Ao longo destes anos estou cada vez mais convencido de que o chamado Novo Ateísmo (ateísmo militante) é apenas uma forma popular da agora completamente refutada, ultrapassada e extinta filosofia radical do positivismo lógico. Nas últimas semanas vi alguns sites ateus que fazem esta ligação explícita.
Algum tempo atrás eu deixei um comentário em que eu afirmava, “como fundacionalistas clássicos e evidencialistas ingênuos, os ateus militantes são os criacionistas da Terra plana da filosofia.” (Dustin Segers usou mais tarde a frase “criacionistas da Terra plana de filosofia” em uma de suas mensagens.)
O mesmo é verdadeiro no que diz respeito à esses positivistas lógicos. Esta observação provavelmente foi feito antes, mas vale destacar novamente. Historicamente, no geral há um espaço de 50 anos entre o tempo de uma ideia surgir na academia e o tempo que se espalha para dentro da população.
Se eu tivesse que fazer uma análise sociológica um pouco rápida eu diria que estamos do outro lado do fosso do positivismo lógico.
Felizmente (ou infelizmente, dependendo de como você olha para isso) os novos ateus (ateus enrustidos, militantes, ativistas) fazem mais erros embaraçosos epistemológicos do que os positivistas lógicos que, no final, foram expostos por afirmarem um princípio verificacionista que não podia ser verificado em virtude de si mesmo.
Não é de estranhar que os novos ateus, que se orgulham da habilidade retórica em zombar da crença religiosa em oposição ao estudo acadêmico real (especialmente de filosofia), seguem cegamente a epistemologia empirista radical dos positivistas lógicos, resultando em sua morte filosófica.
Tornar-se um ateu não é a mesma coisa que se tornar um especialista em qualquer campo, ao contrário do que a maioria dos teóricos superficialistas na Internet queriam que se acreditasse.
Construir todo um movimento por cima de filosofia intrinsecamente ruim que atingiu o pico e já ruiu não parece ser o passo mais sábio a fazer. Os envolvidos nesse movimento antirreligioso generalista superficialista não teve ter a esperança que dure por muito tempo. O ateísmo militante é como Sonrisal: só agita e desaparece rápido.
Os ateus militantes procuram esconder suas falácias, buracos e caos filosófico fundamental com zombarias, escárnios, linguagem chula, intolerância, rebeldia e loucura,que constitui o sabor fundamentalista do movimento neo-ateu.
Eles não sabem mais o que fazer.
A voz aguda coletiva do Novo Ateísmo é um sinal claro de desespero para esse movimento, pelo qual sou grato.
