Você provavelmente reconhece estas palavras escritas pelo falecido Beatle, John Lennon, que emocionalmente cantou as palavras com o seu acompanhamento de piano. Alguma vez você já tentou imaginar a vida sem Céu ou inferno? O que seria da vida se apagássemos as impressões digitais de Deus do universo? Quais são as ramificações da vida sem Deus? A resposta só pode ser o absurdo, a desesperança e como Lennon apontou, “viver para o hoje.”
Se não Deus a vida fica desprovida de qualquer propósito final. Você nasce, desfrutar de alguns bons momentos, propaga seu DNA, e então está tudo acabado. Pode-se mesmo realizar algo digno de um Prêmio Nobel, mas do que isso adianta? Eventualmente, o universo vai morrer de uma fria morte ou algum outro destino. Não haverá vida ou luz. O universo continuará a se expandir para o abismo do nada. Todas as realizações do homem equivalem a nada. Imaginar que não há céu, nem inferno, nem Deus, vem com uma etiqueta de preço. Se ganha a liberdade de saciar livremente seus desejos mais básicos, mas perde qualquer quantidade de significado, valor ou propósito.
Sem Deus, o homem também perde a esperança. Isso é tudo o que existe: ganância, doenças, pessoas egoístas habitando um planeta que está gradualmente se destruindo. Não há esperança de que as coisas vão melhorar. A canção de Lennon é um mantra pela paz. Ele esperava que, posteriormente, o mundo poderia viver em harmonia. Mas por que deveria? Por que o homem não vive para o hoje a vida que ele mais quer? Por que ele deveria se preocupar com mais alguém? Afinal, ninguém vai saber a diferença mesmo.
Lennon estava certo quando disse: “Imagine todas as pessoas vivendo para o hoje.” Esse é o resultado de uma vida sem Deus. O único consolo que se pode encontrar é fazer o que os torna felizes no momento sem levar em conta o prejuízo ou consequência disso. Deve-se agarrar a qualquer prazer que esteja disponível de forma imediata mas, no final, até mesmo o prazer não pode trazer satisfação, muito menos importância, valor ou propósito. O rei Salomão ponderou sobre vida sem Deus e chegou à mesma conclusão. Ele escreve em Eclesiastes 1:
Sem sentido! Sem sentido! Totalmente sem sentido! Tudo é sem sentido. O que as pessoas ganham de todos os seus trabalhos em que labutam sob o sol? Gerações vêm e gerações vão … Todas as coisas são cansativas, mais do que se pode dizer. O olho nunca tem o suficiente para ver, nem os ouvidos para ouvir seu preenchimento.
Qual foi será de novo, o que foi feito será feito de novo, não há nada de novo sob o sol … Ninguém se lembra das antigas gerações, e mesmo aqueles que ainda estão por vir não vão ser lembrados por aqueles que os seguem.
A vida sem Deus não conduz à paz e respeito pelos outros. Isso leva logicamente à desvalorização da vida humana. Retira a base objetiva para a moralidade da humanidade. Isso não quer dizer que uma pessoa que não acredita em Deus não pode valorizar os outros ou viver moralmente. Conheço muitos ateus que vivem uma vida moral melhor do que alguns cristãos, mas eles não têm nenhuma razão objetiva para justificar viverem assim. A lógica, inexorável e desagradável, da conclusão que deve-se tirar do naturalismo, é que a vida não importa. É uma sequência aleatória de eventos inúteis. As pessoas não se importam. Deve-se fazer o que for preciso para tornar a vida significativa em detrimento de outros.
Para resumir as conclusões da sugestão de John Lennon imaginar a vida sem Deus, você simplesmente não importa. Nada do que você jamais poderia fazer importa. Não há maior importância. Você pode muito bem viver para o hoje e fazer o que quiser. Se isso significa magoar os outros, então faça isso, porque não há nenhuma razão objetiva para se preocupar com questões de moralidade. Você não tem esperança para construir a sua vida sobre o que Bertrand Russell se referiu como “o firme fundamento do incessante desespero”.
Mas, se existe um Deus, a vida é tem o fôlego de esperança, significado e valor. Se Deus existe, temos valor, pois fomos criados à sua imagem. A vida tem sentido, porque tudo o que fizermos tem um significado e consequências eternas. Por último, temos esperança de que isso não é tudo que existe. Há mais vida para além das circunstâncias e dos problemas que enfrentamos nesta existência atual. Um dia tudo vai ser ajustado e as pessoas poderão viver juntos em paz, porque elas inerentemente valem alguma coisa.
Estas observações de maneira nenhuma querem afirmar que o cristianismo é verdadeiro, e não têm a intenção de fazê-lo. Há evidências convincentes de que o cristianismo é verdadeiro, mas podemos deixar essa discussão para outra hora. No entanto, estas são razões para pensar profundamente sobre a vida e considerar as evidências de Deus.
Por último, vamos também supor que a evidência para Deus e a evidência para a ausência de Deus estão igualmente equilibrados na balança. Parece que a pessoa racional prefere uma vida de significado, esperança e valor. A alternativa não parece agradável.
Ande bem. Viva sabiamente. Seja abençoado.
Josh
Fonte: http://joshfults.com/2012/12/12/apologetic-wednesday-imagine-theres-no-heaven/
Tradução: Emerson de Oliveira