Depois de anos e anos e anos (e mais anos) de estudar física, a terrível realidade, de acordo com Sean Carroll, é que:
Não existe vida após a morte, não há nenhuma essência espiritual que pode preservar a consciência humana fora de seu corpo físico. A vida é uma reação química, não há momento na concepção ou de outra forma quando uma alma é implantado em um corpo. Evoluímos como resultado de processos naturais ao longo da história da Terra, não há inteligência sobrenatural que nos criou e mantém um interesse em nosso comportamento. Não há nenhuma lei natural que especifica como os seres humanos devem viver, incluindo o que eles deveriam se casar. Não há forte concepção de livre-arbítrio, no sentido de que são leis em nós mesmos, acima das leis da natureza. O mundo segue as regras, e nós somos parte do mundo.
Sean aqui está basicamente dizendo que tudo para o qual não temos evidência provavelmente não existe (não há evidência para a muitas dessas coisas, na verdade, mas vamos esquecer isso por enquanto). Claro que, para ele, apenas o que pode ser detectado pela ciência conta como evidência.
E é aí é que reside o problema. A ciência, para que seja a ciência (para que ela funcione) precisa pressupor o materialismo – é assim que deve ser. Por isso implicar que a ciência prova o materialismo é dizer que o que você precisa para pressupor para a ciência funcionar prova que a ciência funciona!
Em outras palavras, Carroll pressupõe o materialismo (para fazer ciência) e, em seguida, conclui que por causa da ciência, o materialismo é verdadeiro.
Que idiota.
Fonte: http://theseventhapologist.wordpress.com/2013/05/24/the-illogic-of-sean-carroll/
Tradução: Emerson de Oliveira