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A moralidade de acordo com Lady Gaga

BTW
“Eu nasci assim”, uma frase que continua a rufar cada vez mais alto nestes tempos pós-modernos. Dois anos atrás, a escandalosa Madam Monster, Lady Gaga, compôs uma canção com o mesmo título. Ela canta: “Ooh, não há outro jeito, baby, eu nasci assim.”, isso reflete a ideologia de nossos dias, de que estamos, de algum modo, presos à nossa condição biológica. Isto é, você é o que é, e você age como age porque está biologicamente determinado a fazê-lo.

J. Reid escreve:

A cultura inteira está metaforicamente inundada por genes, os quais são difundidos como agentes persuasivos e poderosos para capital compreensão tanto do comportamento quotidiano quanto do segredo da vida. Forrageando por inúmeras revistas especializadas e fontes de cultura de massa, [a gente descobre] referências a genes egoístas, genes hedonistas, genes de violência, genes gays, genes sedentários, genes de celebridade, genes de depressão. Todos, menos o gene pia da cozinha.

Em um passado não muito distante, o campo da psicologia continuamente enfatizava a ideia de que somos produtos do meio. Nossa educação, história social, tragédias e traumas como alavanca para nosso comportamento. Agora, no entanto, estamos presos à nossa genética. Então, qual é? Francamente, qualquer coisa que nos permita fugir da responsabilidade pessoal por nossas ações. A sociedade se prende a qualquer explicação do comportamento humano que a dispa de sua culpabilidade moral.

É imperativo que tenhamos em mente que nossa biologia é nada mais do que uma faceta de comportamento, assim como nosso meio social. Incrivelmente, há diversas redes de fatores que contribuem para nossos muitos comportamentos complexos. Limitar o comportamento humano à mera biologia subjuga os limites da credulidade e reduz o homem a um autômato animalesco. Somos maiores que nossa biologia. Nem nossas escolhas podem ser reduzidas a condicionamento respondente em nosso meio social. Somos capazes de sobrepor nossa biologia no que tange a nossas decisões e comportamentos. Nem nosso passado social define nosso futuro. Para dizer o contrário, devemos estar confortáveis com as ramificações de tal declaração.

Se somos escravos de nossa genética, então pode alguém ser tomado como responsável por qualquer ato? Pode a sociedade ser reformada? Qual é, então, o propósito da lei e da proibição de determinados comportamentos? Mudar seria alguma vez possível? Será que, algum dia, as responsabilidades genéticas das pessoas deverão ser geridas pela sociedade, pelo governo ou por aplicação da lei?

Gaga sabe disso. Ela compreende as consequências de seu argumento. Ela diz: “Não se esconda em arrependimento, apenas se ame e pronto. Estou no caminho certo, baby, eu nasci assim.”, em outras palavras, não se preocupe com suas transgressões morais. Você é escravo de como “nasceu”. É aqui que eu vou afirmar sua letra, ainda que não de um modo consoante com o desígnio dela. Todos nós “nascemos assim”. Todos nós nascemos em pecado. Na verdade, todos somos escravos do pecado ao nascer. Paulo nos lembra, em Romanos, que “como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. Nascemos todos mortos graças ao primeiríssimo homem que escolheu desviar-se de Deus. Agora, não temos outra escolha senão servir ao pecado por termos nascido escravos deste pecado.

No entanto, assim como o pecado nos chegou através daquele homem, a Graça veio ao mundo através de outro, Jesus Cristo. É através de Cristo que não temos mais que viver como escravos do pecado, embora às vezes o escolhamos, porque nos acostumamos a viver em cativeiro.

A humanidade não é uma escrava da biologia, somos escravos do pecado. Entretanto, podemos livremente escolher superar nossa escravidão por meio de Cristo. A humanidade tem a habilidade de discernir o certo do errado, porque Deus escreveu uma lei moral universal e obrigatória no coração de toda alma vivente.

Sabemos o certo e o errado. Temos escolha. A biologia não nos controla. Nosso meio não determina nossas ações. Nós “nascemos assim” como escravos, mas podemos escolher superar isso através de Cristo.

Fiquem bem. Vivam com sabedoria. Abençoados sejam.

Josh.

Texto original: http://joshfults.com/2013/04/23/apologetic-wednesday-morality-according-to-lady-gaga/
Tradução: Thaiana Melo

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