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Eu, Ateu e sua disenteria pseudo-intelectual

Que esse “Eu, Ateu” é um péssimo vlogueiro e pseudo-intelectual e formador de opinião chinfrim qualquer pessoal racional não tem dúvida. Basta ser adulto e pensar. Mas a questão é que esse e outros do tipo acham que são formadores de opinião. Esse é seu problema.

Meu objetivo aqui neste artigo não é refutar o indolente “humanista” (sic) sobre a questão da presença ou não da frase nas cédulas e a questão do “Estado laico” (palavras mal usadas por esses violadores do Estado laico). Esta questão já foi amplamente abordada. Não existe sociedade ou Estado laico. Essa é uma concepção utópica, que desconhece a natureza da própria interação social. Uma sociedade só pode subsistir se compartilha referenciais comuns de “certo e errado”, e esses referenciais não podem ser científicos ou políticos, pois devem ser totais, e o conhecimento científico ou político é compartimentado. Os referenciais têm de ser simbólicos e transcendentes, ou seja, religiosos. Se não forem os do catolicismo, serão outros, travestidos de não-religiosos, mas religiosos ontologicamente. Olavo de Carvalho já debulhou isto aqui (http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=8HQMZ-ekNfo). O Deus lo Vult! também publicou uma ótima matéria denunciando os falsos “defensores do Estado laico” ateístas aqui. Para desmascarar o Eu, Ateu em suas alegações delirantes sobre o que é Estado laico veja aqui. Luciano Ayan já assolou as ideias humanistopatas aqui. Como bem o disse em seu blog:


Estado laico nada mais é que o estado oficialmente neutro em questões religiosas, não apoiando e nem se opondo a nenhuma religião. Só isso. E nada mais.O problema é que hoje em dia o estado DEIXOU DE SER NEUTRO em questões religiosas, para beneficiar UMA RELIGIÃO: o humanismo. É uma religião que prega não a crença em Deus, mas no homem (e na idéia de que o homem irá ficar livre de suas contingências, para a criação da civilização global e o governo global), e defende que quaisquer resquícios das religiões tradicionais sejam eliminados do espaço público. Para que a religião tradicional deve ser eliminada? Para que o humanismo, sustentado pela anti-religiosidade tradicional (a que inclui crença em Deus), se sobressaia.

A verdadeira liberdade religiosa não é a liberdade da religião, afirma o historiador Martin Kugler, em resposta à decisão do Tribunal Europeu para os Direitos Humanos de eliminar os crucifixos das salas de aula das escolas italianas. Um Estado neutro com relação aos valores é uma ficção frequentemente utilizada com um objetivo de propaganda. O direito à liberdade religiosa pode significar somente seu exercício, não a liberdade de confrontar; o significado de ‘liberdade de religião’ não tem nada a ver com a criação de uma sociedade ‘livre da religião’. Eliminar à força símbolos e expressões públicas cristãs é uma violação, como seria obrigar os ateus a usarem estes símbolos.

Por exemplo, ateístas antirreligiosos americanos travestidos de “ateus” e “humanistas” tentaram retirar a frase “IN GOD WE TRUST” das cédulas. Sem sucesso. O lema “in God We trust”, impresso nas notas de dólar é também o lema oficial dos Estados Unidos. O Presidente Dwight D. Einsenhower promulgou a lei em 30 de julho de 1956, e as primeiras notas impressas começaram a aparecer em 1957. O motivo seria a guerra fria e a ameaça do comunismo que trazia consigo o ateísmo. O presidente mostrou suas razões pela escolha da frase em um discurso do Dia da Bandeira em que diz: “Desta forma, estamos reafirmando a transcendência da fé religiosa na herança dos Estados Unidos e do futuro, desta forma vamos fortalecer constantemente as armas espirituais que sempre será o recurso mais poderoso do nosso país em paz e na guerra “. Hoje, estamos sob as mesmas ameaças, só que do perfido e falso humanismo secular. Cito uma faixa de protesto que me lembro de ter lido na ocasião de recente manifestação francesa: L’État est laïque, la France est catholique. O conceito de laicidade é absolutamente diferente do de ateísmo. O problema é que nas mentes deformadas dos que propalam a laicidade do Estado, ambas as noções se confundem, quer por insuficiência de formação filosófica, quer por má-fé.

Pseudo formadores de opiniões e batedores de buteco como esse Eu, Ateu não entendem patavinas do que seja “Estado laico”. Como péssimos humanistas que são, distorcem o conceito para melhor enganar seu público. Estado neutro na confrontação dos valores é simplesmente ingênuo, e o resultado é uma miragem. É como uma brincadeira. Outros já responderam às balelas pseudo-intelectuais desse “Eu, Ateu” sobre essa questão de Estado laico. Quero me concentrar nas outras baboseiras e nonsenses que vocifera em seu vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=Y_D5I2BL-K4&feature=player_embedded#t=78s – Aqui começa sua enxurrada de bobagens. “Todos esses princípios de liberdade, etc…”. O sujeito mal entende o que foi realmente a Revolução Francesa e muito menos o cristianismo e se julga capaz de falar das duas coisas. O mau caratismo do sujeito já aparece no fato dele não demonstrar nenhum ponto positivo (como é de praxe nesse humanistopatas de fundo de quintal) sobre as contribuições extraordinárias do cristianismo para a ética, moral e direito ocidentais, muito antes da suja Revolução Francesa. A fé desses humanistas de boteco no homem é falível. Napoleão mostrou que as grandes esperanças da Revolução Francesa de 1789 de alcançar “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” não foram duradouras. E isso foi provado por aquilo que as conquistas de Napoleão fizeram. Não cremos que os homens, mesmo os melhores de todos, possam trazer verdadeira liberdade, igualdade e fraternidade. Os homens serão sempre limitados pelas suas próprias imperfeições e tendências pecaminosas. Mas, cremos, sim, que o reino de Deus por Cristo Jesus fará isso. Que tal verdadeira fraternidade é possível é claramente demonstrado pelos ideias da Igreja e do cristianianismo, aos quais esses promotores da desinformação como o Eu, Ateu amam detratar.

Muitos dos intelectuais da Europa criam que tal revolução — com seu estimulante brado de guerra “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” — fosse o início duma nova era para toda a humanidade. Parecia prometer a liberdade quanto à opressão, ser o começo duma nova era de benevolência e de paz. Mas, será que a Revolução Francesa realizou tais sonhos utópicos? Não, afirma a História.

Embora os ideais da Revolução Francesa Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Liberté, Egalité, Fraternité) parecerem louváveis, na prática, eles foram combinados com um programa de descristianização. Os revolucionários estavam agindo em ataques violentos dos filósofos iluministas verbais sobre a Igreja Católica, considerando-a como um aliado do antigo regime. A Assembléia Nacional Constituinte da França apreendeu todos os bens da Igreja,  suprimiu conventos e mosteiros, e os padres forçados a servir como funcionários do Estado, sendo obrigados a fazer um juramento à Revolução negando lealdade ao Papa. O Santíssimo Sacramento foi profanado, mobiliários e obras de arte da igreja destruídos, e as igrejas destruídas em uma campanha maciça de iconoclastia. Mais de 200 padres e três bispos que se negaram a fazer o juramento da Revolução foram brutalmente massacrados em Paris, em 2 e 3  de setembro de 1793. Padres e freiras também foram amarrados juntos e jogados de pontes no que os revolucionários chamaram de “casamentos republicanos” em Nantes e Lyon. As Ursulinas de Valencienne, as Carmelitas de Compiègne, e grupos de freiras de outras ordens religiosas foram guilhotinadas.

Os passos finais na descristianização da França foram eliminar o calendário gregoriano, a semana de sete dias, o dia de domingo de descanso e adoração; alterar qualquer nome de rua ou cidade com uma referência religiosa e proibir dias e festas de santos. Robespierre, o líder da Comissão de Segurança Pública, instituído e celebrou cerimônias aos novos cultos da Razão e do Ser Supremo. Igrejas e catedrais, como a Catedral de Notre Dame de Paris, tornou-se templos de novos cultos. Um novo calendário começou com Ano I da nova República.

A História parece repetir-se. Como se expressou Georg W. F. Hegel, filósofo alemão: “Os povos e os governos nada aprenderam da História, nem agiram de acordo com os princípios que se deduziriam dela.” Por que isto se dá? Quais são algumas das lições não aprendidas da História? Poderíamos nós, pessoalmente, beneficiar-nos delas?

E é exatamente esse regime assassino que esse “Eu, Ateu” venera como “paladino da liberdade”. Dá pra ser ver a mentalidade podre e degenerada que indivíduos falsos como esse propagam a seus seguidores. Cego ensinando cegos.

Por que o falso e hipócrita “Eu, Ateu” não menciona o pe. Franscisco de Vitória, pai do Direito Internacional? A democracia, então, não é uma descoberta do pensamento político moderno. Suas fontes devem ser procuradas em teorias antigas e medievais do governo. A cristandade injetou algo para os governos das nações que trabalharam para a democracia, que enfatizava a igualdade natural e liberdade dos homens. Podemos pensar do verdadeiro cristianismo apenas como democrático, nunca como aristocrático ou autocrático. A Idade Média foi democrática e da Idade Média foi católica. A Europa ocidental civilizada foi católica por mais de mil anos. A doutrina de São Tomás, como acabamos de citar, dá testemunho eloquente do representante pensamento político democrático de sua época.

Historiadores respeitáveis livremente atestam a democracia da teoria política e prática na Idade Média. Otto Goerke afirma: “Uma opinião antiga e geralmente entretida considerava a vontade do povo como fonte do poder temporal; a autoridade política por subvenção Divina e poder absoluto era inteiramente estranha a à Idades Média. “(Teorias políticas da Idade Média, Pp 38-39). “A doutrina medieval doutrina deu ao monarca um caráter representativo”(ibid., p. 61). O Dr. A. J. Carlyle afirma “O imperador deriva a sua autoridade, em última instância, sem dúvida, de Deus, mas imediatamente a partir da nação, e este fato [acrescenta], não requer demonstração séria. ” (Hist. Med. Pol. Teoria no Ocidente, Vol. I, p. 292, e Vol. III, p. 153). Carlton JH Hayes escreve “a limitação constitucional era uma tradição medieval” (Pol. E Scc. Hist. Of Med.. Europa, Vol. I, p. 264). Lord Acton diz: “Olhando para o espaço de mil anos, o que chamamos a Idade Média, encontramos que o governo representativo era quase universal. O poder absoluto foi considerado mais intolerável e mais criminoso do que a escravidão.”

Há muito mais para se falar sobre como a Igreja e o cristianismo colaboraram e foram vitais, muito antes da assassina e usurpadora Revolução Francesa, para o desenvolvimento do conceito de liberdade, igualdade, democracia e separação de Igreja e Estado. Mas é claro que o papagaio de boteco do “Eu, Ateu” nunca vai procurar passar essas altas informações a seu público desinformado e intolerante.

O pior está em http://www.youtube.com/watch?v=Y_D5I2BL-K4&feature=player_embedded#t=234s. Além do pífio apedeuta ter demonstrado toda sua asinidade em alegar que “a doutrina cristã não inspirou nossa cultura”. Somente alguém que vive cauterizado mentalmente com uma visão psicodélica positivista, iluminista e ateísta antirreligiosa pra pensar uma besteira dessas. O nível de absurdidade desse sujeito chega aqui a níveis do subsolo. Como alguém pode alegar um contrasenso desses e não dar uma só evidência disso? Bom, como se informar bem não é o forte de ateístas antirreligiosos infectados por tanta mentira: Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental, de Thomas Woods; Sete mentiras contra a Igreja Católica, de Diane Moczar; Sete grandes mitos contra a Igreja Católica, de Christopher Kaczor; Tua é a Igreja – como o catolicismo moldou o nosso mundo, de Mike Aquilina e muitos e muitos outros. O assunto é muito extenso para se comentar aqui mas basta dar uma boa informada nesses livros e em outros como Jacques Le Goff para enterrar boateiros como “Eu, Ateu”.

Por último, fiquemos com o mito da “Idade das Trevas”, a pior das propagandas pseudo históricas de ateístas. Vamos ver o que nos diz a Enciclopédia Brittanica:

O primeiro período medieval de história da Europa Ocidental. Especificamente, o termo refere-se ao período entre 476–800, quando não houve nenhum imperador romano (ou sacro romano) no Ocidente ou, mais geralmente, ao período entre aproximadamente 500 e 1000, que foi marcado pela guerra frequente e um desaparecimento virtual da vida urbana. É raramente usado agora por historiadores por causa do juízo de valor que ele contém. (grifo nosso)

Seu uso polêmico da “idade das trevas” é o habitual mal-entendido ateísta. Não é sinônimo de “Idade Média”, mas para os historiadores, é o período do final do primeiro milênio, quando os bárbaros estavam em ascensão e aprendizagem clássica estava em perigo. Foi precisamente a Igreja que preservou a literatura e cultura clássica, criou as universidades o título de PhD, mais contra estes bárbaros não-cristãos. No entanto, os secularistas modernos conseguiram perpetuar um mito de que era o oposto disso. Grosseira e ignorância é só o que vomitam.

Dois séculos agora os escritores podem chamar o “iluminado” e “pós-iluminista” século XX do século da injustiça, miséria, amor livre, debocheira, banditismo, embriaguez, desonestidade, imoralidade, incredulidade, etc., comparado com a “idade das trevas”, que pode-se chamar idade sagrada. A “idade das trevas” construíu as magníficas catedrais e abadias cuja arquitetura não foi rivalizada por qualquer gênio arquitetônico do vigésimo século de progresso e alta educação. Veja o terrível contraste entre as pinturas de nosso século e os da “idade das trevas”. Nossas universidades produzem filosofia como de pensadores como são Tomás de Aquino e são Boaventura, Alberto Magno, Scotus e Bacon? Tem esta idade um sistema escolástico que é melhor que a dos escolásticos, cujo método de aprendizagem e pensar está agora sendo imitado em nossas universidades depois de anos de se desviar da verdadeira educação? Uma idade que produziu sociólogos como Francisco Xavier, Francisco de Assis, Ignácio de Loyola e outros não pôde ser intelectualmente escura e estericamente bíblica. O ensino prático que as pessoas dessa chamada “idade das trevas” receberam dos padres e monges na Igreja e escola era de um valor moral e intelectual muito maiores que nossa mocidade está tendo hoje.

Assim, da próxima vez, não deem ouvidos a comentaristas de buteco como esse “Eu, Ateu” e sim procurem ver o que os historiadores e informações mais abalizadas demonstram.

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