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O papa Bento XVI foi “nazista”? Refutando mais uma bobagem do tipo

281686_4356902680942_908556813_nBem, lá vamos nós. Esta é mais uma daquelas imagens parcas e fúteis espalhadas por aí, feitas por neo-ateus ou certos anticatólicos. Mais uma vez, essa capciosa alegação feita por pessoas completamente desinformadas e alheias à qualquer racionalidade aparece.

Sites pífios como esse http://www.coisadenerd.com/tag/papa-nazista/ alegam a mesma bobagem de sempre: Joseph Ratzinger serviu na Juventude Hitlerista e por isso foi nazista. Verdade? Não. Veja a tremenda bobagem alegada pelo site (e outros): que foi soldado das tropas de Hitler. A sanha irracional anticatólica desses baixos é tão vociferante que nem procuram saber do que estão falando.  É interessante como esses ateístas são covardes e consideram justo difamar um homem que não está presente para se defender. Eles não tem conhecimento disso, mas a Liga Anti-Difamação (www.adl.org) saudou a eleição de Bento XVI como papa e afirmou que havia passado toda sua vida adulta expiando por sua filiação adolescente na Juventude Hitlerista o que, por sinal, era obrigatório e não foi por vontade própria e livre escolha.

Esses ateístas são tão falsos que fazem parecer como se o futuro papa de bom grado e com todo o prazer se alistou nas fileiras da Hitlerjugend (a Juventude Hitlerista) e foi o maior assassino genocida matador de soldados americanos, brasileiros e participou do genocídio de judeus. É isso o que querem fazer lavagem cerebral na sua cabeça. Não a deixe ser alugada e usada como vaso sanitário por esses ateístas. Vamos aos fatos.

OS FATOS QUE ATEÍSTAS NUNCA VÃO LHE CONTAR

Depois de seu 14º aniversário em 1941, Ratzinger foi convocado para o Juventude Hitlerista, já que a adesão era obrigatória por lei para todos os meninos de 14 anos de idade alemães após 1939. [1] Mas era um membro sem entusiasmo que se recusou a participar de reuniões, de acordo com seu irmão [2]. Em 1941, um dos primos de Ratzinger, um menino de 14 anos de idade, com síndrome de Down, foi levado pelo regime nazista e assassinado durante a ação T4 campanha da eugenia nazista. Assim, a adesão à Juventude Hitlerista era obrigatória, e a recusa seria vista como uma perigosa deslealdade antissocial.

Em 1943, com a idade de 16 anos, Ratzinger foi, juntamente com o resto da turma, enviado para o corpo de artilharia antiaérea, responsável pela guarda de uma fábrica da BMW fora de Munique. Ele foi então enviado para o treinamento básico de infantaria  e foi enviada para Hungria, onde trabalhou a criação de defesas antitanque até desertar em abril [3]. Assim, é importante saber que seu pai era um feroz antifascista que ficou consideravelmente incomodado na força policial alemã por se recusar a adotar os pontos de vista nazistas. Ratzinger não entrou na Juventude Hitlerista, até ameaças foram feitas contra a sua família por membros do partido nazista e quando estava associado ele raramente comparecia às suas reuniões. Lembre-se também de que ele desertou da Wehrmacht nos últimos dias da guerra, apesar de saber que ele poderia ser morto se recapturado.

Qualquer um familiarizado com a política da Alemanha nos anos de 1940 sabe que nazista era um termo usado para os membros do Partido Nacional Socialista. Nem todos os membros da Juventude Hitlerista ou da Wehrmacht eram membros daquele partido. Os aliados indiscriminadamente referem-se a todos os militares alemães como nazistas. Isso é factualmente errado.

Assim, vamos resumir a ópera:

  • Na idade de 14, era obrigatório para os rapazes serem membros da “Juventude Hitlerista”. Então Joseph Ratzinger teve que ser inscrito.
  • Ele conseguiu sair mais cedo para que ele pudesse estudar para o sacerdócio.
  • Dois anos mais tarde, quando ele tinha 16 anos, Ratzinger foi convocado novamente pelo exército alemão.
  • Ratzinger trabalhou como ajudante em uma brigada antiaérea
  • Em 1945, ele foi submetido a formação básica e ficou perto de sua cidade natal na Baviera.
  • Quando as forças aliadas avançaram, ele desertou do exército alemão, arriscando-se a ser morto por isso.
  • Depois que ele escapou, Ratzinger foi capturado por soldados norte-americanos e passou o resto da guerra em um campo de prisioneiros.
  • Nem Ratzinger nem qualquer membro de sua família juntou-se ao NSDAP (Partido Nazista). O pai do papa era crítico do governo nazista, e como resultado, a família teve que se mudar quatro vezes antes de completar dez anos de idade.

Nada disso é notável, no entanto, porque o mesmo aconteceu com outros alemães de famílias católicas. Embora muitos líderes católicos alemães estavam dispostos a trabalhar com os nazistas, muitos católicos e padres católicos individuais resistiram o melhor que podiam, recusando-se a cooperar com um regime político que consideravam como anticatólico, o qual consideravam como a personificação do mal. Fazer parte da Juventude Hitlerista não era ser membro do partido nazista. Eram duas coisas completamente diferentes. Se esses ateus anticatólicos fossem alemães e vivessem com 14 àquela época, também teriam que ser obrigatoriamente inscritos na Hitlerjugend. Isso, por si só, os caracterizava como nazistas? É claro que não. Portanto, vemos a falsidade, desonestidade e falcatrua dos ateístas em alegarem isso.

Nós oramos, pode nunca esta história particular se repetir!

NOTAS

[1] – Evans, Richard J. (2005). O Terceiro Reich no Poder. Penguin Books. p. 272. ISBN 1-59420-074-2.
[2] – “O novo papa desafiou os nazistas quando jovem durante a Segunda Guerra Mundial”. USA Today. Associated Press. 23 de abril de 2005.
[3] – http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/biography/Ratzinger.html

 

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