
Você trabalha, cuida da casa, resolve problemas… e, no final do dia, ainda sente que falta algo? Já tentou achar respostas em todo lugar, mas a Bíblia continua sendo aquele livro na estante que você sempre promete ler “depois”?
O Curso Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa é feito exatamente para quem está cansado de deixar as dúvidas acumularem. Não é um estudo raso ou uma leitura confusa que só gera mais perguntas. Aqui, você vai aprender a entender a Palavra de Deus com clareza, no seu ritmo, com lições práticas para a sua vida.
O que você vai encontrar?
- Estrutura Simples: Descubra como cada livro da Bíblia se conecta, mesmo que você não tenha tempo ou conhecimento prévio.
- Dúvidas Respondidas: Chega de interpretações complicadas. Aprenda o que realmente importa.
- Ritmo Flexível: Se você já está exausto, não precisa se preocupar. As aulas são feitas para encaixar na sua rotina.
Por que fazer esse curso agora?
Porque a vida não espera. O mundo vai continuar te deixando exausto, mas a Palavra pode te trazer a paz que você busca.
“Busquei respostas por anos, mas só agora entendo o verdadeiro propósito da Bíblia na minha vida. Obrigado por essa clareza!” – João C.
Está cansado de adiar? Este é o momento de começar.
Inscreva-se hoje e transforme a maneira como você vê e vive sua fé!No artigo de hoje, vou responder à sua pergunta: O que a Bíblia diz sobre o estupro? Depois, como sempre, vou compartilhar alguns recursos úteis, então fique até o final.
A Bíblia aborda diretamente a questão do estupro. E, como seria de se esperar, a Bíblia retrata o estupro como uma grave violação do design de Deus. A Bíblia condena o estupro sempre que ele é mencionado.
O estupro está presente em várias histórias bíblicas:
- A filha de Jacó, Diná, foi sequestrada e estuprada por Siquém (Gênesis 34:1–31).
- Em uma atrocidade horrível, os homens de Gibeia estupraram em grupo e assassinaram brutalmente a concubina de um levita (Juízes 19:11–30).
- Os homens de Sodoma tentaram estuprar dois visitantes em sua cidade (Gênesis 19:4–9).
- Amnom, filho de Davi, estuprou sua meia-irmã Tamar (2 Samuel 13:1–39).
Em todos os casos, as consequências desses crimes foram trágicas e devastadoras.
Quando o povo de Israel se preparava para entrar na Terra Prometida sob a liderança de Josué, as leis de Deus foram repetidas. Uma dessas leis era uma proibição clara contra forçar uma mulher a um encontro sexual contra sua vontade, ou o que hoje chamamos de estupro. Esse mandamento visava proteger as mulheres e proteger a nação de Israel de cometer ações pecaminosas.
As leis de Deuteronômio 22:13–29 estão relacionadas, pois tratam de ofensas envolvendo mulheres. Os versículos 13–22 lidam com crimes envolvendo uma mulher casada, e os versículos 23–29 lidam com crimes envolvendo uma mulher solteira. Nessa última seção, os versículos 25–27 abordam claramente o crime de estupro:
“Se um homem encontrar no campo uma jovem noiva e a violentar, somente o homem que fez isso morrerá. Não façam nada à jovem; ela não cometeu pecado algum que mereça a morte. Esse caso é semelhante ao de alguém que ataca e mata o seu próximo, pois o homem encontrou a jovem no campo, e, embora a noiva tenha gritado, ninguém veio socorrê-la.”
A lei especificava que, em um caso de agressão sexual, a mulher era responsável por resistir ativamente ao agressor e “gritar por ajuda” (Deuteronômio 22:24). Se ela não resistisse quando poderia ter feito isso, a lei considerava o ato como sexo consensual, não estupro, e ambas as partes eram culpadas. Se o ataque ocorresse em uma área isolada, a lei dava à mulher o benefício da dúvida e presumia que ela havia resistido ao agressor, mas não havia ninguém para ajudá-la. Nesse caso, ela não era considerada culpada (Deuteronômio 22:27).
A lei estipulava que um estuprador deveria ser morto por apedrejamento (Deuteronômio 22:25). No mesmo contexto, há uma passagem que causa controvérsia: Deuteronômio 22:28–29 diz:
“Se um homem encontrar uma jovem virgem que não seja noiva e a violentar, e eles forem descobertos, ele pagará ao pai da jovem cinquenta siclos de prata. Ele se casará com a jovem, pois a violou. Nunca poderá divorciar-se dela enquanto viver.”
Algumas versões da Bíblia, como a NIV, a GW, a GNT e a NET, traduzem o verbo hebraico em questão como “estupro”; no entanto, a NLT simplesmente diz que o homem “teve relações” com a mulher. Acreditamos que a NLT se aproxima mais da intenção original da lei, por estas razões:
- Os versículos imediatamente anteriores a Deuteronômio 22:28–29 são os que tratam de estupro (versículos 25–27). A lei já havia prescrito a pena de morte para esse crime. Por que os versículos 28–29 abordariam o estupro novamente e, ao fazê-lo, mudariam a pena? Obviamente, crimes diferentes estão em vista.
- Êxodo 22:16 é uma lei paralela: “Se um homem seduzir uma virgem que não seja noiva e se deitar com ela, ele pagará o dote, e ela será sua esposa.” Nenhuma força está envolvida, apenas sedução. É um caso de sexo consensual e exige a mesma pena prescrita em Deuteronômio 22: o homem paga uma multa e se casa com a jovem com quem dormiu.
- Na redação de Deuteronômio 22:28, a pena é aplicada se “eles forem descobertos”. O fato de ambos serem “descobertos” indica a natureza consensual do ato sexual. A condição de que “eles” (plural) sejam descobertos não faz sentido no caso de estupro. Assim, essa lei cobre um caso consensual.
- Há duas palavras hebraicas distintas usadas na mesma passagem. Em Deuteronômio 22:25, a palavra em questão é traduzida como “estupro”. Mas no versículo 28, há um verbo completamente diferente, traduzido como “agarra” na ESV e “teve relações com” na NLT. Os diferentes verbos sugerem comportamentos diferentes.
Críticos da Bíblia também apontam para Números 31, em que Moisés diz a seus soldados que “as jovens virgens podem viver; vocês podem ficar com elas” (Números 31:18). Críticos assumem erroneamente que as mulheres capturadas seriam estupradas. O estupro nunca é mencionado na passagem. Os soldados foram ordenados a se purificar e a purificar suas cativas (versículo 19). O estupro teria violado esse comando (ver Levítico 15:16–18). As mulheres capturadas nunca são referidas como objetos sexuais.
No Novo Testamento, o estupro não é mencionado diretamente, mas, dentro da cultura judaica da época, o estupro teria sido considerado imoralidade sexual. Jesus e os apóstolos falaram contra a imoralidade sexual, e Jesus sugeriu que a imoralidade é um motivo justificável para o divórcio (em Mateus 5:32). Além disso, o Novo Testamento deixa claro que os cristãos devem obedecer às leis de suas autoridades governantes (Romanos 13). O estupro não é apenas moralmente errado; também é errado de acordo com as leis da terra.
Às vítimas de estupro, devemos oferecer muito cuidado e compaixão. A Palavra de Deus frequentemente fala sobre ajudar os necessitados e os vulneráveis. Os cristãos devem modelar o amor e a compaixão de Cristo, auxiliando as vítimas de estupro da melhor maneira possível.
As pessoas são responsáveis pelos pecados que cometem, incluindo o estupro. No entanto, ninguém está além da graça de Deus. Mesmo aqueles que cometeram os pecados mais vis podem conhecer o perdão de Deus se se arrependerem e se afastarem de seus caminhos maus. O perdão divino não remove a necessidade de punição de acordo com as leis terrenas, mas pode oferecer esperança e o caminho para uma nova vida.
Quer aprender mais? Inscreva-se para não perder o próximo vídeo! Visite GotQuestions.org para mais conteúdo excelente. E confira a seção de detalhes abaixo deste vídeo, onde você encontrará um livro que recomendo, junto com links para várias perguntas relacionadas.
Se você quiser saber mais sobre o Bible Munch ou estiver interessado em devocionais curtos, inscreva-se no Bible Munch no YouTube, o link está aqui. Agora, lembre-se: Tem perguntas? A Bíblia tem respostas, e nós ajudaremos você a encontrá-las!