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REFUTANDO ANTONIO MIRANDA: A FARSA DOS PERSONAGENS EVANGÉLICOS

Mais uma vez o palpiteiro do Antonio Miranda, que adora iludir os incaultos, vem com mais essa pseudagem. Nenhum estudioso leva esses vídeos do Miranda à sério.

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Para oferecer uma refutação acadêmica ponto por ponto ao vídeo de Antônio Miranda, “A Farsa dos Personagens Evangélicos”, é importante examinar suas afirmações dentro do contexto histórico, literário e teológico, utilizando fontes acadêmicas confiáveis e uma análise crítica dos textos do Novo Testamento. Vamos abordar cada argumento apresentado no vídeo e fornecer uma resposta detalhada.

1. Alegação: Personagem José, pai de Jesus, é inventado

Miranda afirma que José, pai de Jesus, foi inventado, apontando que ele não aparece no Evangelho de Marcos, o que ele usa para questionar sua historicidade.

Refutação:

A ausência de José em Marcos não é suficiente para concluir que ele foi inventado. A crítica textual reconhece que os Evangelhos têm diferentes enfoques e prioridades. Marcos, sendo o evangelho mais curto, concentra-se mais na obra de Jesus e não na sua genealogia ou contexto familiar. Mateus e Lucas, por outro lado, enfatizam o nascimento e a infância de Jesus, onde José aparece em um papel fundamental. Além disso, a genealogia de José no Evangelho de Mateus (1:16) não é uma cópia direta da narrativa de José do Egito, apesar das similaridades nominais. A crítica acadêmica tradicional vê essa genealogia como uma tentativa de conectar Jesus à linhagem davídica, em vez de um plágio narrativo.

Fontes acadêmicas, como Raymond Brown em seu livro The Birth of the Messiah, destacam que os diferentes contextos dos Evangelhos explicam variações nas narrativas, sem implicar invenção ou falsificação.

2. Alegação: Maria, mãe de Jesus, é uma personagem fictícia

Miranda alega que Maria é inventada por não ser mencionada em outros escritos do Novo Testamento, como as epístolas de Paulo.

Refutação:

O argumento de silêncio (ou seja, “não é mencionada, logo não existiu”) é frágil. O fato de Maria não ser mencionada diretamente nas epístolas de Paulo não invalida sua existência. Paulo não escreveu biografias, mas cartas doutrinárias e pastorais focadas em questões específicas das comunidades cristãs. Além disso, o conceito de Maria como uma figura central só se desenvolve teologicamente com o tempo, o que é comum na evolução das tradições religiosas.

Estudos, como os de John P. Meier em A Marginal Jew, demonstram que Maria desempenhou um papel importante no desenvolvimento posterior da tradição cristã, embora o foco inicial estivesse em Jesus, e não em sua mãe.

Contexto das obras de Policarpo, Inácio e Clemente

É essencial entender o propósito e o contexto das obras desses primeiros autores cristãos:

  • Inácio de Antioquia (c. 35–110 d.C.): Suas cartas foram escritas enquanto ele estava sendo levado a Roma para o martírio. Suas preocupações estavam voltadas para encorajar as igrejas a se manterem fiéis, a combater heresias emergentes, como o docetismo, e a defender a unidade e a hierarquia da Igreja. A ausência de menções diretas a Maria não é surpreendente, uma vez que seus textos focam principalmente na natureza divina e humana de Cristo, na Eucaristia e na obediência à autoridade episcopal. A ênfase estava em temas cristológicos e eclesiológicos, não em personagens históricos como Maria.

  • Policarpo de Esmirna (c. 69–155 d.C.): Policarpo, que foi discípulo de João e líder da igreja em Esmirna, também escreveu em um contexto de exortação à fé e à moral cristã. Sua carta aos Filipenses, por exemplo, trata de encorajamentos para a vida virtuosa e a firmeza na fé. Policarpo, assim como Inácio, não estava escrevendo uma narrativa histórica ou um evangelho, mas sim uma carta pastoral com objetivos teológicos específicos.

  • Clemente de Roma (c. 35–99 d.C.): Sua epístola conhecida como 1 Clemente foi escrita para resolver divisões na igreja de Corinto e enfatiza a necessidade de ordem e obediência à liderança eclesiástica. Assim como os outros escritores, Clemente está lidando com questões práticas e teológicas nas igrejas e não está recontando narrativas evangélicas ou dando detalhes biográficos sobre figuras específicas do Novo Testamento, como Maria.

2. O silêncio não implica invenção tardia

A ausência de menção direta a Maria nesses escritos não significa que ela não existia ou que sua importância foi inventada posteriormente. O silêncio em relação a certas figuras não implica sua inexistência ou irrelevância, mas apenas que essas figuras não eram o foco das discussões teológicas ou pastorais específicas desses autores.

Exemplos de figuras não mencionadas:

  • Pedro e João: Em muitas cartas de autores cristãos primitivos, figuras centrais como Pedro e João também não são mencionadas diretamente. Isso não significa que Pedro ou João fossem figuras inventadas ou que sua importância no cristianismo primitivo fosse irrelevante. Simplesmente, as cartas não pretendiam oferecer uma narrativa completa sobre todos os personagens do Novo Testamento.

3. O desenvolvimento do culto mariano

O fato de Maria não ser amplamente mencionada em documentos do primeiro século não significa que sua importância tenha surgido apenas no século II ou III. O desenvolvimento do culto a Maria como figura central de devoção foi gradual, refletindo uma compreensão crescente de seu papel teológico na história da salvação. No entanto, isso não implica que ela tenha sido uma invenção tardia.

  • Tradição oral e devoção local: No cristianismo primitivo, havia uma forte ênfase na tradição oral, e muitas tradições sobre Maria poderiam ter sido transmitidas e preservadas sem que fossem incluídas explicitamente nas primeiras cartas e textos doutrinários. Além disso, a devoção a Maria se desenvolveu mais plenamente à medida que os cristãos refletiam sobre o papel dela como “Theotokos” (Mãe de Deus) nos debates cristológicos dos séculos posteriores.

4. Testemunhos indiretos sobre Maria

Embora Inácio, Policarpo e Clemente não mencionem Maria diretamente, isso não significa que sua presença na tradição cristã primitiva estivesse ausente. Os Evangelhos, que são anteriores às cartas desses autores, já apresentam Maria de forma clara como a mãe de Jesus, especialmente em Mateus e Lucas, que foram aceitos pelos cristãos do primeiro século.

  • Paulo em Gálatas 4:4: O apóstolo Paulo, escrevendo em meados do primeiro século, menciona que Jesus “nasceu de mulher” em Gálatas 4:4, o que é uma referência implícita à maternidade de Maria. Embora Paulo não cite o nome de Maria diretamente, sua ênfase no nascimento de Jesus através de uma mulher já estava presente na teologia cristã primitiva.

  • Evangelhos de Mateus e Lucas: Esses evangelhos, que datam do final do primeiro século, incluem narrativas detalhadas sobre Maria e seu papel na vida de Jesus. Como os primeiros cristãos aceitam esses evangelhos como autênticos, Maria já tinha uma presença importante nas tradições cristãs, muito antes do desenvolvimento do culto a Maria nos séculos seguintes.

3. Alegação: João Batista, Judas Iscariotes, e outros personagens são fictícios

Miranda afirma que personagens como João Batista e Judas Iscariotes só aparecem nos Evangelhos e em Atos, sugerindo que eles foram criados para fortalecer a narrativa.

Refutação:

João Batista é uma figura histórica amplamente atestada. Flávio Josefo, o historiador judeu do primeiro século, menciona João Batista em Antiguidades Judaicas (18.5.2), onde ele descreve João como um pregador influente. Isso reforça que João não foi inventado pelos escritores dos Evangelhos, mas era uma figura real e influente na Judeia do primeiro século. Da mesma forma, a ausência de Judas Iscariotes em escritos anteriores não é suficiente para desconsiderá-lo. A tradição oral desempenhou um papel significativo na transmissão das histórias sobre Jesus, e Judas é parte integral dessa tradição.

4. Alegação: O sumo sacerdote e outros personagens importantes são invenções posteriores

Miranda questiona a historicidade de personagens como o sumo sacerdote e outros envolvidos na condenação de Jesus, argumentando que eles só aparecem nos Evangelhos posteriores.

Refutação:

O sumo sacerdote Caifás, que teve um papel central no julgamento de Jesus, é uma figura histórica mencionada por Josefo em Antiguidades Judaicas (18.4.2). Além disso, registros arqueológicos confirmam a existência de Caifás, incluindo o ossuário que leva seu nome, descoberto em Jerusalém. A menção tardia desses personagens em alguns Evangelhos pode ser explicada pela evolução narrativa e teológica que os Evangelistas usaram ao longo do tempo, sem que isso indique uma fabricação dos personagens.

5. Alegação: Pilatos é retratado de forma inverossímil nos Evangelhos

Miranda argumenta que Pilatos, um conhecido tirano, é retratado de maneira diferente nos Evangelhos, sugerindo que isso é uma invenção.

Refutação:

Embora Pilatos seja descrito como um tirano em outras fontes, como em Josefo e Fílon de Alexandria, a apresentação nos Evangelhos de um Pilatos relutante em condenar Jesus pode ser vista como um recurso teológico. Os escritores dos Evangelhos podem ter enfatizado a responsabilidade das autoridades judaicas, enquanto suavizaram o papel de Pilatos para reforçar a narrativa cristológica de que a morte de Jesus foi um sacrifício. Isso não significa que Pilatos foi inventado, mas que a sua caracterização reflete diferentes tradições e objetivos teológicos dos Evangelistas.

6. Alegação: A diferença nas genealogias de Jesus prova que ele é uma invenção

Miranda usa as diferenças entre as genealogias de Jesus em Mateus e Lucas para afirmar que ele é uma invenção.

Refutação:

As discrepâncias nas genealogias de Jesus são amplamente discutidas na literatura acadêmica. A genealogia em Mateus segue a linhagem legal através de José, enquanto Lucas apresenta uma linhagem biológica ou adotiva. Estudos sugerem que as genealogias servem a propósitos diferentes: Mateus enfatiza a realeza e o cumprimento das promessas a Davi, enquanto Lucas destaca a humanidade universal de Jesus. Nenhuma dessas diferenças implica que Jesus seja uma figura fictícia, mas sim que os Evangelistas tinham diferentes públicos e objetivos teológicos em mente.

Conclusão

A análise acadêmica das fontes históricas, críticas textuais e contextos literários revela que as alegações de Antônio Miranda no vídeo são mal fundamentadas. O Novo Testamento, embora tenha variações narrativas, é uma coleção de documentos com bases históricas sólidas, sustentadas por registros arqueológicos e fontes externas como Josefo e outros historiadores antigos. A diversidade nos Evangelhos não indica invenção, mas sim a complexidade das tradições orais e escritas que compuseram o cristianismo primitivo.

Para refutar com rigor acadêmico as afirmações feitas no vídeo de Antônio Miranda, vamos abordar ponto por ponto as inconsistências e falácias presentes em suas alegações.

1. “Os personagens mais importantes dos evangelhos nem sequer são citados pelos cristãos do primeiro século”

Essa afirmação é falaciosa por várias razões:

  • Fontes do primeiro século: Embora personagens como José, Maria e outros não sejam extensivamente discutidos em todas as obras extrabíblicas do primeiro século, isso não significa que eles foram inventados posteriormente. Os Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) foram escritos por volta do final do primeiro século, com Marcos datando de cerca de 60-70 d.C., Mateus e Lucas pouco depois. Esses textos já circulavam entre as primeiras comunidades cristãs, e os personagens neles contidos foram aceitos como parte da tradição cristã. A ausência de menção em fontes como Inácio de Antioquia ou Clemente de Roma não implica que os personagens foram inventados posteriormente, mas sim que essas obras focavam em outras questões teológicas e pastorais, não em recontar narrativas evangélicas.
  • Josefo e Pilatos: Flávio Josefo, historiador judeu do século I, menciona Pôncio Pilatos em Antiguidades Judaicas (Livro 18), corroborando sua existência histórica. Além disso, o Testimonium Flavianum, apesar de interpolado, refere-se a Jesus. Isso desmonta a ideia de que Pilatos seria um personagem mitológico e que Jesus teria sido “fabricado”.

2. “Isso só é possível caso eles fossem inventados depois, provavelmente no século II em diante”

A crítica textual e histórica não apoia essa ideia. Há evidências suficientes que demonstram que os Evangelhos circulavam entre as primeiras comunidades cristãs já no final do primeiro século. Fragmentos do Evangelho de João foram encontrados datando de cerca de 125 d.C. (Papiro P52), indicando que esse evangelho já existia bem antes dessa data.

  • Autores do primeiro século: Inácio de Antioquia (cerca de 110 d.C.) faz menção a temas presentes nos Evangelhos, como a encarnação de Cristo, a sua crucificação e ressurreição. Isso indica que as histórias centrais sobre Jesus, incluindo seu julgamento e crucificação sob Pilatos, já eram amplamente aceitas entre os cristãos do primeiro século.

3. “Pilatos: mudança de personalidade entre a cruel figura histórica e o piedoso personagem fictício”

Essa é uma distorção da realidade histórica:

  • Pilatos histórico: Flávio Josefo descreve Pilatos como um governador duro, o que não é negado pelos Evangelhos. De fato, os textos bíblicos não retratam Pilatos como piedoso, mas como um político hesitante que cedeu à pressão dos líderes judeus e da multidão. A hesitação de Pilatos nos Evangelhos não é uma contradição com sua dureza; ele estava mais preocupado com a manutenção da ordem e com sua posição política do que com a justiça. Portanto, Pilatos, longe de ser apresentado como “piedoso”, é mostrado como um político pragmático.
  • História interpretada teologicamente: Nos Evangelhos, Pilatos representa a ambiguidade moral do poder romano frente à inocência de Jesus. Essa complexidade não diminui o caráter cruel de Pilatos, mas enfatiza como ele foi utilizado dentro da narrativa cristã para refletir a justiça divina em contraste com a corrupção humana.

4. “As histórias dos evangelhos não são citadas nas obras do primeiro século”

Isso é factualmente incorreto:

  • As epístolas paulinas: Paulo escreveu entre 50-60 d.C., e suas cartas contêm vários elementos centrais da narrativa de Jesus, como sua crucificação, morte e ressurreição (1 Coríntios 15:3-4). Paulo faz referência explícita à tradição recebida sobre Jesus, o que contradiz a alegação de que “as histórias dos Evangelhos” não existiam ou não eram conhecidas. O fato de Paulo não detalhar cada elemento narrativo dos Evangelhos em suas cartas não significa que ele desconhecesse esses fatos, mas sim que suas cartas tinham propósitos pastorais e teológicos.
  • Pápias de Hierápolis: Um dos primeiros pais da Igreja, no início do século II, menciona os Evangelhos, indicando que as histórias neles contidas já eram amplamente aceitas como parte da tradição cristã. Ele descreve como Marcos foi o intérprete de Pedro e escreveu com base nos testemunhos oculares.

5. “Narrativas de Jesus não aparecem nos próprios evangelhos irmãos”

Essa afirmação é uma confusão entre a variação de estilo literário e suposta contradição. Os Evangelhos apresentam narrativas que refletem diferentes ênfases teológicas, audiências e tradições orais, mas não há evidências sérias de que as variações entre os Evangelhos sejam produto de invenção.

  • Genealogias de Mateus e Lucas: Embora apresentem diferenças, essas genealogias são explicadas por diferentes tradições. Mateus, por exemplo, foca na linhagem real de Jesus (descendente de Davi, através de José), enquanto Lucas parece focar na linhagem biológica. Essas diferenças são explicáveis dentro do contexto cultural e literário da época e não indicam uma “fabricação” de Jesus.

6. Conclusão: Fabricando mitos ou base histórica sólida?

As alegações de Antônio Miranda são construídas com base em distorções seletivas de evidências históricas e na má interpretação da crítica textual. A ausência de menção de certos personagens em fontes extrabíblicas não implica que esses personagens sejam fictícios. A literatura do primeiro século, incluindo as epístolas paulinas e os escritos de pais da Igreja, confirma a existência de Jesus e a aceitação de suas histórias pelos cristãos primitivos. O Pilatos dos Evangelhos não é uma figura fictícia, mas uma versão teologicamente interpretada de um governador romano real, cuja existência é confirmada por fontes não cristãs.

Em suma, os Evangelhos e as tradições cristãs têm uma base histórica sólida e suas variações refletem a diversidade de fontes e perspectivas, não a invenção mitológica de personagens ou eventos.

Aqui estão algumas fontes acadêmicas que podem ser usadas para refutar as alegações feitas por Antônio Miranda:

  1. Bauckham, Richard. Jesus and the Eyewitnesses: The Gospels as Eyewitness Testimony. Eerdmans, 2006.
    • Bauckham argumenta que os evangelhos são baseados em testemunhos oculares, refutando a ideia de que os personagens, incluindo José e Maria, foram inventados.
  2. Keener, Craig S.. The Historical Jesus of the Gospels. Eerdmans, 2009.
    • Keener oferece uma análise detalhada sobre a autenticidade dos Evangelhos e os dados históricos sobre Jesus e outras figuras mencionadas nos textos.
  3. Hengel, Martin. The Four Gospels and the One Gospel of Jesus Christ: An Investigation of the Collection and Origin of the Canonical Gospels. SCM Press, 2000.
    • Hengel examina as origens dos Evangelhos canônicos, ajudando a refutar a ideia de que personagens como João Batista e outros foram inventados.
  4. Ehrman, Bart D.. The New Testament: A Historical Introduction to the Early Christian Writings. Oxford University Press, 2000.
    • Embora Ehrman não compartilhe da visão tradicional, ele reconhece que as figuras dos Evangelhos têm raízes históricas e são mencionadas em várias tradições.
  5. Josephus, Flavius. The Antiquities of the Jews. Tradução por William Whiston, 1737.
    • O historiador judeu Josefo menciona figuras como Pôncio Pilatos e Herodes, contradizendo a afirmação de Miranda de que essas figuras são fictícias.
  6. Witherington III, Ben. The Acts of the Apostles: A Socio-Rhetorical Commentary. Eerdmans, 1998.
    • Witherington oferece uma análise detalhada de Atos, refutando a ideia de que este texto é tardio e inventa personagens.
  7. Green, Joel B., The Gospel of Luke. Eerdmans, 1997.
    • Green explora a historicidade do Evangelho de Lucas, inclusive dos personagens mencionados por Miranda como fictícios.
  8. Stanton, Graham N.. The Gospels and Jesus. Oxford University Press, 2002.
    • Stanton refuta alegações sobre a natureza fictícia dos personagens dos Evangelhos, analisando as fontes disponíveis para os primeiros cristãos.

Essas fontes são fundamentais para a compreensão histórica e textual dos Evangelhos e para refutar a alegação de que os personagens são invenções literárias.

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