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Historiador Bíblico Compartilha a Verdade Sobre os Apóstolos de Jesus

Capa do Livro - A História Ilustrada do Cristianismo

A História Ilustrada do Cristianismo

Autor: Justo Gonzales

Publicada por Vida Nova desde 1980, História Ilustrada do Cristianismo é sem dúvida alguma uma das mais respeitadas obras de história da igreja. De fácil leitura, acessível e abrangente, esta segunda edição revisada, agora em 2 volumes, veio para facilitar a consulta e a leitura.

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Introdução
Hoje vamos explorar a vida e o martírio dos 12 discípulos e apóstolos de Jesus Cristo. Este é um tema que nos ajuda a entender o profundo compromisso e a fé inabalável desses homens que dedicaram suas vidas à missão de Cristo. Então, já deixa o seu like, inscreva-se no canal e ative o sininho para não perder nenhum dos nossos vídeos. Vamos começar!

 

Os Primeiros Documentos Sobre os Apóstolos
Vamos explorar como morreram os 12 apóstolos de Jesus. Quais são as fontes mais antigas que mencionam seus martírios e o que podemos acreditar nelas? O primeiro documento que fala sobre um grupo chamado “os 12” é a primeira carta de Paulo aos Coríntios, escrita por volta do ano 54 d.C. Paulo menciona que Jesus ressuscitou e apareceu a Cefas (Pedro) e depois aos 12, mas não lista seus nomes. A primeira lista completa dos 12 apóstolos está no Evangelho de Marcos, capítulo 3. Marcos nos diz: “Estes são os 12 que ele escolheu: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que significa ‘filhos do trovão’; André; Felipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o Zelote; e Judas Iscariotes, que o traiu.”

 

No Evangelho de Mateus, essa lista é quase idêntica, mas André é mencionado como irmão de Pedro. Já no Evangelho de Lucas, encontramos uma diferença interessante sobre o apóstolo Tadeu. Lucas escreve que Jesus escolheu “Judas, filho de Tiago”, em vez de Tadeu. Tradicionalmente, eles são considerados a mesma pessoa. É plausível que existisse um grupo chamado “os 12” no cristianismo primitivo, e é deles que nós iremos falar agora.

 

O Martírio dos Apóstolos: Fé Inabalável
O martírio desses apóstolos é um tema rico que revela a fé e o comprometimento inabaláveis que tinham. Vamos aprofundar nas histórias de alguns deles, começando com Pedro. Pedro, cujo nome original era Simão, foi um dos primeiros discípulos escolhidos por Jesus. Ele é amplamente reconhecido como o principal apóstolo e se tornou o principal líder da Igreja. Segundo a tradição, Pedro foi martirizado em Roma durante a severa perseguição do imperador Nero, que começou em 64 d.C., após o Grande Incêndio de Roma. Nero culpou os cristãos e iniciou uma campanha brutal contra eles.

 

O historiador Eusébio de Cesareia, em sua obra História Eclesiástica , narra que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, a seu próprio pedido, pois não se sentia digno de morrer da mesma forma que Cristo. Essa tradição de sua crucificação invertida é um poderoso símbolo de humildade e fé, refletindo a dedicação que Pedro tinha por sua missão e seu Senhor. Clemente de Roma, um dos primeiros pais da igreja, menciona o martírio de Pedro em sua carta aos Coríntios, capítulo 5. Ele fala sobre a fidelidade e coragem demonstradas por Pedro e Paulo em tempos de perseguição, incentivando os cristãos a perseverarem em sua fé. Clemente descreve o martírio como um exemplo de resistência e coragem, mostrando que a fé verdadeira se mantém firme mesmo nas piores adversidades.

 

André: O Primeiro Chamado
Agora vamos falar sobre André, o irmão de Pedro. Ele é considerado o primeiro dos apóstolos chamados por Jesus e uma figura importante no cristianismo primitivo. André viajou muito para pregar o evangelho, levando a mensagem de Cristo a muitas pessoas. Embora sua morte não esteja registrada no Novo Testamento, existem tradições e relatos históricos que falam sobre seu martírio. A tradição mais conhecida diz que André foi crucificado em Patras, na Grécia, em uma cruz em forma de X, chamada de crux decussata ou cruz de Santo André. Ele teria sido amarrado à cruz em vez de pregado, para aumentar seu sofrimento. Enquanto estava na cruz, André continuou a pregar e compartilhar a mensagem de Jesus até seu último suspiro. Essa devoção à sua fé é um exemplo inspirador de compromisso.

 

Tiago, o Maior: O Primeiro Mártir
Agora vamos falar sobre Tiago, o irmão de João, também conhecido como Tiago, o Maior. Ele é uma das figuras mais proeminentes entre os apóstolos de Jesus e foi o primeiro apóstolo a ser martirizado. Sua morte é registrada no Novo Testamento, o que a torna uma das mais documentadas entre os apóstolos. Tiago foi martirizado em Jerusalém por volta do ano 44 d.C., durante o governo de Herodes Agripa I. Ele é o único apóstolo cuja morte é mencionada diretamente nas Escrituras. Em Atos dos Apóstolos, capítulo 12, versículos 1 e 2, lemos que o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. Essa passagem é clara: Tiago foi decapitado por ordem de Herodes Agripa I durante uma intensa perseguição aos cristãos.

 

João: O Único que Morreu de Causas Naturais
Agora vamos falar sobre João, o irmão de Tiago, conhecido como João, o Apóstolo, e João, o Evangelista. Ele é uma das figuras mais importantes entre os apóstolos de Jesus. Ao contrário de muitos apóstolos que enfrentaram martírio, a tradição cristã sustenta que João viveu até uma idade avançada e morreu de causas naturais. No entanto, ele enfrentou perseguições durante sua vida. João é amplamente identificado como o autor do Evangelho de João, das três epístolas de João e do livro de Apocalipse. Ele fazia parte do círculo íntimo de Jesus, junto com seu irmão Tiago e Pedro, e, de acordo com as tradições, passou os últimos anos de sua vida em Éfeso, na atual Turquia, onde teria falecido de velhice.

 

Tertuliano de Cartago, um teólogo no final do século II, menciona que João foi lançado em uma caldeira de óleo fervente em Roma, mas saiu ileso após esse evento. Ele foi exilado para a ilha de Patmos durante o reinado do imperador Domiciano. Essa tradição é amplamente aceita e está ligada à visão apocalíptica de que João teria recebido e originado o livro de Apocalipse. Eusébio de Cesareia, em suas Histórias Eclesiásticas , cita Irineu, afirmando que João viveu até os tempos de Trajano. Eusébio também menciona o exílio de João para Patmos e seu retorno a Éfeso após a morte de Domiciano. João é descrito como um ancião amado e respeitado pela igreja, que faleceu de causas naturais.

 

Filipe: Pregador na Ásia Menor
Vamos conhecer Filipe. Embora sua vida não seja tão detalhada nas Escrituras, ele aparece várias vezes no Evangelho de João. Filipe, originário de Betsaida, foi chamado diretamente por Jesus. Ele compartilhou a mesma cidade que Pedro e André. Ele é notável por seu papel durante a multiplicação dos pães e peixes e também em um momento em que pede para que Jesus mostre o Pai aos discípulos. A tradição cristã afirma que Filipe viajou para pregar o evangelho na Ásia Menor e que foi martirizado por sua fé.

 

Eusébio de Cesareia menciona Filipe novamente em sua História Eclesiástica , citando Policrates de Éfeso, que escreveu no final do século II. Policrates relata que Filipe morreu em Hierápolis e menciona suas filhas, que eram conhecidas como profetisas. Segundo a tradição, Filipe foi crucificado ou apedrejado em Hierápolis durante o reinado de Domiciano ou Nerva, por volta do ano 80 d.C. Algumas versões afirmam que ele foi crucificado de cabeça para baixo, mas a forma exata de sua morte varia nas fontes. Clemente de Alexandria também menciona Filipe, confirmando que ele teve filhas ativas na Igreja Primitiva e que espalhou o evangelho fora da Palestina. Em Hierápolis, existe um local considerado túmulo de Filipe. Em 2011, arqueólogos afirmaram ter descoberto seu túmulo original, o que corrobora a tradição de que Filipe passou seus últimos dias na região.

 

Natanael/Bartolomeu: Viagens e Martírio
Agora vamos conhecer Natanael, mencionado no Evangelho de João. Ele é frequentemente identificado como Bartolomeu nos Evangelhos sinóticos. Embora Natanael apareça apenas no Evangelho de João, ele é associado a Bartolomeu devido às semelhanças nos contextos e tradições antigas. No Evangelho de João, Natanael é inicialmente cético, mas logo reconhece Jesus como Filho de Deus e Rei de Israel. A tradição cristã sustenta que ele se tornou um dos apóstolos e viajou amplamente para pregar o evangelho.

 

A morte de Natanael não está registrada no Novo Testamento, mas as tradições sobre sua morte são baseadas em escritos posteriores. A tradição mais conhecida diz que Bartolomeu foi martirizado na Armênia, onde teria sido esfolado vivo. Sua pele foi retirada de seu corpo, e ele foi decapitado. Ele teria convertido o rei local Políbio ao cristianismo, o que levou à sua execução. José de Cesareia menciona que Bartolomeu pregou na Índia, de acordo com os relatos do bispo Antão. Gregório de Tours também menciona a tradição do esfolamento e decaptação de Bartolomeu. Algumas tradições afirmam que ele pregou na Índia e na Mesopotâmia, mostrando suas viagens amplas. A tradição do esfolamento é uma das mais antigas e frequentemente representada na arte cristã. A Igreja de São Bartolomeu em Roma afirma possuir parte de suas relíquias. Relíquias de Bartolomeu também são reivindicadas em Benevento, na Itália, e em Frankfurt, na Alemanha.

 

Mateus: De Cobrador de Impostos a Apóstolo
Vamos explorar a vida de Mateus, também conhecido como Levi, um dos 12 apóstolos de Jesus. Mateus é tradicionalmente considerado o autor do Evangelho de Mateus. Antes de ser chamado por Jesus, ele era cobrador de impostos em Cafarnaum, uma profissão desprezada pelos judeus. Quando Jesus o chamou, Mateus imediatamente deixou sua antiga vida para segui-lo.

 

Agora vamos falar sobre a morte de Mateus. As tradições sobre sua morte variam amplamente, mas ele é considerado um mártir por sua fé. Uma das tradições afirma que ele viajou para a Etiópia e foi martirizado enquanto pregava o evangelho. Algumas versões dizem que ele foi morto a mando do rei da Etiópia, outras falam em ser queimado ou morto com espadas. Eusébio de Cesareia menciona Mateus em sua História Eclesiástica , mas sem muitos detalhes sobre sua morte. Clemente de Alexandria menciona que Mateus viveu uma vida austera, dedicada à pregação, mas não fornece detalhes sobre sua morte. No Martirológio Romano , a morte de Mateus é associada à Etiópia, datando sua festa litúrgica em 21 de setembro. Há também tradições que dizem que Mateus pregou na Pártia, Macedônia ou Síria antes de morrer. As relíquias de Mateus foram transferidas para Salerno, na Itália, onde ele é venerado como padroeiro da cidade.

 

Tomé: O Apóstolo das Dúvidas
Agora vamos falar sobre Tomé, também conhecido como Dídimo, que significa “gêmeo”. Ele é mais conhecido por seu ceticismo em relação à ressurreição de Jesus. Tomé não acreditou até que pudesse ver ou tocar nas feridas de Jesus. Após a aparição, ele fez uma poderosa confissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!” (João 20:24-29).

 

Agora vamos falar sobre a morte de Tomé. A tradição cristã afirma que Tomé morreu como mártir por sua fé. A tradição mais aceita diz que ele pregou na Índia, onde encontrou seu martírio. Ele fundou comunidades cristãs que existem até hoje, conhecidas como os Cristãos de São Tomé. Os Atos de Tomé , um texto apócrifo do século II, narram sua viagem à Índia. Segundo esse texto, ele foi martirizado em Muziris, perfurado com lanças por soldados. Eusébio de Cesareia menciona que Tomé pregou também entre os partos, mas sem muitos detalhes sobre sua morte. A tradição síria também venera Tomé como seu fundador e acredita que ele pregou na Síria.

 

Falando de evidências arqueológicas relacionadas a Tomé, a tradição diz que ele foi enterrado na Basílica após seu martírio. As relíquias de Tomé foram transferidas para Edessa no século IV e depois para Ortona, na Itália.

 

Tiago, o Menor: Martírio em Jerusalém
Tiago, o Menor, também conhecido como Tiago, filho de Alfeu, é uma figura importante entre os 12 apóstolos de Jesus. Para distinguir Tiago, o Menor, do Tiago, irmão de João, ele recebe esse título de “menor”. Mas quem é realmente esse apóstolo pouco mencionado nas Escrituras? Embora a Bíblia mencione pouco sobre ele, Tiago, o Menor, aparece nas listas dos apóstolos em Mateus, Marcos, Lucas e Atos. Tradicionalmente, Tiago, o Menor, é associado a Jerusalém, onde exerceu seu ministério e é descrito como um homem de oração e fervor. Ele é frequentemente considerado um líder na Igreja Primitiva, conhecido por sua sabedoria e espiritualidade.

 

Tiago, o Menor, é frequentemente confundido com Tiago, o Justo, irmão de Jesus. No entanto, é crucial distingui-los, pois suas vidas e ministérios eram diferentes. Tiago, o Menor, é mencionado em listas apostólicas, enquanto Tiago, o Justo, é um líder reconhecido na igreja de Jerusalém e irmão de Jesus. Eusébio de Cesareia, em sua História Eclesiástica , relata que, sob a liderança do sumo sacerdote Anás, Tiago, o Menor, foi martirizado por sua pregação sobre Jesus. Segundo a tradição, Tiago, o Menor, foi apedrejado até a morte, e Eusébio menciona que ele foi empurrado do pináculo do Templo. Ao sobreviver à queda, foi finalmente espancado e apedrejado. Flávio Josefo, o historiador judeu, também se refere ao martírio de um Tiago, que poderia ser Tiago, o Menor, que foi condenado e apedrejado em 62 d.C.

 

A morte de Tiago, o Menor, possivelmente em Jerusalém, foi um momento significativo que gerou indignação entre os judeus que simpatizavam com os cristãos. Embora a tradição mais

 

Judas Tadeu: Um Apóstolo Menos Conhecido, Mas de Grande Importância

 

Judas Tadeu, também conhecido simplesmente como Tadeu ou Judas, filho de Tiago, é uma das figuras menos mencionadas entre os 12 apóstolos de Jesus. No entanto, seu papel na tradição cristã é de extrema relevância, especialmente quando consideramos sua identidade única e seu ministério fervoroso. É essencial distinguir Judas Tadeu de Judas Iscariotes, o infame traidor que entregou Jesus. Para evitar confusões, ele é frequentemente chamado de Judas, filho de Tiago, ou simplesmente Tadeu. Essa diferenciação é crucial para compreender o legado de Judas Tadeu, que se destaca por sua lealdade e devoção a Cristo.

 

Judas Tadeu é mencionado nas listas dos apóstolos nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Ele também faz uma participação significativa no Evangelho de João durante a Última Ceia, quando faz uma pergunta a Jesus, demonstrando seu desejo sincero de entender melhor o ministério do Senhor. Sua curiosidade revela a profundidade de sua fé e o anseio por saber mais sobre o que Jesus estava ensinando. Após a ascensão de Cristo, Judas Tadeu se destaca como um fervoroso pregador do evangelho.

 

Embora não haja muitos detalhes documentados sobre sua vida após a ressurreição de Jesus, a tradição cristã atribui a ele um papel vital na disseminação da fé cristã tanto na Palestina quanto em outras regiões. Ele se dedicou à missão de espalhar a mensagem do amor e da redenção, desafiando as adversidades que encontrava pelo caminho. Tradicionalmente, Judas Tadeu é creditado como o autor da Epístola de Judas, um texto breve, mas poderoso, que adverte sobre a presença de falsos mestres na comunidade cristã e exorta os crentes a permanecerem firmes em sua fé. Sua carta chama a atenção para a importância da vigilância espiritual e da santidade, mensagens que continuam a ressoar através dos séculos, lembrando aos fiéis que devem estar sempre alertas e dedicados à sua crença.

 

Quanto à sua morte, as tradições indicam que Judas Tadeu foi martirizado por sua fé. Embora os detalhes sobre seu martírio sejam escassos e variem entre diferentes fontes, muitos acreditam que ele foi morto devido à sua incansável pregação do evangelho. Ele é frequentemente associado a várias regiões, como a Mesopotâmia ou a Armênia, onde enfrentou severas perseguições por sua devoção ao cristianismo.

 

O legado de Judas Tadeu perdura até os dias de hoje. Ele é considerado santo e padroeiro das causas perdidas, invocado por aqueles que se encontram em situações desesperadoras e que buscam ajuda. Sua veneração se estende pela Igreja Católica e diversas tradições orientais, onde sua figura é celebrada como um símbolo de esperança e perseverança na fé.

 

Matias: O Substituto de Judas Iscariotes

 

Matias, uma figura que talvez não seja tão conhecida entre os apóstolos, desempenhou um papel vital na continuidade do ministério apostólico após a traição e a morte de Judas Iscariotes. Após o trágico evento que levou à queda de Judas, os outros apóstolos se reuniram em Jerusalém, determinados a preencher o vazio deixado pela traição. Essa decisão marcaria um momento decisivo na Igreja Primitiva.

 

Em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículos 15 a 26, lemos sobre a reunião dos apóstolos. Pedro, ciente da importância de manter o número de apóstolos em 12, propôs que escolhessem um novo membro. Ele reconheceu que era essencial ter testemunhas da vida e ministério de Jesus. Assim, surgiram os critérios para a escolha de um novo apóstolo. Os apóstolos concordaram que o novo apóstolo deveria ser alguém que tivesse estado com eles desde o batismo de João até a ascensão de Jesus e que fosse uma verdadeira testemunha dos feitos de Cristo. Essa decisão destaca a importância da experiência e do testemunho na liderança da igreja.

 

Dois candidatos foram apresentados: Matias e José, conhecido como Barsabás. Após orações, os apóstolos lançaram sortes, um ato que simbolizava a busca pela vontade divina. Assim, Matias foi escolhido para se juntar aos 11 apóstolos, tornando-se o substituto de Judas.

 

Apesar de pouco se saber sobre o ministério de Matias após sua seleção, a tradição cristã o considera um pregador incansável do evangelho. Ele é frequentemente associado a diversas regiões, incluindo a Judeia e até a Etiópia, onde sua pregação se espalhou. A tradição também sugere que Matias realizou milagres em nome de Jesus, demonstrando o poder do evangelho e a autenticidade de sua mensagem. Sua dedicação e fervor eram inspiradores para aqueles que o seguiam, e sua presença solidificou a fé em muitos corações.

 

Quanto à sua morte, a tradição da igreja sugere que Matias foi martirizado, mas os detalhes sobre essa morte são escassos e frequentemente contraditórios. Algumas fontes afirmam que ele foi apedrejado, enquanto outras indicam que sua vida terminou na cruz, mostrando a severidade das perseguições enfrentadas pelos apóstolos. A tradição também associa Matias a um ministério no Cáucaso, onde ele teria sido martirizado. Embora esses relatos sejam menos confiáveis e mais especulativos em comparação com as informações sobre os outros apóstolos, mesmo assim sua coragem e compromisso com o evangelho deixaram uma marca na história cristã.

 

Matias é um testemunho do poder da fé e da perseverança, mesmo em meio à incerteza e à adversidade. Ele se destacou como defensor da mensagem de Cristo, e assim sua história continua a inspirar e a lembrar aos cristãos de que todos têm um papel a desempenhar no ministério de Deus.

 

Conclusão: O Legado dos Apóstolos

 

Ao longo de nossa jornada, exploramos a vida e o legado dos 12 apóstolos de Jesus, incluindo a escolha de Matias como substituto de Judas Iscariotes. Cada um desses homens desempenhou um papel vital na disseminação da mensagem de Cristo, enfrentando desafios e perseguições em suas missões. Desde os chamados simples de pescadores até líderes fervorosos na Igreja Primitiva, os apóstolos foram instrumentos de transformação e esperança para muitos.

 
 
 
 
 
 
 

 

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