeiro princípio, o criador Deus, um único monarca, mas a teologia do Logos prejudicou este argumento. Para evitar o diteísmo incipiente de Justino, Sabélio propagou a doutrina que o Pai e o Filho são um e o mesmo e a diferença está só no nome. A doutrina de Sabélio é às vezes chamada de modalismo, porque o Pai, Filho e Espírito são modos do mesmo ser. No Ocidente, foi chamada patripassionismo, que significa que o Pai sofreu os sacrifícios da cruz.
190 – Victor exigiu conformidade das igrejas do Oriente sobre a data da Páscoa. Ele dizia que seu método para estabelecer a data para a Páscoa foi estabelecida por Pedro e Paulo. As igrejas da Ásia Menor consideraram isto autocrático e tomaram como ofensa. Polícrates (130-196), bispo de Éfeso, escreveu a Victor defendendo sua prática Pascal, citando o exemplo do evangelista Filipe, o apóstolo João, o bispo Policarpo e outros. Ele disse: “eu, portanto, irmãos, que vivi sessenta e cinco anos no Senhor e
me encontrei com irmãos no mundo inteiro, e tenho praticado toda a Santa Escritura, não estou com medo de tais palavras. Paraesses maior que eu disse, ‘devemos obedecer Deus em vez do homem’”.
Irineu de Lyon também escreveu a Victor: “E esses presbíteros que governaram a Igreja antes de Sotério, sobre os quais governas agora, eu quero dizer Aniceto [(155-66)] Pio [(140-55)], Higino [(136-40)] e Teléforo [(125-36)] e Xisto [(115-25)],nenhum deles observaram, nem permitiram que seus sucessores observassem…em nenhum momento eles lançaram qualquer coisa por causada forma. Mas esses mesmos presbíteros antes de vós que não observaram tal prática, praticavam a Eucaristia às Igrejas que não observavam. Equando o santo Policarpo foi para Roma, no tempo de Aniceto, tinham pouca diferença entre eles a respeito de vários assuntos. Igualmente, eles concordavam em tudo e não havia discussões. Pois nem
Aniceto pôde persuadir Policarpo a não observar isto, porque ele sempre tinha praticado isto com João, o discípulo de nossoSenhor… e Policarpo nem persuadiu Aniceto para observar, que disse que ele ele praticava assim por causa dos presbíteros antes dele”.
A distinção entre as igrejas que ‘observavam isto’ das que não observavam talvez pode se referir à prática de observar a Páscoa em um domingo: as igrejas na Ásia Menor observavam o dia 14 de Nisã como Páscoa, sem ter em conta em que dia da semana caia. A discordância está no significado preciso da palavra “observar”, de Irineu. Em uma interpretação dos eventos (proposto por Karl Holl em 1927), a Páscoa não foi observada sob qualquer forma ou em qualquer data em Roma no tempo de Aniceto (aproximadamente 155), mas foi introduzida em 165 quando Sotério foi bispo.
190 – aproximadamente nesta época, Clemente de Alexandria presidiu a escola catequética de Alexandria e serviu lá até 203. Nasceu em 150. Morreu em 215. Clemente era um teólogo leigo. O princípio central de sua teologia dele era a doutrina da Criação. Já que a Criação era boa, Deus implantou as sementes da verdade em todas as criaturas. Portanto, havia muito para aprender dos filósofos gregos. Sua Stromata descreve os atributos dos gnósticos cristãos. Ele dizia que o casamento não é um estado espiritual inferior ao celibato, e rejeitou a idéia que todos os cristãos eram abstinentes ou vegetarianos. Em sua idéia, a Igreja é uma escola onde o pecador pode ser restaurado. Clemente viu a vida espiritual como um processo de educação sem fim que não termina com morte, e tudo precisaria ser purificado antes de entrar na presença de Deus. Clemente rejeitou as interpretações milenárias de Irineu e Justino. (De acordo com O Ano Cristão, de Gwynne, Clemente mencionou que o aniversário de Cristo era observado em sua época. Talvez fosse em 6 de janeiro, diferente do 25 de dezembro, cuja observância começou em Roma no quarto século.)
192 – em uma obra por volta deste ano, Tertuliano mencionou a observância da vigília da Páscoa.
198 – Zeferino se torna bispo de Roma. Morreu em 217. A controvérsia monarquista continuou. Hipólito se opôs a Sabélio com a doutrina que o Pai e o Filho são duas pessoas distintas. Calisto, um escravo livre e arquideão da igreja, tinha sido exilado para as minas de Sardenha entre 188 e 193. O imperador Cômodo (m.
193), ao pedido de sua concubina cristã, Márcia, ordenou uma libertação geral de todos os cristãos exilados em Sardenha. Assim, Calisto retornou. (Nesses dias, a Igreja considerava o matrimônio concubinato contanto que a concubina cristã agisse como se fosse.) Talvez a pedido de Calisto, Zeferino tentou aproximar os monarquistas e os defensores da teologia do Logos. Ele disse: “eu conheço um Deus,Cristo Jesus, e a Seu lado não conheço nenhum outro que foi procriado e passível” e “o Pai não morreu mas sim o Filho”.
Diz-se que Hipólito é o último teólogo romano a escrever em grego. A transformação do Ocidente do grego ao latim foi completada na época de Constantino. (Mas veja abaixo, ano 366.)
Em sua Tradição Apostólica, escrita entre 215 e 217, nós lemos, “E primeiro batizai os pequenos; e se eles puderem falar, eles farão assim; se não, seus pais ou outros parentes falarão por eles. Então batizai os homens, e a última detodas as mulheres; elas têm que soltar os cabelos primeiro e colocar de lado qualquer enfeite de ouro ou ornamentos de prata quelevem: não deixe ninguém levar qualquer coisa estranha até a água com eles”. Isto indica a prática do batismo infantil em Roma, que talvez fosse por imersão.
Hipólito também relatou a preparação dos candidatos ao batismo antes da Páscoa. Estas preparações foram a raiz da Quaresma. O batismo praticava-se imergindo a pessoa três vezes na água: uma imersão para o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, seguindo uma confissão de cada um. A Confirmação era dada pelo bispo impondo as mãos na pessoa (enquanto ele invocava o Espírito Santo a encher os batizados) e a aplicação de óleo (crisma).
A Tradição Apostólica mostra a influência de oração judaica no culto cristão. Talvez foi escrita para combater a fraca atenção de Zeferino a cerimônia tradicional. Hipólito comenta que seu arquiinimigo mortal Calisto e seus seguidores, pelo menos, praticavam à tradição apostólica.
Que a Eucaristia não era entendido como mero simbolismo é vista em sua ordem para mantê-la longe dos animais e não-batizados. “Pois é o corpo de Cristo é para ser comido pelos que crêem e não pelos despreparados”.
A Tradição Apostólica também contém referências para o sinal da cruz: “façais sempre com reverência o sinal em suas frontes. Pois o sinal da paixão age e se manifesta contra o diabo se fizeres com fé”. E declara que o bispo era “escolhido por todas as pessoas”.
Hipólito defendeu o milenarismo. Em face à crescente reação contra esta doutrina em Roma, conduzida pelo padre Caio, Hipólito explicou que os mil anos de Ap. 20.2-5 não eram literais, mas eram símbolos do esplendor do reino.
Em um comentário em Daniel, Hipólito disse que Jesus nasceu em uma quarta-feira, 25 de dezembro, no ano 42 do ImperadorAugusto (2 a.C.?). Ele identificou 25 de março como a data da crucificação de Cristo e acreditava que isto ocorreu em 14 de Nisã, segundo a cronologia de João.
Hipólito também é o primeiro autor a declarar que Pedro tinha sido bispo de Roma. Seu Cronicon perdido é citado a este efeito por Eusébio.
200 – Serapião (morreu ~211), oitavo bispo de Antioquia, escreveu que o Evangelho de Pedro deveria ser rejeitado nas terras que não tinham sido “passadas por nós”.
200? – papiro 66: 2º de Bodmer, João, 1956, textos alexandrinos/ocidentais: Jo. 1:1-6:11, 6:35-14:26, 29-30; 15:2-26; 16:2-4, 6-7; 16:10-20:20, 22-23; 20:25-21:9 P46: 2º Chester Beatty, texto-tipo alexandrino: Rm. 5:17-6:3; 6:5-14; 8:15-25; 8:27-35; 8:37-9:32; 10:1-11:22; 11:24-33; 11:35-15:9; 15:11-16:27; 1Co. 1:1-9:2; 9:4-14:14; 14:16-15:15; 15:17-16:22; 2Co. 1:1-11:10; 11:12-21; 11:23-13:13; Gl. 1:1-8; 1:10-2:9; 2:12-21; 3:2-29; 4:2-18; 4:20-5:17; 5:20-6:8; 6:10-18; Ef. 1:1-2:7; 2:10-5:6; 5:8-6:6; 6:8-18; 6:20-24; Fl. 1:1; 1:5-15; 1:17-28; 1:30-2:12; 2:14-27; 2:29-3:8; 3:10-21; 4:2-12; 4:14-23; Cl. 1:1-2; 1:5-13; 1:16-24; 1:27-2:19; 2:23-3:11; 3:13-24; 4:3-12; 4:16-18; 1Te. 1:1; 1:9-2:3; 5:5-9; 5:23-28. Hb. 1:1-9:16; 9:18-10:20; 10:22-30; 10:32-13:25. P46 é notório pelos erros do copista. P32: Biblioteca J. Rylands: Tt. 1:11-15; 2:3-8 P64 (+67): Mt. 3:9,15; 5:20-22; 5:25-28; 26:7-8, 10, 14-15, 22-23, 31-33, P90: Jo. 18:36-19:1; 19:2-7 P98: Ap. 1:13-20
Talve a liturgia foi traduzida ao siríaco e cóptico nesta época. Em contraste com o Ocidente, a prática Oriental foi sempre administrar o serviço da Igreja no vernáculo.