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A falácia do lema feminista “my body, my rules”

corpo1) Geralmente as vadias feministas costumam trazer cartazes dizendo que “ao meu corpo se aplicam as minhas regras” (em inglês: my body, my rules”).

2) Esse argumento deriva do preceito liberal de que o meu corpo é minha propriedade.

3) Isso não merece prosperar por uma única razão: a propriedade, por força do Direito Natural, deve ser perpétua. E pra isso precisaríamos viver eternamente. E isso não acontece. O homem revolucionário acha que é Deus e não uma criatura – tudo aquilo que está desconexo ao plano divino é revolucionário, incluindo o argumento 2 e o liberalismo em si, que dá causa a isso. Em outras palavras, eles acreditam no conto do vigário promovido pela serpente de que comendo desse fruto seremos deuses, o que induziu Adão e Eva a pecarem e a serem expulsos do Éden

4) O corpo é um invólucro – é a morada do espírito. A vida é algo passageiro, uma fração da eternidade. Então, devemos dedicar ao corpo os mesmos cuidados que devemos dar ao espírito. Como a vida é passageira, a liberdade, como um direito decorrente da vida, é na verdade uma prerrogativa de que nós, uma vez conscientes de que somos criaturas, só seremos livres se formos capazes de colaborar com a Criação, com a obra de Deus – por isso devemos provar de tudo e ficar com o que é bom por si mesmo e que possa nos levar a manutenção dessa ordem de coisas, assim por Deus estabelecida. A liberdade torna-se direito absoluto a partir do momento em que se restaura a concepção de que o corpo é uma morada e não uma propriedade. Observando-se a verdade, a liberdade, decorrente do dever de se respeitar a vida, a obra de Deus, torna-se um direito absoluto.

5) Se o corpo fosse uma propriedade, eu poderia usar, gozar e dispor desse bem, incluindo os corpos de outras pessoas – pois a ambição humana não tem limites. Do uso, do corpo tomado como objeto, surge o abuso da infidelidade conjugal e do desrespeito próprio da agressão física; do gozo, surge a prostituição; da disposição, surge a escravidão, já que terei poder de vida e de morte sobre outras pessoas. E se o bebê for visto como uma coisa, um acessório do principal, dessa disposição nasce o infanticídio intra-uterino. Todas essas coisas abomináveis derivam de uma concepção errônea de se pensar a vida e a realidade. Dessa falsa concepção surge a falsa idéia de que praticar esse tipo de infanticídio é uma prerrogativa da mulher – por isso que o my body, my rules é uma falácia mortal. Matar um ser humano inocente não é certo, do ponto do Direito Natural – e mais grave ainda se for um ser indefeso.

6) Para se combater com mais eficácia esse movimento, é preciso que se restaure nas consciências primeiro o fato de que o corpo não é uma propriedade, mas uma morada do espírito – pois o dom da vida cabe a Deus. Assim, se restaura a humildade na ordem do dia e por conseguinte o respeito à vida. Uma luta contra isso só será bem sucedida se a consciências forem restauradas nessa concepção. É uma batalha cultural primeiro e política depois, de modo a se implantar na ordem pública leis que proíbam toda a sorte de infanticídio, incluindo esse gravíssimo crime que se pratica dentro das paredes do útero da mãe. A verdade qualifica a ordem, pois é permanente; a conveniência é algo temporário, que pode ser derrubado pelo revolucionário.

7) Eu não usei o termo “aborto” de propósito, pois a interrupção da gestação humana pode se dar por causas naturais – e isso não tem como ser combatido. Então, que se use melhor o termo “infanticídio intra-uterino”, pois é de fato um infanticídio – que se restaure o nome certo das coisas. Pois uma criança em gestação é uma criança – é o estágio mais básico da evolução humana. É o marco zero da infância.

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