Em mais um vídeo alegatório desses palpiteiros de Youtube, os mesmos com a teoria maluca dos flavianos, aparece um rabino alegando que Jesus não existiu. Alegar é uma coisa, provar é outra.
No vídeo do YouTube “Rabino diz: Jesus não existe!”, o sujeito apresenta argumentos contra a existência histórica de Jesus. Ele ressalta que há uma escassez de textos ou registros contemporâneos que mencionam Jesus, e que os relatos de sua crucificação, status de influência e interações com figuras históricas carecem de confirmação em textos antigos. O palestrante questiona o consenso dos estudiosos do Novo Testamento sobre a existência de Jesus, propondo que ela está emocionalmente arraigada e incontestada em suas vidas acadêmicas. Ele também mostra ceticismo em relação aos elementos ficcionais do Novo Testamento, sugerindo que eles podem fornecer evidências de um Jesus histórico. Em última análise, o orador enfatiza que as crenças individuais sobre Jesus são irrelevantes e expressa indiferença quanto ao facto de os espectadores concordarem ou discordarem da sua posição.
Que interessante. Talvez o “consenso” deveria ser sobre a opinião dele? Será que está irritado pelo consenso e pesquisas irem contra sua ideologia? Eu prefiro muito mais confiar em autoridades e testemunhos do séc. I do que em pessoas atuais que mal sabem o que comeram.
• Michael Grant, historiador e especialista no estudo de civilizações antigas, escreveu: “Devemos usar para o Novo Testamento o mesmo critério que usamos para outros escritos antigos que contêm informações históricas. Se fizermos isso, teremos de aceitar que Jesus realmente existiu. Se rejeitamos a existência de Jesus, então podemos rejeitar também a existência de vários personagens históricos pagãos que ninguém duvida que existiram.”
• Rudolf Bultmann, professor universitário de estudos do Novo Testamento, declarou: “A dúvida quanto à existência de Jesus não tem base nem merece ser contestada. Ninguém em sã consciência pode duvidar que Jesus foi o fundador [do cristianismo].”
• Will Durant, historiador, escritor e filósofo, escreveu: “Seria um milagre ainda mais incrível [do que qualquer milagre registrado nos Evangelhos] que apenas em uma geração uns tantos homens simples . . . inventassem uma personalidade tão poderosa e atraente como a de Jesus, uma moral tão elevada e uma tão inspiradora ideia da fraternidade humana.”
• Albert Einstein, físico nascido na Alemanha, disse: “Sou judeu, mas fico encantado com a figura luminosa do Nazareno.” Numa ocasião, perguntaram a ele se acreditava que Jesus tinha existido de verdade. Ele respondeu: “Sem dúvida! Ninguém consegue ler o Evangelho sem sentir a presença real de Jesus. A personalidade dele pulsa em cada palavra. Nenhum mito tem tanta vida assim.”
As evidências de que Jesus existiu são muito fortes. “A maioria dos eruditos admitiria que um homem conhecido como Jesus de Nazaré realmente viveu no primeiro século”, diz o livro Evidence for the Historical Jesus (Evidências do Jesus Histórico).
A Encyclopædia Britannica, edição de 2002, diz: “Estes relatos independentes provam que nos tempos antigos nem os oponentes do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, que foi questionada pela primeira vez e em bases inadequadas em fins do século 18, durante o século 19 e no início do século 20.”
EBOOK COM CENTENAS DE EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA E RESSURREIÇÃO DE JESUS
Em 2006, o livro Jesus and Archaeology (Jesus e a Arqueologia) disse: “Hoje, nenhum erudito respeitado questiona que um judeu chamado Jesus, filho de José, tenha existido; a maioria admite prontamente que agora temos muitas informações sobre suas ações e seus ensinamentos básicos.”
Existe a possibilidade de que esses testemunhos oculares fossem registrados com exatidão, porém mais tarde corrompidos? Em outras palavras, introduziram-se mitos e lendas depois de se completar a escrita original? Já vimos que o texto do Novo Testamento está em melhores condições do que qualquer outra literatura antiga. Kurt e Barbara Aland, peritos do texto grego da Bíblia, alistam quase 5.000 manuscritos que sobreviveram desde a antiguidade até agora, alguns deles já desde o segundo século . O testemunho geral dessa grande quantidade de evidência é no sentido de que o texto é essencialmente correto. Além disso, há muitas traduções antigas — as mais antigas sendo de cerca do ano 180 — que ajudam a provar que o texto é exato.
Portanto, não importa como encaremos isso, podemos ter a certeza de que não se infiltraram lendas e mitos nas Escrituras Gregas Cristãs depois de os escritores originais terem terminado seu trabalho. O texto que temos é substancialmente o mesmo que os escritores originais registraram, e sua exatidão é confirmada pelo fato de que foi aceito pelos cristãos contemporâneos. Então, é possível verificarmos a historicidade da Bíblia por compará-la com outras histórias antigas? Até certo ponto, sim.
Existem autores e historiadores que mencionam Jesus fora do Novo Testamento. Nós simplesmente não ouvimos falar deles com tanta frequência.
Tácito foi o historiador proeminente dos primeiros dias do Império Romano. Ele escreve sobre a morte de Jesus e a existência de cristãos em Roma em seus Anais :
Portanto, para suprimir o boato [isto é, de que ele ordenou o incêndio de Roma], [Nero] acusou falsamente… e puniu com as mais requintadas torturas, as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas enormidades. Christus, o fundador do nome, foi executado por Pôncio Pilatos, procurador da Judéia no reinado de Tibério ; mas a superstição perniciosa, reprimida por um tempo, irrompeu novamente, não apenas na Judéia, onde se originou o mal, mas também na cidade de Roma. 2
Tácito menciona Jesus como o líder de uma seita sediciosa cuja “superstição perniciosa” – de que Cristo era o divino Rei dos Judeus – se espalhou durante o reinado de Nero (54-68 DC). Ele é o único historiador não-cristão contemporâneo a registrar o nome de Pôncio Pilatos como o executor de Cristo.
Poderá ver o vídeo no youtube Aqui