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Os Desmentidos do Espiritismo

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A medida que a ciência avança (derrubando as superstições) e a consciência pesa (mostrando o quanto o homem procura Deus), aumenta o número de propagadores do Espiritismo que abandonam tal doutrina.

Citemos rapidamente alguns casos bem interessantes:

– As Irmãs Fox:

As irmãs Margareth e Katie Fox (Hydesville, EUA): é onde e por conta de quem nasce o chamado “Espiritismo Moderno”. Abandonam a farsa, reconhecendo que, quando crianças , eram enganadas pela irmã mais velha (20 anos de diferença) e quando tomaram consciência da farsa, ainda continuaram por um tempo, devido ao dinheiro que trazia.

No Brasil, espíritas tentam colocar o Espiritismo como surgido na França, mas é a própria “Union Spirite Française”, fundada por Allan Kardec, que narra:

“Aqui nasceu o movimento espiritista moderno. Neste lugar estava, em Hydesville, a casa de habitação das irmãs Fox, cuja comunicação mediúnica com o mundo dos espíritos foi estabelecida a 31 de março de 1848.”

O texto, constante em uma lápide, foi reproduzido na “Revue Spirite”, também fundada por Allan Kardec, em 1858.

– Camilo Flammarion:

É o cientista que ajudou Allan Kardec a escrever “A Gênese”. As idéias contidas neste livro constam como sendo dos espíritos (um deles seria o espírito de Galileu). O livro está repleto dos erros da astronomia e biologia da época. São erros que variam desde a evolução das espécies até o número de satélites dos planetas. Eis o desmentido de Camilo Flammarion, muitos anos depois, ao se referir às idéias espíritas:

“São evidentemente o reflexo do que eu sabia, do que pensávamos naquela época sobre a cosmogonia”.

(…)

“Se o caro colega espera que diga alguma coisa de preciso eu não poderia. Comecei meus trabalhos com referência a essa questão em 1862; eis, pois, sessenta anos que os pesquiso. Hoje não posso afirmar senão uma coisa, é que eu nada sei, é que não compreendo nada absolutamente. Um só ponto me parece esclarecido: é que, na grande maioria dos casos, há sugestão consciente ou não de espírito a espírito”. ( Les morts vivent-isl, p. 89)

Interessante esta última frase: a sugestão consciente (leia-se: fraude) e inconsciente (hoje estudada pela Parapsicologia).

– A esposa de Henry Houdini

O famoso prestidigitador Henry Houdini tinha combinado com sua senhora de aparecer-lhe depois da morte. E para que ela pudesse ter plena certeza e garantia da identidade da sua aparição, combinaram um sinal bem secreto. Ele, de fato, morreu primeiro.

Os espíritas convidaram a viúva a várias sessões, dando-lhes a garantia da comunicação com o marido morto. Finalmente, em uma destas sessões, conseguem contato com o falecido marido. A senhora Houdini pediu ” àquele espírito que tinha aparecido”, que lhe confirmasse a senha, a fim de identificá-lo. Nada, nem meia senha.

A senhora Houdini abandona o espiritismo.

– Daniel-Dunglas Home

Daniel-Dunglas Home foi considerado pelos espíritas como um dos médiuns mais poderosos do século XIX.. Suas apresentações enchiam teatros, atraindo a elite da época. Seu prestígio dominava a Inglaterra, França, Alemanha e Rússia. Seus méritos não eram poucos. Mas eis que perto do fim da sua vida, uma conversa com Philips Davids, seu médico particular, temos mais um desmentido:

“É verdade antes de tudo que aquela multidão de espíritos diante dos quais se ajoelham as almas crédulas e supersticiosas jamais existiram, ao menos para mim. Eu nunca os encontrei em meu caminho”.
(…)
“Um médium não pode acreditar nos espíritos. É mesmo o único que neles nunca pode acreditar”.

De fato, hoje se sabe que as proezas de Daniel Home, quando não eram fraudes, não passam de simples casos explicados pela parapsicologia, como a levitação, que nada tem a ver com o sobrenatural.

– Amauri Pena, o sobrinho de Chico Xavier

O famoso Chico Xavier tem um sobrinho chamado Amauri Pena que, aos treze anos de idade, bom leitor como o tio, já escrevia poemas e lia as obras espíritas. Mais tarde, estudou ainda literatura brasileira, portuguesa e francesa.

Eis que o sobrinho também “psicografava”, e muito ! Foi considerado pela FEB como o sucessor de Chico Xavier, a mesma FEB que não aceitaria (?!) mais tarde o seu desmentido.

Eis que em 1958, Amauri Pena procura a imprensa mineira e solta a notícia bombástica:

“Tudo o que tenho psicografado até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse da interferência de outro mundo”.

(…)

“Depois de anos, resolvi por uma questão de consciência contar a verdade”.

(…)

“Vi-me, então, diante de duas alternativas: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre ou levantar-se corajosamente para penitenciar-me diante do mundo e de mim mesmo, libertando-me definitivamente. Foi o que resolvi fazer”.

(…)

“Tenho uma obra idêntica (ao “Parnaso do Além Túmulo”, de Chico Xavier) e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia”.

A reação dos espíritas nacionalistas não demorou. O Reformador, da FEB, tentava se consolar, dizendo que Jesus também teve o seu traidor. Um dos escritores espíritas da época (Irmão Saulo) anunciava a respeito da psicografia de Amauri Pena: “é inegável e irretratável” (?!).
Não é a toa que o Espiritismo vem decaindo em toda a Europa, e demais países. Só no Brasil, praticamente, que esta superstição consegue sobreviver. Fato um tanto constrangedor, diga-se de passagem, para a doutrina que seria “triunfante” !!!

Por Cledson Ramos

 

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