A evolução é o modelo biológico que descreve a história da vida na Terra. Enquanto alguns consideram a evolução como sendo equivalente ao ateísmo, a fundação BioLogos vê a evolução como uma descrição de como Deus criou toda a vida. Evolução refere-se a descendência com modificação. Pequenas modificações ocorrem no nível genético (em DNA) a cada geração, e essas mudanças genéticas podem afetar a forma como a criatura interage com seu ambiente. Ao longo do tempo, a acumulação destas alterações genéticas podem alterar as características de toda a população, e aparece uma nova espécie. Grandes mudanças nas formas de vida ocorrem pelo mesmo mecanismo, mas através de logos períodos de tempo. Toda a vida hoje pode ser rastreada até um ancestral comum que viveu cerca de 3.85 bilhões anos atrás.
A fundação BioLogos promove a “criação evolutiva”, a visão de que todas as formas de vida na Terra surgiu pelo processo ordenado por Deus de evolução com descendência comum. A palavra evolução pode ser usada de várias maneiras, mas em biologia, significa descendência com modificação. Em outras palavras, as pequenas modificações ocorrem ao nível genético (isto é, ADN) quando uma nova geração descende a partir dos seus pais. Ao longo de muitas gerações essas modificações podem resultar em diferenças significativas entre a população ancestral. Quando essas diferenças são benéficas para a sobrevivência, eles podem trabalhar seu caminho através de toda uma população de organismos, e se as diferenças são substanciais o suficiente, os cientistas podem reconhecer esses organismos como uma espécie diferente de seus ancestrais.
A teoria da evolução não faz nenhuma tentativa de explicar a origem da primeira forma de vida, que apareceu na terra cerca 3.85 bilhões de anos atrás. Ela explica o desenvolvimento e a diversificação de toda forma viva —inclusiva os seres humanos—visto como em uma arvore genealógica mediante descendência comum. Descendência comum é apoiada por várias linhas independentes de evidência, mais notavelmente o registro fóssil, a distribuição geográfica das espécies, e a comparação dos genomas de muitas espécies.
Ao longo dos anos, uma série de equívocos comuns levaram a confusão ou suspeita sobre a evolução. Algumas pessoas tem objetado que ninguém observou uma espécie virar outra, como um gato dar à luz a um cão. A verdade é que uma transição tão repentina não é prevista pela teoria da evolução. Evolução de novas formas — o que algumas pessoas chamam de “macro-evolução” — leva muito, muito tempo, como soma de pequenas variações ao longo de milhões de anos. Os seres humanos só foram estudar essas mudanças a várias centenas de anos, e por isso não poderiam testemunhar tais grandes transições. Mas vimos transições menores neste período, incluindo a formação de novas espécies, e as provas deixadas do passado mostra claramente que as principais transições ocorridas.
Em seguida, a alegação de que os seres humanos compartilham um ancestral comum com outras espécies não significa que os seres humanos evoluíram a partir de qualquer outra espécie que existe atualmente. Os seres humanos compartilham muitos genes com outros primatas vivos, mas não somos seus descendentes. Humanos e chimpanzés ambos descendem de um ancestral comum que viveu cerca de 6 milhões de anos atrás, e os outros primatas tem mudado ao longo deste tempo. Nossa ancestralidade não determina quem somos (como portadores da imagem divina) mas simplesmente fala da “pó” genético a partir do qual fomos formados.
Um terceiro equívoco é que a evolução é um processo aleatório sem propósito. É verdade que as mutações individuais do código genético aparecem aleatoriamente a partir da perspectiva da ciência, na medida em que eles são imprevisíveis. Mas “imprevisível” não significa “sem propósito”, e elementos de aleatoriedade podem ter efeitos importantes. Considere um vídeo game, onde o designer de jogos inclui intencionalmente elementos aleatórios para criar uma experiência mais rica. Um cristão pode ver a governação do processo evolutivo de Deus como um uso semelhante de “aleatoriedade intencional.” E depois há os outros elementos do processo evolutivo que não são de todo aleatório, como a seleção de variações positivas que aumentam a aptidão. Se o processo como um todo não tem propósito não é uma questão científica. No BioLogos acreditamos que Deus criou intencionalmente os seres humanos, e fê-lo através da evolução.
Fonte: http://biologos.org/common-questions/scientific-evidence/what-is-evolution
Tradução: Jose Adaister
