O que a erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull e Genghis Khan têm em comum? O curioso é que os dois são ao mesmo tempo muito benéficos, especialmente no momento em que falamos sobre um monte. Esse vulcão ejetou, dizem, entre 150 mil a 300 mil toneladas de dióxido de carbono e uma enorme quantidade de carbono saiu como um resultado da erupção. Mas, como você sabe, os voos ficaram proibidos e isso salvou 3 milhões de toneladas. Então, na verdade, foi um enorme deslocamento de carbono. E no caso de Genghis Khan, ele matou todos em seu caminho, ele tinha o maior império que o mundo já viu, quatro vezes maior do que o de Alexandre, o dobro do tamanho do império romano, e matou cerca de 40 milhões de pessoas, e o resultado foi que houver muito pouca agricultura, a floresta voltou a crescer, e podemos ver quantos benefícios resultaram de sua matança. Mas isso é bastante extraordinário, não é?
Vejam o vídeo onde afirmou isso. O que é mais extraordinário é que essas declarações radicais elogiando o assassinato em massa passem despercebidas em uma sociedade civilizada. Deve ser chocante para quem tem qualquer tipo de empatia com o sofrimento humano alegar que 40 milhões de mortes constituem um “enorme benefício para o mundo”. É algo monstruoso de se dizer. Incontáveis homens, mulheres, crianças, órfãos morrendo de fome ao lado de seus pais abatidos. Aparentemente, para o sr. Fry, é benéfico algumas árvores crescerem e tomar conta de fazendas abandonadas. Eu tenho um outro enigma para o sr. Fry: O que George Bernard Shaw e Stephen Fry têm em comum? Ambos acreditam que o assassinato em massa é algo benéfico para o mundo. Através da história, sempre existiram pessoas inteligentes que foram cegamente apaixonados por suas próprias ideologias, que justificavam matar pessoas inocentes para alcançar o seu mundo utópico. O regime hitleriano não saiu do nada com a ideia de eliminar os “parasitas sociais”: foram ideias explicitamente apoiadas por intelectuais como George Bernard Shaw, que as justificavam moralmente e tornaram possível o assassinato em massa de pessoas inocentes. Como diz o ditado, devemos ter cuidado com o que desejamos, porque pode muito bem acontecer. Apelo ao sr. Fry retrair suas palavras e pedir desculpas publicamente por dar voz a uma ideologia cruel e terrível que é o genocído, que afirma que levar seres humanos a morte é um benefício para o mundo.
O que Fry teria a dizer sobre suas próprias pataquadas esquerdopatas?
Fonte: http://hiddeneconomist.blogspot.com.br/
Tradução: Emerson de Oliveira
Absurdo uma pessoa destas não ser escrachada publicamente diante de tal opinião.
Cara que hipocrisia!!
Veja: O senhor [Lane Craig] defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião?
Craig: A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela. […]
Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/e-possivel-acreditar-em-deus-usando-a-razao-afirma-william-lane-craig
Acho que foi só um comentário largamente cínico somado à demonstração de conhecimento histórico. Humor de inglês, acho.