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Stephen Fry, um apologista do assassinato em massa?

stephen-fry-02Stephen Fry disse:

O que a erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull e Genghis Khan têm em comum? O curioso é que os dois são ao mesmo tempo muito benéficos, especialmente no momento em que falamos sobre um monte. Esse vulcão ejetou, dizem, entre 150 mil a 300 mil toneladas de dióxido de carbono e uma enorme quantidade de carbono saiu como um resultado da erupção. Mas, como você sabe, os voos ficaram proibidos e isso salvou 3 milhões de toneladas. Então, na verdade, foi um enorme deslocamento de carbono. E no caso de Genghis Khan, ele matou todos em seu caminho, ele tinha o maior império que o mundo já viu, quatro vezes maior do que o de Alexandre, o dobro do tamanho do império romano, e matou cerca de 40 milhões de pessoas, e o resultado foi que houver muito pouca agricultura, a floresta voltou a crescer, e podemos ver quantos benefícios resultaram de sua matança. Mas isso é bastante extraordinário, não é?

Vejam o vídeo onde afirmou isso. O que é mais extraordinário é que essas declarações radicais elogiando o assassinato em massa passem despercebidas em uma sociedade civilizada. Deve ser chocante para quem tem qualquer tipo de empatia com o sofrimento humano alegar que 40 milhões de mortes constituem um “enorme benefício para o mundo”. É algo monstruoso de se dizer. Incontáveis homens, mulheres, crianças, órfãos morrendo de fome ao lado de seus pais abatidos. Aparentemente, para o sr. Fry, é benéfico algumas árvores crescerem e tomar conta de fazendas abandonadas. Eu tenho um outro enigma para o sr. Fry: O que George Bernard Shaw e Stephen Fry têm em comum? Ambos acreditam que o assassinato em massa é algo benéfico para o mundo. Através da história, sempre existiram pessoas inteligentes que foram cegamente apaixonados por suas próprias ideologias, que justificavam matar pessoas inocentes para alcançar o seu mundo utópico. O regime hitleriano não saiu do nada com a ideia de eliminar os “parasitas sociais”: foram ideias explicitamente apoiadas por intelectuais como George Bernard Shaw, que as justificavam moralmente e tornaram possível o assassinato em massa de pessoas inocentes. Como diz o ditado, devemos ter cuidado com o que desejamos, porque pode muito bem acontecer. Apelo ao sr. Fry retrair suas palavras e pedir desculpas publicamente por dar voz a uma ideologia cruel e terrível que é o genocído, que afirma que levar seres humanos a morte é um benefício para o mundo.

O que Fry teria a dizer sobre suas próprias pataquadas esquerdopatas?

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Fonte: http://hiddeneconomist.blogspot.com.br/
Tradução: Emerson de Oliveira

3 comentários em “Stephen Fry, um apologista do assassinato em massa?”

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