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Esta Pergunta Pode Levar Joe Rogan a JESUS (Eis o Porquê!)

Esta Pergunta Pode Levar Joe Rogan a Jesus (Eis o Porquê!)

A busca pela origem e pelo propósito da humanidade é uma das questões mais profundas e universais que podemos explorar. Recentemente, Joe Rogan, um dos podcasters mais influentes do mundo, tem feito perguntas que tocam no cerne dessa discussão. Em conversas com convidados como Mel Gibson e outros pensadores, Rogan questiona: Por que os humanos são diferentes de todas as outras criaturas? Essa pergunta, aparentemente simples, pode ser o ponto de partida para uma jornada que leva diretamente a Jesus.

A Singularidade Humana e a Busca por Significado

Nós, humanos, nos destacamos de todos os outros animais. Enquanto a natureza é marcada por uma “guerra biológica”, onde a vida consome vida, os seres humanos alcançaram um nível de complexidade e consciência que não tem paralelo. Criamos culturas, mitos, religiões e sistemas de crenças que refletem nossa busca por significado. Mas por que somos tão diferentes?

Essa pergunta não é nova. Desde os tempos antigos, as civilizações têm criado histórias de origem para explicar sua existência. No Antigo Oriente Próximo, por exemplo, os babilônios tinham o Enuma Elish, uma narrativa de criação que envolvia batalhas entre deuses e a formação do mundo a partir do caos. Em contraste, o livro de Gênesis, na Bíblia, apresenta uma visão radicalmente diferente: um Deus único e soberano que cria o mundo com propósito e ordem.

O autor de Gênesis não apenas conta uma história de criação, mas também refuta as narrativas das culturas ao redor. Enquanto os babilônios viam o mundo como resultado do acaso e da luta entre deuses, Gênesis afirma que o mundo foi criado com intenção e bondade. A repetição de “e viu Deus que era bom” ao longo do relato da criação contrasta fortemente com a visão babilônica de um mundo caótico e sem propósito.

Nas histórias babilônicas, a matéria é eterna, e os deuses surgem do mundo criado. Há uma narrativa de batalha entre deuses, e os seres humanos são o resultado final dessa batalha. Eles acreditavam que tudo era obra do acaso, que você foi criado sem propósito ou intenção. Mas, em Gênesis, lemos: “No princípio, Deus criou os céus e a terra”, e Ele viu que era bom. Essa ideia de que a criação é boa e que a humanidade foi criada à imagem de Deus é contracultural. Enquanto outras culturas acreditavam que apenas os reis eram criados à imagem de Deus, Gênesis afirma que toda a humanidade carrega essa imagem. Isso nos diferencia dos animais, porque recebemos algo que reflete uma qualidade única.

Enquanto as culturas do Antigo Oriente Próximo adoravam os planetas, o mar e outros elementos como deuses, Gênesis subverte essas expectativas e nos leva à questão fundamental: por que estamos aqui? O que devemos fazer enquanto estamos aqui? E como saímos daqui? Gênesis responde que há propósito, significado e intenção por trás de tudo. E, ironicamente, muitas das coisas que as pessoas adoravam naquela época são justamente as coisas que Deus criou.

A Imagem de Deus e a Dignidade Humana

Uma das afirmações mais revolucionárias de Gênesis é que os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Enquanto outras culturas antigas reservavam essa distinção apenas para reis, Gênesis declara que toda a humanidade carrega essa marca divina. Isso nos diferencia radicalmente do resto da criação e nos confere uma dignidade única.

Essa ideia ecoa na conversa de Joe Rogan com Mel Gibson. Quando questionado sobre o que nos separa dos outros animais, Gibson respondeu: “Nós temos uma alma. Fomos criados com uma alma. Temos um intelecto superior e aspiramos a coisas maiores.” Essa busca por significado e transcendência é uma característica profundamente humana. É o que nos leva a criar arte, buscar justiça e até mesmo a questionar nossa própria existência.

Essa busca por significado e propósito é intrínseca ao ser humano. C.S. Lewis observou sabiamente: “A primeira qualificação para julgar qualquer obra, desde uma saca-rolhas até uma catedral, é saber o que ela é, o que se pretende que faça e como deve ser usada.” No caso da humanidade, isso é especialmente verdadeiro. Nada mais pode ser propriamente decidido até que saibamos a resposta para a pergunta: “O que é o homem?”

O Dilema Materialista

No entanto, nossa era moderna tende a reduzir o ser humano a meros átomos em movimento. O materialismo, a visão de que tudo pode ser explicado em termos físicos e químicos, domina grande parte do pensamento contemporâneo. Mas essa perspectiva enfrenta um dilema fundamental: se somos apenas matéria, como podemos confiar em nossos pensamentos e crenças?

A metafísica (o que é real), a epistemologia (como podemos saber) e a ética (o que é bom) são todas afetadas por essa questão. Somos nós, seres humanos, que existimos, perguntamos e escolhemos. Enquanto outros seres podem fazer coisas semelhantes, só nós temos acesso direto ao que essas ações significam a partir de dentro. Portanto, qualquer conceito de realidade que tenhamos deve nos incluir. Qualquer explicação sobre o conhecimento deve levar em conta a natureza daquele que tenta conhecer. E qualquer definição do bem deve ser capaz de definir o que é bom para seres como nós, ou será irrelevante.

Se soubéssemos, independentemente, que apenas a matéria existe, teríamos que nos descrever em termos puramente materialistas. Tudo o que somos, sentimos, sabemos e fazemos teria que ser completamente descrito em termos de átomos em movimento. Por outro lado, se experimentamos a nós mesmos de maneiras que parecem transcender o puramente físico, isso sugere que deve existir algum tipo de reino metafísico.

Mas e se obtivermos uma resposta ao olharmos para dentro, subjetivamente, e outra ao olharmos para fora, objetivamente? Em outras palavras, e se não pudermos honestamente nos reduzir a nada mais do que átomos em movimento, mas, ao olharmos para o universo, tudo o que podemos detectar objetivamente são átomos em movimento? Esse é o dilema em que nos encontramos.

Como Mary Midgley resume: “Sabemos e sabemos que sabemos que a vida e o significado têm existência real, embora a ciência não possa comprovar essa realidade, porque a realidade em questão está em uma dimensão de imaterialidade.” Ninguém se sente como nada mais do que átomos, a menos que já tenha sido influenciado por um materialismo dogmático. No entanto, até mesmo os materialistas tentam convencê-lo de que o materialismo é verdadeiro, o que é inconsistente com sua própria posição. Como pode uma disposição de átomos, produzida ao acaso, ser mais verdadeira do que outra disposição igualmente produzida ao acaso?

Em outras palavras, como a crença do materialista no materialismo, descrita como o estado físico de seu cérebro (que, se ele estiver certo, é tudo o que existe), pode ser mais verdadeira do que a opinião do dualista (alguém que acredita em algo além da matéria)? Quem está fora de ambos os estados físicos para julgar entre eles?

Como C.S. Lewis observou, “se o materialismo fosse verdadeiro, então nossos pensamentos seriam apenas o resultado de processos químicos no cérebro, e não haveria razão para acreditar que eles são verdadeiros.” Em outras palavras, o materialismo mina a própria base do conhecimento e da razão.

No final das contas, o materialismo não pode explicar por que sabemos, percebemos e entendemos átomos em movimento. Ele nem mesmo pode explicar por que alguns de nós pensamos que somos apenas átomos em movimento, nem resolver a discordância entre aqueles que pensam assim e o resto de nós. Eles teriam que estar envolvidos em alguns movimentos bastante peculiares para conseguir fazer isso.

Como John Lennox colocou: “Atirar no próprio pé em um argumento é uma má ideia, mas atirar na própria cabeça, ou seja, remover a própria capacidade de raciocínio que você afirma que os humanos têm, é um golpe letal.” Ele basicamente diz que os materialistas não apenas atiraram no próprio pé, mas também na própria cabeça.

Donald T. Williams, autor de Mere Humanity, argumenta que o materialismo não apenas “atira no próprio pé”, mas também “atira na própria cabeça”. Ao negar a existência de algo além da matéria, o materialismo destrói a própria capacidade de raciocínio que ele tenta defender.

A Resposta Cristã

É aqui que o cristianismo oferece uma resposta poderosa e coerente. A Bíblia nos diz que fomos criados com propósito, à imagem de Deus, e que nossa busca por significado é um reflexo dessa realidade. A história de Jesus Cristo—sua vida, morte e ressurreição—é a culminação dessa narrativa. Ele não apenas revela o propósito da humanidade, mas também oferece um caminho para restaurar nossa conexão com Deus.

Joe Rogan, em sua busca por respostas, está fazendo as perguntas certas. Ele está questionando as narrativas dominantes e explorando as profundezas da experiência humana. E, como muitos antes dele, pode descobrir que essas perguntas levam diretamente à cruz de Cristo e ao túmulo vazio.

Conclusão

A pergunta “Por que somos diferentes?” é mais do que uma curiosidade intelectual; é uma jornada que pode nos levar ao coração do evangelho. Enquanto o materialismo nos reduz a meros átomos, o cristianismo nos eleva à imagem de Deus. Enquanto outras narrativas nos deixam sem propósito, a Bíblia nos oferece significado, esperança e redenção.

Joe Rogan e outros pensadores como ele estão no caminho certo. Ao fazerem essas perguntas, eles estão se aproximando da verdade que pode transformar suas vidas. E, como cristãos, temos a oportunidade de mostrar que a resposta final para essas questões não está em nós mesmos, mas em Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé.

Se você está em busca de significado, não pare de questionar. Continue seguindo o caminho das perguntas, e você pode se surpreender ao encontrar a sombra da cruz e a luz do túmulo vazio.


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