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REFUTAÇÃO AO MATHEUS BENITES: Prova de que a Bíblia Não foi inspirada por Deus | Bart Ehrman

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Refutar academicamente as alegações de Bart Ehrman no vídeo mencionado requer abordar seus pontos principais com base em estudos acadêmicos confiáveis e interpretação teológica. A seguir, faço uma análise ponto a ponto com respostas baseadas em evidências e explicações teológicas:


1. “Mudanças nos manuscritos ao longo dos séculos tornam a Bíblia não confiável”

  • Resposta:
    Ehrman está correto ao afirmar que há variações nos manuscritos, mas a maioria delas é insignificante. Segundo Bruce Metzger, um dos principais estudiosos da crítica textual, mais de 99% das variações são ortográficas ou gramaticais e não afetam o sentido do texto. Os estudos modernos em crítica textual, como os de Daniel Wallace, demonstram que o Novo Testamento possui uma base textual extremamente sólida, com mais de 5.800 manuscritos gregos antigos disponíveis para análise.

Argumento apresentado no vídeo: O texto do Novo Testamento foi significativamente modificado pelos copistas ao longo dos anos, e essas mudanças afetam as conclusões teológicas.

Refutação:

  1. Transmissão textual confiável:
    Embora existam variantes textuais nos manuscritos do Novo Testamento, a grande maioria delas são diferenças triviais, como erros de grafia ou mudanças estilísticas, sem impacto no significado teológico. Estudos de crítica textual, como os realizados por Bruce Metzger e Daniel Wallace, mostram que menos de 1% das variantes afeta o significado do texto, e mesmo nesses casos, nenhuma doutrina cristã essencial é comprometida.
  2. Quantia e qualidade dos manuscritos:
    O Novo Testamento é o documento mais bem preservado da antiguidade, com mais de 5.800 manuscritos gregos, além de milhares de traduções em latim, siríaco e outras línguas antigas. Essa vasta quantidade permite a reconstrução confiável do texto original.
  3. Autenticidade preservada:
    Metzger afirma que “as variações existentes não obscurecem o testemunho essencial do Novo Testamento sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo”. Portanto, dizer que as mudanças textuais afetam “radicalmente” o texto é uma hipérbole infundada.

2. “As variações afetam interpretações teológicas importantes”

  • Resposta:
    A maioria das variações relevantes já foi amplamente estudada e não altera as doutrinas centrais do cristianismo. Por exemplo, textos como 1 João 5:7 (o “Comma Johanneum”) são reconhecidos como interpolações tardias, mas doutrinas como a Trindade não dependem de uma única passagem. Elas são sustentadas por um conjunto de textos, como Mateus 28:19 e João 1:1.

Argumento apresentado no vídeo: Algumas variantes textuais têm peso real e podem alterar o significado de passagens importantes. Exemplos incluem a Trindade e a identidade de Jesus como Deus.

Refutação:

  1. Exemplo da Trindade:
    A doutrina da Trindade não depende de um único versículo isolado, como 1 João 5:7 (Coma Joanino), cuja autenticidade é questionada. A Trindade é corroborada por várias passagens (Mateus 28:19, 2 Coríntios 13:14) e é uma conclusão sistemática da revelação bíblica como um todo.
  2. Jesus como Deus:
    Mesmo se algumas variantes textuais fossem questionadas, como João 1:18, outras passagens confirmam a divindade de Cristo (João 1:1, Tito 2:13, Hebreus 1:8). A doutrina não está em risco devido a problemas de transmissão.
  3. Confiança acadêmica:
    O renomado estudioso F.F. Bruce afirmou que as variantes textuais significativas “não enfraquecem a verdade do Evangelho em qualquer aspecto fundamental”.

Argumento apresentado no vídeo: Há desacordo entre estudiosos altamente qualificados sobre o texto original do Novo Testamento.

Refutação:

  1. Natureza da crítica textual:
    A crítica textual é, por natureza, um campo que envolve debates sobre variantes em busca da melhor reconstrução do texto original. No entanto, as variantes que causam debates mais acirrados frequentemente são aquelas de menor importância teológica.
  2. Ampla concordância:
    Apesar dos debates, há um consenso acadêmico sobre a grande maioria do texto do Novo Testamento. Bart Ehrman, embora crítico, reconhece que “o texto do Novo Testamento está essencialmente preservado”.
  3. Impacto limitado dos desacordos:
    Discrepâncias sobre passagens específicas (como Marcos 16:9-20 ou João 7:53-8:11) não alteram os principais ensinamentos cristãos. Os cristãos primitivos não dependiam de um único manuscrito ou passagens específicas para suas crenças.

3. “Não é possível falar de um ‘texto original'”

  • Resposta:
    A crítica textual busca reconstruir o texto original ou a forma mais próxima dele. Apesar de incertezas em algumas passagens específicas, a vasta quantidade de manuscritos disponíveis, incluindo papiros do século II e III, permite um alto grau de confiança na reconstrução do texto. Autores como Craig Blomberg argumentam que o Novo Testamento é mais confiável do que qualquer outro texto da Antiguidade.

Argumento apresentado no vídeo: A King James Version foi baseada em um texto grego de baixa qualidade e contém passagens não autênticas.

Refutação:

  1. King James como tradução histórica:
    Embora a King James tenha sido baseada no Textus Receptus, que continha limitações em comparação com manuscritos mais antigos, ela desempenhou um papel importante na história da tradução bíblica.
  2. Progresso textual:
    A crítica textual moderna corrigiu as limitações do Textus Receptus. Traduções modernas, como a NIV e a ESV, utilizam manuscritos mais antigos e confiáveis, como o Códice Sinaítico e o Vaticano.
  3. Preservação da mensagem essencial:
    Mesmo com as limitações da King James, os aspectos centrais do cristianismo permanecem intactos. Textos mais recentes aprimoram a precisão, mas não alteram os fundamentos da fé.

4. “A tradução moderna pode conter erros graves”

  • Resposta:
    Traduções modernas baseiam-se em textos críticos como o Nestle-Aland e o United Bible Societies, que são fruto de séculos de pesquisa acadêmica. Embora algumas traduções possam variar em estilo ou escolha de palavras, as diferenças raramente impactam o significado teológico essencial.

5. “Copistas alteraram o texto intencionalmente para reforçar crenças”

  • Resposta:
    Alterações deliberadas ocorreram em alguns casos, mas foram identificadas pela crítica textual. Por exemplo, passagens como João 7:53-8:11 (a mulher adúltera) e Marcos 16:9-20 são reconhecidas como adições tardias e, em muitas Bíblias modernas, são marcadas como variantes textuais.

6. “A doutrina da inspiração é irrelevante se não temos os originais”

  • Resposta:
    A doutrina cristã não depende da existência dos autógrafos, mas da preservação da mensagem divina. Mesmo que existam variações, a essência do ensino cristão foi preservada. Autores como Michael Kruger argumentam que Deus, em Sua providência, guiou a transmissão do texto, permitindo que a mensagem essencial fosse mantida.

7. “A crítica textual demonstra a origem humana do Novo Testamento”

  • Resposta:
    Ehrman confunde transmissão do texto com sua inspiração. Embora humanos tenham copiado os manuscritos, isso não nega a possibilidade de inspiração divina. A crença cristã sustenta que Deus usou pessoas falíveis para transmitir Sua mensagem, assim como Ele usou autores humanos para escrever os textos originais.

Texto do Novo Testamento como produto humano

Argumento apresentado no vídeo: O Novo Testamento é um texto “demasiadamente humano”, influenciado por erros e crenças dos copistas e autores.

Refutação:

  1. Inspiração divina:
    A doutrina cristã sustenta que Deus inspirou os autores originais, mas permitiu a transmissão humana do texto, respeitando a liberdade e as limitações humanas. A providência divina garantiu que a mensagem essencial fosse preservada, mesmo com erros de copistas.
  2. Contexto histórico:
    Os copistas eram, de fato, humanos, mas o processo de transmissão foi realizado com zelo reverente. A existência de múltiplos manuscritos, com variantes, fornece evidências de que nenhum grupo ou doutrina monopolizou o texto.
  3. Evidências internas e externas:
    O Novo Testamento possui consistência interna notável e é corroborado por evidências históricas externas. A humanidade dos copistas não contradiz a inspiração divina.

8. “Deus não preservou os textos milagrosamente”

  • Resposta:
    A ausência de preservação miraculosa não significa falta de inspiração. Deus pode operar através de processos históricos naturais. Além disso, a vasta quantidade de manuscritos antigos permite a reconstrução do texto com alta precisão, algo que muitos veem como evidência da providência divina.

Deus não preservou o texto milagrosamente

Argumento apresentado no vídeo: Se Deus inspirou o texto original, Ele deveria ter preservado suas palavras miraculosamente.

Refutação:

  1. Propósito da inspiração:
    A inspiração bíblica não implica uma transmissão milagrosa, mas a comunicação eficaz da mensagem de Deus. A crítica textual demonstra que temos acesso ao texto essencial sem necessidade de um milagre contínuo.
  2. História da providência:
    A preservação do texto por meio de processos humanos é consistente com o modo como Deus opera na história: usando instrumentos humanos para cumprir seus propósitos.

Conclusão Geral:

Bart Ehrman levanta questões legítimas sobre a transmissão textual, mas muitas de suas conclusões exageram as implicações das variações nos manuscritos. A crítica textual confirma a confiabilidade geral do Novo Testamento, e os argumentos teológicos mostram que a inspiração e a preservação da mensagem essencial não são anuladas por variações menores.

Se desejar, posso elaborar refutações mais detalhadas para cada ponto ou fornecer citações acadêmicas adicionais.

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Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

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