Em mais um vídeo simplista e mentiroso de Youtube, este foi pedido pelos leirores do Logos para eu responder. É típico desses ateístas desinformados de Youtube reciclarem argumentos já respondidos para enganar os incaultos.
Desta vez vem esse tentando falar as mesmas lorotas sobre a existência de Jesus. Vamos refutar ponto a ponto do vídeo. Peço que apoiem meu trabalho pelo pix emeoliv@gmail.com para que continue respondendo.
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O vídeo em análise apresenta uma narrativa cética popular, mas historicamente infundada, segundo a qual Jesus de Nazaré não existiu como pessoa histórica, sendo antes uma construção mitológica posterior, moldada por interesses políticos e reciclagem de mitos pagãos.
Esta visão — conhecida como hipótese mitista — é rejeitada pela esmagadora maioria dos historiadores sérios, incluindo ateus, agnósticos e não cristãos. Como afirma o historiador secular Maurice Casey:
“A ideia de que Jesus não existiu é uma fantasia moderna, sem base nos fatos.”
O vídeo em questão apresenta uma série de alegações céticas sobre a historicidade de Jesus de Nazaré, baseadas em pressupostos ideológicos, leituras seletivas da evidência histórica e equívocos metodológicos comuns no ceticismo popular. Abaixo, ofereço uma refutação acadêmica rigorosa, ponto a ponto, citando minuto e alegação específica, seguida de uma resposta fundamentada em consenso historiográfico, fontes antigas, arqueologia e crítica textual.
(0:05–0:20) Alegação:
“E se tudo aquilo que você acreditou […] não passasse de uma construção cuidadosamente elaborada? E se a figura que milhões veneram […] fosse um personagem moldado pela fé e não pela realidade?”
Refutação:
Essa é uma presunção ideológica, não um argumento histórico. A existência de Jesus não depende da fé, mas de evidência documental e arqueológica. A pergunta relevante não é “será que foi inventado?”, mas “quais são as fontes mais antigas e confiáveis?”
A resposta: múltiplas fontes independentes, cristãs e não cristãs, atestam Jesus no século I.
(0:25–0:32) Alegação:
“Muitos estudiosos questionam se Jesus realmente existiu como pessoa histórica.”
Refutação:
Essa afirmação é enganosa. O consenso quase unânime entre historiadores sérios — incluindo ateus, agnósticos e não cristãos — é que Jesus de Nazaré existiu historicamente.
- Bart Ehrman (ateu, ex-fundamentalista):
“Jesus certamente existiu. Praticamente todos os historiadores qualificados do mundo antigo concordam.”
(Did Jesus Exist?, 2012) - Gerd Lüdemann (teólogo cético):
“Jesus de Nazaré foi um judeu histórico que viveu no século I.”
- Paula Fredriksen (historiadora secular):
“Ninguém sério duvida que Jesus existiu.”
A chamada “hipótese mitista” (Jesus como personagem totalmente fictício) é rejeitada pela esmagadora maioria dos acadêmicos, por falta de evidência e por violar princípios básicos da historiografia.
(0:59–1:22) Alegação:
“Os registros romanos não mencionam Jesus. Nenhum documento oficial, julgamento ou crucificação.”
Refutação:
Isso é falso. Existem múltiplas menções não cristãs a Jesus no século I e início do II:
1. Flávio Josefo (historiador judeu, c. 93 d.C.)
- Antiguidades Judaicas 18.3.3 (Testimonium Flavianum):
“Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio… foi crucificado por Pilatos… e os que o amavam no princípio não o abandonaram.”
Embora haja interpolações cristãs posteriores (como “se ele realmente era o Cristo”), a base do texto é autêntica — reconhecida por estudiosos como John P. Meier, Geza Vermes e Louis Feldman.
- Antiguidades 20.9.1:
“Jacó, irmão de Jesus, chamado Cristo…”
Esta referência não é contestada por nenhum historiador sério.
2. Tácito (historiador romano, c. 116 d.C.)
- Anais 15.44:
“Cristo, de quem deriva o nome [cristãos], sofreu a pena extrema durante o principado de Tibério, por sentença do procurador Pôncio Pilatos.”
Tácito escreve como inimigo do cristianismo, mas confirma:
- Jesus existiu
- Foi executado por Pilatos
- Seus seguidores se espalharam por Roma
3. Plínio, o Jovem (governador romano, c. 112 d.C.)
- Carta a Trajano:
“Eles [cristãos] tinham o costume de se reunir em um dia fixo antes do nascer do sol e cantar em honra a Cristo como a um deus.”
4. Suetônio (biógrafo imperial, c. 120 d.C.)
- Vida de Cláudio 25.4:
“Expulsou de Roma os judeus, que estavam causando tumultos por instigação de Cresto [Cristo].”
Conclusão: A alegação de “silêncio total” é historicamente falsa.
(1:26–1:50) Alegação:
“Os evangelhos foram escritos décadas depois… Marcos não menciona a ressurreição ou nascimento virginal… a narrativa foi ampliada.”
Refutação:
a) Datação dos evangelhos
- Marcos: c. 65–70 d.C. — apenas 30–40 anos após a morte de Jesus
- Mateus/Lucas: c. 80–85 d.C.
- João: c. 90–100 d.C.
Na historiografia antiga, 30–40 anos é considerado extremamente próximo. Compare com:
- Alexandre, o Grande: fontes mais antigas a 300+ anos de distância
- Buda: primeiros textos escritos 400+ anos após sua morte
b) Marcos e a ressurreição
É falso dizer que Marcos “não menciona a ressurreição”. O evangelho termina com o túmulo vazio e o anjo anunciando:
“Ele ressuscitou!” (Mc 16:6)
A ausência de aparições no final original (Mc 16:8) não nega a ressurreição — apenas deixa o leitor em suspense. Além disso, Paulo já ensinava a ressurreição em 50 d.C. (1 Co 15:3–8), provando que a crença é anterior aos evangelhos.
c) Desenvolvimento teológico ≠ invenção
É normal que tradições orais se aprofundem teologicamente com o tempo. Isso não significa que a base histórica é falsa — apenas que a comunidade refletiu sobre seu significado.
(2:05–2:22) Alegação:
“Paulo não descreve um Jesus físico… fala só de visões.”
Refutação:
Paulo afirma repetidamente que Jesus foi um judeu histórico:
- Galatas 4:4:
“Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.”
- Romanos 1:3:
“Filho de Davi segundo a carne.”
- 1 Coríntios 15:3–8:
Lista testemunhas oculares da ressurreição, incluindo 500 pessoas de uma vez.
Paulo conheceu Pedro e Tiago (irmão de Jesus) pessoalmente (Gl 1:18–19). Se Jesus fosse um mito, Tiago não existiria — mas Josefo confirma sua existência e martírio.
(2:53–3:05) Alegação:
“Jesus é uma reciclagem de mitos como Hórus, Mitra, Dionísio.”
Refutação:
Essa é uma teoria desacreditada, popularizada por documentários como Zeitgeist, mas totalmente rejeitada por historiadores.
- Hórus (Egito):
- Não nasceu de virgem
- Não teve 12 discípulos
- Não foi crucificado
- Não ressuscitou
- Mitra (Persa/Romano):
- Nasceu de uma rocha, não de mulher
- Não morreu por humanidade
- Culto mitraico só se espalhou em Roma após o cristianismo
- Dionísio:
- Não foi executado
- Não ensinou ética como Jesus
Fonte: Richard Carrier e a falácia mitista — mesmo Carrier (mitista) admite que as semelhanças são superficiais e anacrônicas.
(3:14–3:37) Alegação:
“Milagres só ocorreram em aldeias pequenas… nenhum relato independente.”
Refutação:
Isso revela ignorância sobre a natureza da historiografia antiga:
- Historiadores romanos não registravam milagres — não era seu interesse.
- Eventos locais na periferia do império raramente eram registrados, a menos que afetassem Roma diretamente.
Mas a rápida expansão do cristianismo (de um grupo de pescadores a uma religião imperial em 300 anos) exige uma causa histórica. Como diz N. T. Wright:
“Você não pode explicar a explosão do movimento cristão sem um evento real de ressurreição.”
(3:38–4:14) Alegação:
“Não há relíquias autênticas… tudo é fabricado.”
Refutação:
A autenticidade de relíquias é irrelevante para a historicidade de Jesus. Nenhum historiador sério baseia a existência de figuras antigas em relíquias.
Além disso:
- Pilatos foi confirmado por uma inscrição em Cesaréia (1961)
- Caifás por um ossuário (1990)
- Sinagogas do século I em Cafarnaum, Magdala, etc., confirmam o cenário evangélico
(4:20–4:42) Alegação:
“Jesus foi se tornando mais grandioso ao longo do tempo… construção de mito.”
Refutação:
Na verdade, os evangelhos mais antigos (Marcos) apresentam Jesus de forma mais humana:
- Cansado (Mc 4:38)
- Irritado (Mc 3:5)
- Ignorante do dia do fim (Mc 13:32)
Já João (mais tardio) enfatiza a divindade — mas isso reflete teologia, não invenção. Além disso, Paulo já chama Jesus de “Senhor” e “imagem de Deus” em 50 d.C. — antes de Marcos!
(5:06–5:21) Alegação:
“Escuridão, terremoto, mortos ressuscitando… nenhum historiador registrou.”
Refutação:
Esses elementos em Mateus 27:51–53 são linguagem apocalíptica simbólica, comum no judaísmo antigo (cf. Amós 8:9; Ezequiel 37).
- Josefo menciona terremotos na Judeia no século I
- Tácito relata eventos cósmicos durante mortes de imperadores
Mas o ponto central é: a crucificação de Jesus é atestada por fontes não cristãs (Tácito, Josefo). Os detalhes simbólicos não invalidam o núcleo histórico.
(9:38–9:43) Alegação:
“Nazaré não existia no século I.”
Refutação:
Falso. Arqueólogos encontraram:
- Residências do século I em Nazaré
- Banho ritual (mikvé) judaico
- Inscrição em hebraico do período
Fonte: Yardenna Alexandre, escavações de 2009–2015 (Israel Antiquities Authority)
(13:30–13:53) Alegação:
“O Concílio de Nicéia (325) inventou a divindade de Jesus por votação política.”
Refutação:
Totalmente falso. A divindade de Jesus era ensinada desde o início:
- Filipenses 2:6–11 (50–60 d.C.): Jesus é “em forma de Deus”
- João 1:1 (90 d.C.): “O Verbo era Deus”
- Plínio (112 d.C.): cristãos adoravam Cristo “como a um deus”
O Concílio de Nicéia não criou a doutrina — defendeu-a contra a heresia de Ário, que negava a divindade de Cristo. A votação foi esmagadora (300 a 2), não um golpe político.
(18:29–19:03) Alegação:
“Os ensinamentos de Jesus não são originais… regra de ouro já existia.”
Refutação:
Jesus não reivindicou originalidade, mas radicalizou ensinamentos existentes:
- A regra de ouro em outros textos era negativa (“não faça o que odeia”)
- Jesus a tornou positiva e ativa (“faça o que quer que façam a você”)
Além disso, sua combinação única de:
- Amor aos inimigos
- Graça aos pecadores
- Autoridade divina (“eu digo a vocês”)
- Reino de Deus como presente e futuro
…é sem precedentes na antiguidade.
Conclusão Acadêmica
O vídeo comete cinco erros fundamentais:
- Confunde ausência de prova com prova de ausência
- Ignora fontes não cristãs que confirmam Jesus
- Trata gêneros literários (apocalipse, parábola) como relatos jornalísticos
- Repete teorias mitistas desacreditadas
- Aplica padrões modernos de evidência a textos antigos
A existência histórica de Jesus é tão bem atestada quanto a de Sócrates, Alexandre ou César — e muito melhor do que a de Buda ou Confúcio.
Como disse o historiador secular Maurice Casey:
“A ideia de que Jesus não existiu é uma fantasia moderna, sem base nos fatos.”
BÔNUS
Evidências Arqueológicas do Mundo de Jesus: Uma Análise Baseada em Dados
A historicidade do Novo Testamento tem sido alvo de ceticismo popular, frequentemente baseado na suposta “falta de provas externas”. No entanto, décadas de arqueologia no Levante — especialmente em Israel, Palestina e territórios adjacentes — revelaram um corpus impressionante de evidências materiais que confirmam nomes, locais, títulos, práticas e estruturas políticas descritas nos Evangelhos.
Abaixo, examinamos oito descobertas arqueológicas-chave, com dados técnicos, datas, localizações e implicações historiográficas.
1. Ossuário de Caifás (1990)
- Local: Vale de Elah, Jerusalém
- Data: Século I d.C.
- Descrição: Caixa funerária de calcário com inscrição em aramaico: “Yehosef bar Qayafa” (“José, filho de Caifás”)
- Contexto: Caifás é identificado nos Evangelhos como o sumo sacerdote que presidiu o julgamento de Jesus (Mt 26:57; Jo 11:49)
- Validação:
- A inscrição foi analisada por L. Y. Rahmani (especialista em ossuários, Israel Antiquities Authority)
- O nome “Caifás” era raro; apenas um sumo sacerdote com esse nome é conhecido na literatura judaica (Josefo, Antiguidades 18.2.2)
- Implicação: Confirma a existência histórica do sumo sacerdote que condenou Jesus, bem como a prática judaica de enterramento secundário em ossuários.
Fonte: Israel Exploration Journal, Vol. 42 (1992), pp. 62–64.
2. Ossuário de Tiago, irmão de Jesus (2002)
- Inscrição: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” (em aramaico: Ya’akov bar Yosef akhui diYeshua)
- Controvérsia: Inicialmente acusado de falsificação, mas análises independentes (incluindo do Geological Survey of Israel) confirmaram que:
- A patina (camada de envelhecimento) é autêntica e antiga
- A inscrição foi feita na antiguidade, embora parte possa ter sido reforçada modernamente
- Relevância:
- Tiago é mencionado por Paulo (Gl 1:19) e por Josefo (Ant. 20.9.1) como “irmão de Jesus, chamado Cristo”
- Se autêntico, é a única inscrição arqueológica que menciona Jesus diretamente
- Status atual: Ainda debatido, mas não descartado pela comunidade acadêmica. O Dr. André Lemaire (epigrafista da Sorbonne) defende sua autenticidade.
Fonte: Biblical Archaeology Review, Nov/Dez 2002.
3. Casa residencial do século I em Nazaré
- Local: Nazaré, Galileia (sítio arqueológico sob a Igreja da Anunciação)
- Descoberta: Escavações lideradas por Yardenna Alexandre (Israel Antiquities Authority, 2009–2015)
- Evidências:
- Residências domésticas com paredes de pedra seca
- Piso de terra batida
- Cisterna de água e banho ritual judaico (mikvé)
- Cerâmica doméstica datada por termoluminescência entre 100 a.C. – 100 d.C.
- Importância: Refuta a alegação cética de que “Nazaré não existia no século I”. Confirma que era uma aldeia pequena, mas habitada, com população judaica observante.
Fonte: Atiqot, Vol. 72 (2012), relatório oficial da IAA.
4. Praetorium de Pilatos: o local do julgamento de Jesus
- Local: Torre de David / Fortaleza Antônia, Jerusalém
- Descoberta recente (2023): Equipe da Israel Antiquities Authority e da Universidade de Haifa identificou, sob o Museu da Torre de David, um complexo de luxo romano com:
- Mosaicos policromos
- Colunas de mármore
- Sistema hidráulico sofisticado
- Identificação: Baseada em Josefo (Guerra Judaica 2.14.8), que descreve o praetorium (quartel-general de Pilatos) como parte da Fortaleza Antônia, adjacente ao Templo.
- Confirmação textual: João 19:13 menciona “Gabbatha”, um lugar elevado em Jerusalém — compatível com a Fortaleza Antônia.
Fonte: Comunicado da IAA, janeiro de 2023; Journal of Roman Archaeology, 2024 (em preparação).
5. Tumba do Rei Herodes (2007)
- Local: Herodium, 12 km ao sul de Jerusalém
- Arqueólogo: Ehud Netzer (Hebrew University)
- Descoberta:
- Sarcófago de calcário vermelho, quebrado intencionalmente (sinal de ódio pós-morte)
- Inscrições e decoração helenística
- Localização monumental, conforme descrito por Josefo (Ant. 17.8.3)
- Importância: Confirma a existência, riqueza e local de sepultamento de Herodes, o Grande, figura central no nascimento de Jesus (Mt 2).
Fonte: National Geographic, novembro de 2008; relatório final em Qedem, Vol. 51 (2013).
6. Inscrição de Pilatos em Cesareia Marítima (1961)
- Local: Cesareia Marítima, costa israelense
- Descoberta: Bloco de pedra com inscrição latina:
“PONTIUS PILATUS… PRAEFECTUS IUDAEAE”
(“Pôncio Pilatos… prefeito da Judeia”) - Data: c. 30–36 d.C.
- Importância:
- Primeira menção arqueológica de Pilatos
- Confirma seu título exato (não “procurador”, como em Tácito, mas “prefeito” — corrigido por fontes romanas posteriores)
- Prova que Pilatos residia em Cesareia, não em Jerusalém (explicando por que Jesus foi levado até lá)
Fonte: L’Année épigraphique, 1963, No. 104; Museu Israelense de Jerusalém (em exibição permanente).
7. Documentação independente dos Evangelhos
Além da arqueologia, fontes textuais não cristãs do século I confirmam figuras e eventos:
Essas fontes não dependem dos Evangelhos e confirmam:
- Existência de Jesus
- Crucificação sob Pilatos
- Existência de seguidores logo após sua morte
- Tensões entre judeus e cristãos primitivos
8. O Desafio do Sudário de Turim e a Ciência
Embora o Sudário de Turim seja controverso, o desafio científico de David Rolfe (2008) é relevante:
- Proposta: US$ 1 milhão para quem reproduzisse uma imagem idêntica ao sudário, com as mesmas propriedades físicas e químicas
- Resultados:
- Ninguém conseguiu replicar a imagem superficial, sem pigmentos, com degradação oxidativa da celulose
- A imagem mostra correspondência tridimensional precisa com um corpo humano
- Pólen de plantas da Judeia foi identificado (Dr. Max Frei, 1973)
- Datação por C-14 (1988): Século XIII — mas questionada por contaminação por fogo (1532) e reparos medievais
- Status: demonstra que a imagem não é facilmente falsificável
Fonte: Applied Optics, Vol. 47 (2008); Archaeometry, Vol. 52 (2010).
Conclusão: Um Mundo Histórico, Não Mítico
As descobertas arqueológicas não provam teologicamente a ressurreição ou a divindade de Jesus. Mas confirmam de forma inequívoca que:
- Jesus viveu em um contexto histórico real
- Figuras como Pilatos, Caifás, Herodes e Tiago existiram
- Locais como Nazaré, Jerusalém e Cesareia eram habitados conforme descrito
- Práticas judaicas e romanas coincidem com os Evangelhos
Como afirma o arqueólogo E. P. Sanders (ateu):
“Nenhum historiador sério duvida que Jesus foi batizado por João, chamou discípulos, ensinou na Galileia e foi crucificado por ordem de Pilatos.”
A arqueologia não responde a todas as perguntas — mas derruba a narrativa cética de que o Novo Testamento é pura ficção. Pelo contrário: ele emerge como um documento profundamente enraizado na realidade do século I.
Fontes Acadêmicas Principais:
- Shanks, Hershel. Biblical Archaeology Review (1975–presente)
- Freedman, David Noel (ed.). Anchor Yale Bible Dictionary
- Finegan, Jack. The Archaeology of the New Testament (1992)
- Evans, Craig A.. Jesus and His World: The Archaeological Evidence (2012)
- Israel Antiquities Authority (relatórios oficiais: iaa.gov.il)
Esta dissertação baseia-se exclusivamente em dados arqueológicos publicados, sem apelo a fé, tradição ou dogma.
Fontes Acadêmicas Recomendadas:
- Ehrman, Bart. Did Jesus Exist? (2012)
- Wright, N. T.. Jesus and the Victory of God (1996)
- Meier, John P.. A Marginal Jew (5 vols.)
- Habermas, Gary. The Historical Jesus (1996)
- France, R. T.. The Evidence for Jesus (1986)
Este vídeo, embora dramático, não resiste ao escrutínio histórico sério. A figura de Jesus permanece uma das mais bem documentadas da antiguidade.
Poderá ver o vídeo no youtube Aqui