👤 Você perguntou uma coisa importante:
“Se Deus é todo-poderoso, por que Ele precisa de um sacrifício de sangue pra perdoar pecados? Ele não poderia simplesmente perdoar?”
Essa dúvida é legítima — e profunda. E a resposta começa com outra pergunta: o que é perdão verdadeiro?
Porque pensa comigo: se um juiz solta um criminoso perigoso dizendo “tá perdoado”, a gente não chamaria isso de amor — a gente chamaria de injustiça.
Então o problema não é se Deus pode perdoar. Ele pode. Mas a pergunta certa é:
Como Deus pode perdoar sem abandonar a justiça?
É aí que entra a cruz. Na cruz, Deus está dizendo:
“Eu levo o pecado tão a sério que ele precisa ser tratado…
Mas eu amo tanto vocês, que eu mesmo vou pagar o preço.”
👤 “Mas quem criou esse sistema? Foi o próprio Deus!”
Sim. Mas não é como se Deus tivesse inventado uma regra aleatória e depois precisasse seguir o próprio jogo. O que acontece é que a justiça faz parte do caráter de Deus. Não é uma regra externa — é quem Ele é.
E se Deus é justo, então o mal não pode simplesmente ser ignorado.
👤 “Então Deus nos criou com uma regra que não conseguimos cumprir e depois sacrificou o próprio Filho?”
Não é bem isso. Deus nos criou livres. O problema não foi a regra, foi o uso errado da nossa liberdade.
E em vez de nos abandonar, Deus entrou na história, sofreu, e se entregou por nós.
Isso não é crueldade — é amor radical.
👤 “Mas Deus já perdoou antes sem sacrifício… Davi, Nínive…”
Perfeito. Mas o que o Novo Testamento mostra é que esses perdões apontavam pra cruz.
Deus já estava perdoando com base no sacrifício que viria.
É como se Ele estivesse dizendo: “Eu vou cobrir isso agora, porque Eu sei que lá na frente, Eu mesmo vou pagar.”
👤 “Se Jesus pagou pelos pecados, por que tem gente indo pro inferno?”
Porque perdão não é imposto. É oferecido.
Você pode ganhar um presente, mas precisa estender a mão e aceitar.
Deus oferece perdão de graça — mas não força ninguém a recebê-lo.
👤 “Isso parece vingança, não perdão!”
Mas olha bem: não foi outra pessoa punida por Deus.
Foi o próprio Deus, na pessoa de Jesus, que se entregou por nós.
Isso não é vingança. Isso é substituição amorosa. É o Juiz descendo do trono, tirando o manto, e indo pro lugar do réu.
👤 “Não parece coisa de culturas antigas, com sacrifícios?”
Sim, a ideia de sacrifício já existia.
Mas o cristianismo vira isso de cabeça pra baixo:
Nas religiões antigas, o ser humano sacrificava pra agradar os deuses.
No cristianismo, é o próprio Deus que se sacrifica por nós.
🎯 Em resumo:
A cruz não é um sinal de vingança, mas de amor.
Deus levou o pecado a sério e nos amou o bastante pra resolver isso com o próprio sangue.
Justiça e misericórdia se encontram ali.
E isso é algo que nenhuma religião, nenhuma filosofia, jamais imaginou antes.
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