John Lennox explica Gênesis de uma maneira que vai te surpreender

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Hoje, vamos explorar uma perspectiva surpreendente sobre o relato de Gênesis, trazida pelo matemático John Lennox. Para muitos, a narrativa bíblica da criação parece um conto distante da ciência moderna. Mas será que realmente existe um conflito entre esses dois mundos? Lennox nos convida a repensar essa questão, e talvez até a perceber uma harmonia inesperada.

Tudo começou quando um cientista, amigo de Lennox e sem inclinações religiosas, ficou intrigado com o primeiro capítulo de Gênesis. Ao estudar o texto, ele notou algo impressionante: a sequência dos eventos descritos parecia, de alguma forma, alinhar-se ao que a ciência descobriu sobre a formação do universo e da vida. Ele chegou ao ponto de se perguntar: “Como poderiam saber disso há milhares de anos?” Essa descoberta inspirou-o a escrever o livro The Genesis Enigma, onde ele reconhece a precisão inesperada do texto bíblico. Para ele, se algum dia fosse convencido da existência de Deus, essa página de Gênesis seria um ponto de partida.

John Lennox nos ajuda a compreender o que está por trás dessa aparente harmonia. Ele explica que há uma diferença crucial entre a “ordem cronológica” e a “ordem lógica”. Imagine, diz Lennox, um hospital sendo descrito por duas pessoas diferentes. O arquiteto, falando de forma cronológica, pode dizer que começou construindo as fundações, depois as paredes e, por fim, o telhado. Já o cirurgião-chefe, falando em termos de funcionalidade, descreveria primeiro as salas de cirurgia no centro, rodeadas pelos quartos dos pacientes, com áreas de administração e estacionamento em outro espaço. Essa descrição não segue a ordem cronológica da construção, mas sim a ordem lógica de como o hospital funciona. Lennox sugere que é possível ler Gênesis 1 com uma estrutura cronológica dos eventos, enquanto Gênesis 2 adota uma sequência mais lógica, evitando assim a ideia de contradições.

Lennox também aborda a teoria da evolução. Ele admite que a mutação e a seleção natural desempenham papéis importantes na diversidade da vida, mas questiona se esses processos seriam suficientes para explicar toda a complexidade que encontramos. Para ele, é difícil aceitar que a evolução, isoladamente, seja capaz de “criar” vida em toda sua vastidão e detalhe.

Além disso, Lennox chama atenção para um ponto essencial que, segundo ele, causa muita confusão: a distinção entre evolução e a origem da vida. Para que a evolução aconteça, algo vivo já precisa existir. A teoria evolutiva explica como as espécies se desenvolvem e mudam, mas não aborda como a vida começou. E esse é um vazio que Lennox acredita que não pode ser preenchido sem a presença de um Criador.

Essa ideia pode soar provocante para muitos, e até o jovem que reagia às palavras de Lennox admitiu que nunca havia pensado nisso dessa maneira. Para ele, acreditar que a vida surgiu sem intervenção divina exige uma fé igualmente grande – fé no acaso, na improbabilidade. De fato, a questão fundamental de como algo pode surgir do nada permanece um mistério profundo.

Para encerrar, Lennox aponta para o versículo de abertura de Gênesis: “No princípio, Deus criou os céus e a terra.” Essa afirmação coloca Deus no centro de tudo, como a fonte de toda existência e ordem. É um convite a olhar para a criação, não apenas como uma série de eventos, mas como um ato intencional e amoroso de Deus.

Deus não só criou tudo, mas também ama profundamente cada um de nós. Ele amou a humanidade ao ponto de sacrificar-se por todos, inclusive por aqueles que ainda não acreditam. Essa mensagem é um convite para que reconheçamos nossas falhas e busquemos uma relação sincera com Jesus, que nos ama e nos chama para Ele

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