Letícia Sabatella, atriz global e que já teve sua conta no Facebook bloqueada por excesso de denúncias ao apoiar a presidente, foi até Roma, para se encontrar com o Papa, entretanto, sua visita não tinha por objetivo alguma promessa ou realização pessoal, mas sim entregar ‘documentos’ que ‘comprovam’ que o país vive um ‘golpe’. A atriz foi acompanhada de alguns juristas.

Segundo Sabatella, o Papa ouviu ela e a juíza Kenarik Boujikian Felippe do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os documentos entregues se tratam de uma carta escrita pelo advogado Marcello Lavenère, que foi o autor do pedido de impeachment de Fernando Collor e que hoje é assumidamente contra a saída de Dilma Rousseff.

A carta foi solicitada por nada mais, nada menos que ele: João Pedro Stedile, que acreditou que direcioná-la ao Papa desencadearia alguma intervenção ou pressão para que Dilma não seja afastada, o que prejudica o exército vermelho que se camufla por trás de supostos movimentos sociais e que tanto amedrontam os brasileiros.

Um dia depois de Waldir Maranhão tentar anular a votação do impeachment, de esquerdistas se estressarem na sessão plenária e de Jandira Feghali tumultuar a coletiva de imprensa que anunciou o pedido de cassação de Maranhão, surgiu a notícia sobre Sabatella, que logo voltou a ser criticada por seu apoio ferrenho ao governo do PT.

Mesmo com todos os esforços, nada poderá impedir que Dilma seja afastada nessa quarta-feira, após a votação do Senado, que por sua vez tem mais 70% de parlamentares que se opõem ao governo. Renan Calheiros, que é do PT, decidiu ignorar a decisão de Waldir e disse que tal atitude é uma brincadeira com a democracia. Renan planeja que a votação se encerre ainda na noite de quarta-feira, 11.

Fonte: Blasting News