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O design pobre no mundo natural mostra que Deus não existe. Uma resposta.

cov2Neste caso o ateu esta avançando o argumento do design pobre como evidência contra o Deus cristão. É normalmente representado por esse silogismo:

  • Um Deus onipotente, onipresente, onisciente criaria organismos que teriam uma design ótimo.
  • Organismos tem características que são sub-ótimas.
  • Então, ou Deus não criou organismos ótimos, ou ele não é onipotente, onipresente, onisciente.

Eu acho evidente a falha na segunda premissa, o que invalida a conclusão na premissa três. Primeiramente, é impossível julgar algo como sub-ótimo sem saber o propósito ou as intenções de quem as criou. Então, em essência, não dá para saber se algo é imperfeito a não ser que se saiba o que é perfeito. Mas como o ateu sabe o que é perfeição? Ou qual a intenção de Deus quando criou algo? Como Frank Turek disse: “Quando eles dizem que algo não foi projetado corretamente, significa, que eles podem dizer que se algo foi, de fato, projetado corretamente.” No seu artigo, Bill Pratt escreve que os ateus: “estão numa posição muito ruim de julgar se organismos biológicos são otimamente projetados ou não. Todos os anos, cientistas descobrem novas funções ou propósitos das funções biológicas dos organismos, e a cada ano cientistas descobrem que as restrições dentro dos organismos funcionam.” (Pratt, Bill. ‘Why Is the Argument from Poor Design Simply Atheism of the Gaps?’, Tough Questions Answered)

A verdade é que “organismos biológicos são incrivelmente complexos e eles operam num ambiente que é massivamente complexo. Nosso conhecimento atual desses organismos e de toda a diversidade do ecossistema terrestre está muito precoce ainda. Cada ano, cientistas percebem o quanto ainda precisam aprender e o quanto a natureza tem a ensinar”. Pratt ilustra como esse argumento é uma ateísmo-das-lacunas: “Isso significa que a cada ano o ateu que usa o argumento do design pobre terá que retirar exemplos de design pobre, e será sempre desse jeito.” A trajetória geral das descobertas científicas é que no mundo em que vivemos é muito mais complexo que imaginávamos, não menos. A ciência vai na direção oposta dos ateus que usam o argumento do design pobre. Por causa disso, esse argumento é um ateísmo-das-lacunas. Os ateus preenchem as lacunas dos seus conhecimentos biológicos, dizendo que certos organismos foram projetados pobremente, somente para abandonar cada exemplo de alegado design ruim como evidência, conforme a ciência avança. Este argumento nada contra a corrente do conhecimento científico, é completamente irracional e deveria ser abandonado. É importante também se tornar ciente que certas compensações são requeridas no design, como Turek explica em seu livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”:

“Por exemplo, você não pode ver uma falha no design de um carro compacto se ele não cabe 15 passageiros. O criador do carro trocou o tamanho, por economia de combustível e obteve êxito pretendido. Da mesma forma, pode ser que o design do polegar do panda seja uma compensação que ainda atinge os objetivos pretendidos. O polegar é eficaz para descascar bambu. Talvez, se o polegar tivesse sido concebido de qualquer outra forma, teria impedido o panda em alguma outra área. Nós simplesmente não sabemos, sem conhecer os objetivos do designer. “

Links que mostram órgãos que já foram considerados inúteis, mas adivinhem só, não era bem assim.

http://www.nature.com/scientificamerican/journal/v306/n3/full/scientificamerican0312- 22b.html

http://www.evolutionnews.org/2009/05/the_myth_of_vestigial_organs_a020111.html http://news.nationalgeographic.com/news/2009/07/090730-spleen-vestigial-organs_2.html

Traduzido de: https://jamesbishopblog.wordpress.com/2015/04/10/poor-design-in-thenatural-world-shows-us-that-god-probably-doesnt-exist-a-reply
Por: Ramon Serrano Dias

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