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Resposta a poster ateu: “Desmistificando o mito”

12670680_828777830562138_1939589067708907802_nAs tentativas patéticas de “ateus de Internet” para levantarem alegações já respondidas e recicladas contra o cristianismo é cada vez mais evidente. Desta vez, vamos responder a esse do “Ateu Atento”.
Pra começar, basta observarmos algo típico nessas postagens simplórias ateias: a ausência de fontes para suas alegações. Em nenhum momento, ou raramente, citam uma referência que comprove o que estão alegando. E impressionante é o número de incautos que caem nessas ciladas. Vamos começar.

“Curas milagrosas”
A alegação aqui é a de que Esculápio realizava curas no passado. Para quem não sabe, Esculápio (conhecido originalmente pelos gregos como Asclépio) era o deus greco-romano da medicina e da cura. Ele (segundo a lenda) ensinou as artes da cura à Quíron, um centauro. Isso é verdade. No entanto, ele curava através de cirurgia e medicamentos, e não pela fé como Jesus fez.
Por exemplo, no debate sobre a ressurreição do dr. William Lane Craig com Robert Price, este afirmou que as curas de Jesus foram derivadas de histórias de cura mitológicas como as relativas a Asclépio. Craig insistiu para que ele lesse uma passagem das fontes primárias que mostram o suposto paralelo. Quando ele fez isso, o relato que ele produziu não tinha qualquer semelhança alguma com as histórias do Evangelho de curas de Jesus! Foi a melhor prova de que as histórias não estavam relacionadas.
Lembre-se: o ateu que faz essa alegação é que tem o ônus da prova para apresentar. Ele precisa mostrar que as narrativas são paralelas e, além disso, que elas estão causalmente conectadas. Você não pode simplesmente aceitar as alegações dos ateus sem provas. Você tem que fazê-los PROVAR suas alegações com fontes e referências.
Interessante é que o símbolo da medicina, o bastão de Asclépio [Esculápio], com uma serpente enroscada nele, é um lembrete de que a ciência não se desenvolveu à parte da influência religiosa.

“Não faça aos outros…”
Muitos ateus afirmam que a regra de ouro é uma parte de praticamente todas as religiões, e que foi ensinado por muitos antes de Jesus nascer. Isso é falso, uma vez que a “regra de ouro” ensinada em outras religiões não é a mesma que a ensinada por Jesus. Aqui está o que Jesus disse:

Assim, em tudo, façam aos outros o que você gostaria que fizessem a você. Nisto se resume a Lei e os Profetas. (Mt. 7,12)

Em comparação, aqui está a “regra de ouro” dada por Confúcio:

Tsze-kung perguntou, dizendo: “Existe uma palavra que pode servir como uma regra de conduta para a vida inteira?” O Mestre disse: “A reciprocidade não é tal palavra? O que você não deseja ser feito a si mesmo, não faça para os outros.” (Livro dos Analectos 15:24 )

Há uma enorme diferença entre os dois. Confúcio meramente expressou de forma negativa. Não faça o que você não gostaria que os outros fizessem a você. Além disso, Confúcio expressou a filosofia em termos de reciprocidade – esperando algo em troca. No entanto, Jesus disse:

“Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem esperar nada em troca, e sua recompensa será grande e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele mesmo é gentil com os ingratos e maus. (Lc. 6,35)

Além disso, Jesus expressou a regra no positivo, o que é bem diferente. Jesus reconheceu o problema com a “regra de ouro” que prevalecia na época. Não fazer o mal não é o mesmo que fazer o bem para todos. Depois de dar a regra de ouro em seu sermão no Monte das Oliveiras, Jesus fez a seguinte declaração:

“Se amais os que vos amam, que mérito há nisso? Mesmo os pecadores amam aqueles que os amam. (Lc. 6,32)

A regra de ouro verdadeira requer a amar a todos , mesmo aqueles que vos caluniam ou usam-lhe para seu próprio ganho. É possível amar todos? Se você tentar fazê-lo por seu próprio poder, você irá falhar. Mas pela ajuda de Deus, é possível.

“Perdoe seus inimigos”
A alegação aqui é a de que Jesus copiou Pitágoras. De novo, nenhuma fonte para provar isso. E outra, Deus falou através de Moisés em 1500 A.C. anos antes, é um principio doutrinário do judaísmo que o cristianismo compartilha.

“Tolerância, virtude…”
S. Agostinho refutou este argumento, sugerindo que Platão tinha lido o profeta Jeremias e depois convenientemente incorporado os ensinamentos de Jeremias em seu próprio país. A questão, no entanto, é clara: desde os anos 400 d.C., céticos e inimigos da cruz já estavam lançando dardos inflamados do alegado plágio, tanto a Cristo e Seus seguidores.

“Amem-se…”
De novo, sem referência alguma para análise. De toda forma, não há nem comparação aqui. Enquanto outros pensadores falavam de ‘verdade’ e outros ensinos éticos, Jesus afirmou claramente algo muito maior: Ele É a verdade, justiça e amor. Ele personificou tudo isso, enquanto outros falaram disso. Cristo tem uma base superior de verdade. Jesus, como Sócrates, frequentemente fazia para que seus ouvintes se examinassem, mas sua base para saber a verdade sobre os seres humanos e Deus estava enraizada no fato de que ele era o Deus onisciente. Ele disse de si mesmo, ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida.’ Ele era, no seu próprio ser, a fonte da qual toda a verdade, finalmente, fluiu. Da mesma forma, como Deus, ele era o Deus absoluto pelo qual toda outra bondade é medida. Uma vez pediu a um jovem para examinar suas palavras, dizendo: ‘ por que você me chama bom? Ninguém é bom, exceto Deus.’ Jesus era a verdade e o bem que Sócrates, Platão e Aristóteles queriam entender.

“O amor cura o ódio”
Os ateístas são extremamente simplistas. O ‘amai os vossos inimigos’ não se originou com Jesus mas, nem Jesus nem seus discípulos alegaram estar ensinando uma nova moral. Eles afirmaram ensinar uma nova vida, um renascimento e um poder de realmente viver estas palavras. Observe as 3 coisas:

1- Uma coisa a dizer estas coisas, outra coisa é vivê-las…. Observe que nem Buda, nem Krishna, nem Confúcio deram suas vidas por sua vontade, orando para o perdão das pessoas crucificando-los. Assim, o seu ‘Amai os vossos inimigos’ só vai até um ponto. 🙂

2 – Observe também que ideias como ‘amai os vossos inimigos’, ‘misericórdia/perdão’ e ‘a expectativa de perseguição e provas’ são todas ideias periféricas com estes líderes espirituais. Elas não são o foco. Com Cristo, estas coisas estão constantemente no centro, como se a verdadeira vida e significado está envolta nas próprias coisas. Na verdade, o que separa as ovelhas dos cabritos no final, para Jesus, não são aqueles que alcançaram algum estado perfeito de mente ou deixaram tudo o que significa ser humano e os que não fizeram mas o que os separa é saber se responderam ou não às necessidades óbvias ao seu redor.

3 – Podemos todos concordar com a regra de ouro e até mesmo amar os nossos inimigos se nos sentarmos e realmente pensar sobre isso. As diferenças reais aparecem quando as coisas ficam difíceis. De onde você tira o poder de perdoar quando um de seus entes queridos é assassinado? Ou de onde você tira a vontade de ficar com as pessoas atingidas com uma praga quando até mesmo as suas famílias lhe deixam, sabendo que provavelmente isso irá matá-lo? No entanto, isto é exatamente o que a Igreja primitiva fez, e que a Igreja continua a fazer todo o mundo. Embora eu tenho certeza que você pode pensar em algumas exceções, é um fato consistente que o cristianismo se colocou no meio e prosperou sob a perseguição e desastres naturais.

“Aparência de branco, blá, blá, blá…”
Jesus era semita, há várias nuances. Davi era relatado como ruivo. A questão é que é natural cada povo retratar a Cristo com suas características. Os etíopes o retratam como negro, os japoneses como japonês, os chineses como chinês, os sírios como sírio, os gregos como grego e assim por diante.

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