Já respondemos a uma parte do vídeo onde Sabino alega que o verbo bara (criar) em hebraico tem semelhança com o banu acadiano aqui.
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De acordo com o Dr. William Foxwell Albright, professor de Estudos Hebraicos na Universidade Johns Hopkins, “embora alguns críticos modernos tentem associar o verbo hebraico ‘bara’ (criar) aos verbos acadianos ‘ENUMA Elish’ (criar), as duas palavras têm raízes diferentes e significados diferentes”. Albright explica que o verbo bara é um verbo hebraico raiz que significa “criar a partir do nada”. Enquanto isso, o acadiano de Enuma Elish significa “criar a partir do caos”.
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O Dr. Richard Elliott Friedman, Professor de Estudos Judaicos na Universidade de Georgia, também concorda que o verbo bara não tem nada a ver com Enuma Elish. Explica Friedman, “O verbo hebraico para criar, ‘bara’, não é nem de longe como o acadiano ‘ENUMA Elish’, que descreve a criação a partir do caos. O hebraico é usado para descrever a criação de Deus a partir do nada, enquanto o acadiano descreve a criação de Marduk a partir do caos”.
Neste artigo vou responder ao minuto 38 onde fala de Enki e Nimma.
A narrativa da criação do homem na história de Gênesis, no Antigo Testamento, é uma das mais conhecidas e importantes da Bíblia. No entanto, há quem acredite que essa narrativa foi copiada da lenda babilônica de Enki e Nunmah.
No entanto, é importante ressaltar que há muitas diferenças entre as duas histórias. Na lenda de Enki e Nunmah, o deus Enki é responsável por criar o homem para ajudar os deuses a realizar trabalhos pesados. Ele cria primeiro um homem de barro, mas esse homem não tem vida. Então, Nunmah dá ao homem a vida ao soprar ar em seu nariz.
Por outro lado, na história de Gênesis, Deus cria o homem à Sua imagem, a partir do pó da terra. Ele cria o homem primeiro, e em seguida cria a mulher a partir da costela do homem. Além disso, Deus dá ao homem a vida ao soprar o fôlego de vida em suas narinas.
Outra diferença importante entre as duas narrativas é que, na lenda de Enki e Nunmah, o homem é criado para servir aos deuses. No entanto, na história de Gênesis, Deus cria o homem para ser Seu companheiro, para adorá-Lo e para ter domínio sobre a terra.
Portanto, apesar de algumas semelhanças superficiais entre a lenda de Enki e Nunmah e a história de Gênesis, é importante notar que há muitas diferenças significativas entre essas duas narrativas. A história de Gênesis não foi copiada da lenda de Enki e Nunmah, mas é uma narrativa única e original que destacou as características e planos de Deus para Seu povo.
No entanto, há algumas diferenças fundamentais entre a criação ex nihilo descrita no Gênesis e a descrita nos mitos sumérios e babilônicos. Primeiro, no Gênesis, Deus cria o mundo e tudo o que existe a partir do nada. No entanto, nos mitos sumérios e babilônicos, a criação ex nihilo envolve a manipulação da matéria primordial, o que indica que Deus não criou o mundo do nada. Em segundo lugar, no Gênesis, Deus é descrito como criando o mundo de forma intencional, enquanto que nos mitos sumérios e babilônicos, a criação envolve mais a manipulação de forças naturais.
Ao minuto 43 ele fala da pedra de Shabaka. Só que a Pedra de Shabaka foi escrita em cerca de 700 aC, enquanto Gênesis foi escrito mais tarde, entre os séculos XV e XI aC. Isso significa que Gênesis foi escrito muito antes da Pedra de Shabaka, o que torna improvável que Gênesis tenha sido copiado da Pedra de Shabaka.
Pó de estrelas seja mais aceitável, observação não existe o “nada” mesmo no vácuo existe partículas.
Ele cria primeiro um homem de barro, mas esse homem não tem vida. Então, Nunmah dá ao homem a vida ao soprar ar em seu nariz.
Deus cria o homem à Sua imagem, a partir do pó da terra. Ele cria o homem primeiro, e em seguida cria a mulher a partir da costela do homem.
Não importa a mudança dos valores o resultado será o mesmo.. gênesis mitologia
O escritor está realmente fazendo uso de histórias que conhecia, não pretendo convencer ninguém. não é apenas uma “adaptação” não se trata das diferenças inconfundivelmente distintas os autores entendem isso e expõem, não estão errados assim como o vídeo e todos estão sendo imparciais e neutros.
No entanto, os escritores hebreus pegaram esse motivo e o “adaptaram” à sua própria perspectiva teológica particular, que é “distinta” da cosmovisão babilônica politeísta. Outra evidência disso pode ser encontrada no fato de que a criação do homem no Gênesis não é atribuída a nenhum dos deuses, como foi o caso no Enuma Elish, mas é atribuída à única figura de Javé, o Deus de Israel. ‘
EL Seu nome por vezes é erroneamente utilizado como sinônimo de Yahweh, Jeová ou Javé.
Desejo encerrar aqui esse debate poderia ser agregador no arena apologética.
Tempo dessas lives é absurdo.
Não mermão, não tem nenhuma evidência para que os judeus tenham conhecido o enuma Elish mermão, isso de ter semelhança é a falácia da falsa equivalência. Os hebreus só iriam ter contato com esse tipo de história no exílio babilônico, o motivo da gente ter certeza que não foi cópia é justamente pela falta de evidência de um contato entre os dois povos
Ei Emerson não consigo mais comentar no Logos porque o site deleta meu comentário antes de publicar
O que acontece?
Não é não e seu chororô de ver vídeos ateus não muda isso. Vamos a acadêmicos:
‘Gênesis não é uma cópia exata de nenhum mito egípcio, mas sim uma combinação única de diferentes elementos da mitologia do Antigo Oriente Próximo. Por exemplo, os versos iniciais de Gênesis 1 apresentam semelhanças impressionantes com o mito babilônico da criação Enuma Elish, com sua descrição de um vazio sem forma pré-existente, o surgimento da divindade e a criação do mundo a partir do caos. No entanto, os escritores hebreus pegaram esse motivo e o adaptaram à sua própria perspectiva teológica particular, que é distinta da cosmovisão babilônica politeísta. Outra evidência disso pode ser encontrada no fato de que a criação do homem no Gênesis não é atribuída a nenhum dos deuses, como foi o caso no Enuma Elish, mas é atribuída à única figura de Javé, o Deus de Israel. ‘
Fonte: ‘Genesis and Ancient Near Eastern Stories of Creation and Flood: An Introduction’, por Richard S. Hess, em ‘Windows to the Ancient World of the Hebrew Bible’ (Kregel Academic, 2008).
‘Uma das principais diferenças entre a criação bíblica e a egípcia é que a primeira é baseada em uma única fonte divina, Deus, enquanto a última tem os deuses trabalhando juntos. Na história da criação egípcia, os deuses Ptah e Ra trabalham juntos para criar o mundo, enquanto em Gênesis, Deus sozinho cria o mundo. Outra diferença é que na história da criação egípcia, o caos precede a criação, enquanto em Gênesis, há ordem antes da criação. Finalmente, na versão egípcia, os deuses deram presentes para a humanidade, enquanto na Bíblia, Deus deu a Adão e Eva o mandamento de ser frutífero e multiplicar.’
-Robert M. Price, estudioso da Bíblia e autor de The Pre-Nicene New Testament: Fifty-Four Formative Texts
1. “A narrativa da criação de Gênesis é única entre os textos do antigo Oriente Próximo em sua ênfase no poder criativo da Palavra de Deus e em sua recusa em atribuir a criação do mundo a qualquer outro agente divino ou humano.” (John H. Walton, Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament)
2. “A narrativa de Gênesis 1–2 é inconfundivelmente distinta de outros relatos da criação do antigo Oriente Próximo, em particular em sua ênfase no poder criativo da Palavra divina, sua falta de interesse na teogonia e sua recusa em atribuir a criação de o mundo a qualquer outro agente divino ou humano”. (Richard S. Hess, Religiões israelitas: uma pesquisa arqueológica e bíblica)