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Não posso viver a minha vida como um agnóstico?

Uma das muitas evidências para Deus são o sentido moral dentro de cada de nós. O cético Bertrand Russell admitiu deste modo a natureza ética do homem:

“Sentimos que o homem que traz ampla felicidade às custas de miséria para si mesmo é um homem melhor que o homem que traz infelicidade para outros e felicidade para ele. Eu não conheço qualquer apoio racional para esta ideia”.

O filósofo Immanuel Kant também observou que todas as pessoas têm uma preocupação para com a ética. De fato, ninguém pode viver sem um sentido moral. Ele argumentou que estas questões vão muito além dos padrões da sociedade ou disciplina parental (ou aspectos sociobiológicos).
Além disto, Kant argumentou que este dever moral é sem sentido afora da última justiça. Ele concluiu que este sentido moral universal exige um doador moral, i.e., Deus. E este Deus deve ser completamente justo e completamente onisciente. Temos que perguntar: “Por que ser ético se a justiça real não prevalece?”  Portanto,  há um julgamento e, portanto, há um juiz. Se a morte é o final de tudo, então nenhum mandato ético é realmente significativo. Se a ética é real e prática, a justiça exige vida além da morte.
Há logicamente apenas duas opções: ou admitimos o teísmo com a vida após a morte ou não temos base significativa para nossas decisões e ações éticas.  Se a ética é real, deve haver juízo para isto ter qualquer significado sério. Se morte é o fim, então não é necessária nenhuma ética. Como sabemos que não é encontrada justiça completa nesta vida e se a éticas são reais e práticas, a justiça exige vida além de morte, onde conheceremos o juiz justo.
Só há logicamente duas opções: ou nós temos o teísmo com a vida depois da morte onde a verdadeira e última justiça é distribuída, ou nós não temos nenhuma base significativa para nossas ações e decisões éticas. Se não há Deus, todas suas conclusões éticas são sem sentido. Apesar de Kant parar antes de abraçar Deus e abraçar a importância da razão na ética, ele admitiu que “temos que viver como se houvesse um Deus”.
Em outras palavras, se não há um Deus justo e a moral é flexível, por que existe a moral? Levada a sua conclusão lógica, o comportamento imoral, até mesmo a seu pior, não importa. Como R. C. Sproul explicou, uma escolha moral sem Deus seria um efeito sem uma causa, o que é irracional! O agnóstico tem que se perguntar: “por que eu deveria ser moral hoje?”
Em outras palavras, ou Deus existe ou Deus não existe. Até mesmo a ateia Madalyn Murray O’Hair reconheceu que há muita importância neste assunto. Ela disse que um agnóstico é só um ateu sem coragem. Como disse Phillip Johnson (em seu livro Razão no Equilíbrio), pode ser racional discutir se Deus é real ou irreal, mas é claramente irracional assumir que um Deus que é real pode ser ignorado.
Se Deus existe, o agnosticismo é eternamente ininteligente. Blaise Pascal ofereceu sua famosa “Aposta de Pascal”. Ele mostrou que ou Deus existe ou ele não existe. Se você apostar que Deus não existe, ou que você não sabe que ele existe, não tem nada a ganhar e tudo a perder. Se Deus existe, sua única oportunidade para ganhar felicidade eterna é acreditar. Se Deus existe, a justiça exige fé total, esperança, amor, obediência, e adoração. Como a morte temporal é certa, a pessoa não PODE ESCOLHER tomar uma decisão sobre Deus. Nós temos que fazer a aposta. Aqui está um link sobre a Aposta de Pascal: http://www.peterkreeft.com/topics/pascals-wager.htm.
Resumindo as Escrituras, Boa e Moody explicaram que agnosticismo não é simplesmente um processo intelectual de juízo reservado. É uma supressão da verdade que Deus implantada dentro do coração humano (Rm. 1,18-20).
R.C. Sproul diz que não há nada mais lamentável que a posição do humanista secular. Há uma grande dificuldade lógica com a visão desses que afirmam que nós não viemos de nenhuma parte e não vamos a nenhuma parte. Mas a vida está cheia de significados! Esta posição é incompatível e incoerente.
Da perspectiva da história evidencial, qual filosofia produz significado e propósito à vida: o niilismo (a doutrina da ignorância absoluta) ou a esperança cristã? Foi o ateísmo de Nietzsche e o naturalismo de Darwin que proveram a justificação para o holocausto. Este é o resultado lógico, levado o extremo, da vida sem Deus. Ravi Zacharias escreveu um excelente livro sobre este assunto (“Pode o homem viver sem Deus?”)

 

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