Muitas vezes é dito pelas pessoas: “se tudo tem uma causa qual é a causa de Deus?” Esta objeção é baseada em uma confusão entre o argumento da Contingência e o argumento Cosmológico.
O argumento da contingência diz que tudo que existe tem uma explicação para sua existência. O argumento Cosmológico diz que tudo o que começa a existir tem uma causa e por fundir esses dois juntos, as pessoas tiveram a ideia de que tudo o que existe tem uma causa e isso é apenas uma confusão.
É tudo o que começa a existir tem uma causa. Se algo começa a existir, o que significa que vem a existir e, dado que do nada, nada surge as coisas não podem surgir a partir do não-ser.
Qualquer coisa que comece a existir deve ter uma causa, mas Deus não precisa ter uma causa porque Ele nunca veio a existir, Ele é uma realidade eterna e este não é um apelo especial a Deus.
Isso é o que o ateu sempre disse sobre o universo: que matéria e a energia são eternos, o universo sempre existiu e, portanto, o universo não precisa de uma causa. É apenas que, à luz da premissa dois, a explicação agora foi questionada.
Então tudo que esse argumento requer é que qualquer coisa que venha a existir ou comece a existir tem uma causa que não se aplicaria a uma coisa que existe eternamente.
Se você quiser perguntar sobre a existência de coisas eternas então voltam para o argumento da contingência que diz que tudo que existe tem uma explicação na necessidade de sua própria natureza ou em um causa externa e acho que isso ajuda a esclarecer novamente por que no argumento da contingência eu diferenciei entre explicações e causas.
Deus nesse primeiro argumento tem uma explicação para Sua existência, mas Ele não tem uma causa.
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