No comunismo a ideia principal e de que tudo que existe é explicado através de uma coisa: A matéria. Além da matéria nada existe ela é a explicação para tudo, átomos, sistema solar, plantas, animais, o homem a consciência psíquica, a inteligência humana e todos os outros aspectos da vida. A filosofia comunista sustenta que a ciência pode saber tudo que existe para ser conhecido através da matéria. Sendo assim o comunismo delegou a ciência a tarefa monumental de fazer o homem totalmente onisciente – conhecedor de toda verdade – mas limitou a investigação a uma realidade – a matéria. A matéria é conclusivamente aceita como o começo e o fim de toda realidade.
Sendo assim o a filosofia comunista tenta responder 3 questões:
1) Qual a origem da energia ou do movimento no universo.
2) O que causa as galáxias, os sistemas solares, planetas, animais e todos os reinos da
natureza constantemente aumentar sua quantidade numérica?
3) Qual a origem da vida, a origem das espécies a origem da consciência e da mente?
A lei dos opostos
Marx e Engels começaram com a observação de que tudo que existe é uma combinação de uma unidade de opostos. A eletricidade é caracterizada por uma carga negativa e outra positiva. Atomos são compostos por prótons e elétrons que estão unidos por forças contraditórias . Cada corpo orgânico tem qualidade de atração e repulsão. Mesmo os seres humanos encontram através de uma introspecção que eles são um oposto de qualidades, egoísmo e altruísmo, coragem e covardice, traços sociais e antissociais, humildade e orgulho, masculinidade e feminilidade. A conclusão comunista é que todas as coisas que existem possuem dois aspectos ou partes mutuamente incompatíveis e exclusivos no entanto igualmente essenciais e indispensáveis.
Agora o conceito comunista é de que essa unidade dos opostos na natureza é o motor que faz cada unidade auto dinâmica e provê a constante motivação para o movimento e a mudança. Essa ideia foi originalmente emprestada de Georg Wilhelm Hegel. Quem disse: “a contradição (na natureza)” é a raiz de todo movimento e de toda a vida. Assim essa é a observação básica da dialética comunista. A palavra dialética tem um significado especial para os comunistas. Ela representa a ideia de conflito na natureza. Um estudante inicial da filosofia comunista entendera melhor o significado dessa dialética substituindo a palavra dialética por conflito cada vez que ela aparecer.
A lei da negação
Tendo explicado a origem do movimento e da energia do universo, os escritores comunistas , se empenham a explicar a a tendência na natureza ao constante aumento da quantidade numérica de todas as coisas. Eles interpretaram que cada entidade tende a negar a si mesma com o intuito de se auto reproduzir em uma quantidade maior. Engels cita o exemplo de uma semente de cevada, que em seu estado natural, germina e após a sua própria morte produz uma planta. A planta por sua vez cresce ate alcançar a sua maturidade e se auto nega levando muitas sementes de cevada. Assim toda a natureza esta constantemente expandindo-se através de sua morte ou sua negação. Os elementos de oposição que produzem o conflito em cada coisa e da a ela o seu
movimento tende a negar a coisa em si mesma; mas após esse processo dinâmico da morte a energia é liberada para expandir muito mais entidades do mesmo tipo. Tendo explicado o aumento numérico no universo, os filósofos comunistas então tentam explicar as diferentes criações na natureza.
A lei da transformação
Essa lei afirma que o desenvolvimentos quantitativo levado a cabo por uma classe particular frequentemente resulta em um “salto” na natureza onde uma nova forma ou entidade é completamente formada. Consideremos, for exemplo, o caso dos hidrocarbonetos da parafina: “A química comprova o fato de que o metano é composto de uma átomo de carbono e 4 átomos de hidrogênio. Agora se nos adicionarmos ao metano outro átomo de carbono e mais 2 átomos de hidrogênio (uma mera adição quantitativa, desde que esses elementos já são os componentes do metano), nos teremos uma nova substancia química chamada de Etano. Se nos novamente adicionarmos outro átomo de carbono e 2 átomos de hidrogênio ao Etano, nós teremos o Propano, uma nova substância química inteiramente diferente. Outra adição quantitativa de um átomo de carbono e 2 átomos de hidrogênio resulta em uma quarta e nova forma de substancia química, o Butano. E ainda outra forma de adição quantitativa de uma átomo de carbono e 2 átomos de hidrogênio resulta em uma quinta forma de substancia química , o Pentano. ”
Os filósofos marxistas imediatamente concluíram que isso é o “poder criativo” da natureza. A matéria não é somente autodinâmica e inclinada a aumenta-se numericamente, mas através de acumulações quantitativas, é também inerentemente capaz de realizar “saltos” para novas formas e novos níveis de realidade.
Marx e Engels agora sentiram que eles tinham não somente encontrado uma explicação para a origem das espécies, mas que eles haviam achado a esplendorosa explanação para o maior mistério de todos: O que é a vida?