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Detonando o “universo racionalista”: O conhecimento científico tem o poder de discernir entre verdades e inverdades?

aEm mais uma postagem digna de pena desses ateístas e “céticos” (sic) fraudulentos de Internet, vemos mais esta postagem do famigerado “universo racionalista” (sic), onde tenta mais uma vez descaracterizar o cristianismo e teísmo em detrimento de uma alegada defesa da “ciência” e “pensamento crítico”. Sério mesmo? Let’s go.
Desta feita, os desonestos publicadores dessa página publicam um poster do 9GAG, que aparentemente usa de sua popularidade para postar bobagens e nonsenses da esquerda. Neste post, alega-se que “o conhecimento científico (e o pensamento crítico) tem o poder de discernir entre verdades e inverdades”… Não se sabe onde se pode ler tamanha sandice sobre ciência. Os ingênuos (e ardilosos) publicadores dessa página são totalmente analfabetos funcionais.

“A ciência enterrou Deus!”, comentou um amigo ateu comigo. Essa é uma alegação que ouço cada vez mais frequente na mídia, on-line ou nos lábios de celebridades ateias

Recentemente, vi uma entrevista de um grande apologista cristão com um dos ateus mais importantes do Reino Unido, o Dr. Peter Atkins, da Universidade de Oxford, que disse sem rodeios: “A ciência lhe dá a promessa de entendimento, enquanto você está vivo. A religião oferece a perspectiva de compreensão quando você está morto”.

Esse tipo de palpite soa impressionante, especialmente quando dito com um sotaque de Oxford e acompanhado pelo tilintar de PhDs, mas o problema é que é errado.

Por quê?

Bem, para começar, ele ignora inteiramente a história da ciência,que revela que o cristianismo fez gerar toda a disciplina. O empreendimento científico moderno não surgiu no mundo islâmico (ao contrário do que os desinformados do “universo racionalista” quiseram alegar. A afirmação deles não procede, pois o número de evidências da aplicação do método científico pelos árabes é ZERO), ou na China, ou em qualquer das outras grandes civilizações do mundo; a ciência, de acordo com os historiadores da ciência, surgiu apenas uma vez: na Europa cristã medieval. Por quê? Porque a ciência exige uma crença em um universo que é racional, estável e coerente.

Os primeiros cientistas eram profundamente religiosos – eles acreditavam que um Deus racional tinha criado um universo racional, e assim eles foram motivados a estabelecer procedimentos e métodos para estudá-lo.

A ciência é uma das ferramentas mais surpreendentes que os seres humanos já inventaram. Mas como todas as ferramentas, tem limites. Um martelo é uma coisa maravilhosa para bater nos pregos mas é positivamente inútil para fazer omeletes, fazer uma cirurgia no cérebro, ou explicar por que os pregos existem, em primeiro lugar.

Que a ciência tem limites fica bem ilustrado pela existência de perguntas que a ciência não pode responder. Aqui está uma: Qual é o valor de uma vida humana? Como podemos responder a essa pergunta usando a ciência? Bem, talvez pudéssemos encontrar um tubo de ensaio gigante, usar o calor para separar suas partes químicas constituintes e depois colocar as partes no eBay e ver o quanto alguém iria oferecer por ela. A maioria das pessoas, no entanto, concluiria que tal experiência iria torná-lo um sociopata, não um cientista.

Nem a ciência pode explicar-se: por que, simplesmente, a ciência importa? Claro, se você está pesquisando algum incrível avanço médico, ou um maravilhoso novo sabor de sorvete, ou a cura para a apreciação da música popular, talvez você possa justificá-la. Mas eu tenho um amigo que está estudando os hábitos de acasalamento de um particular tipo raro de sapo de árvore nas florestas tropicais da Amazônia. Por que, pura e simplesmente que isso importa? A ciência é baseada na suposição de que a busca da verdade realmente importa. No ateísmo, é difícil ver por que – apesar de tudo, nós animais humanos somos apenas átomos saltitantes, apenas “1% pouco de poluição no cosmos”, como o físico Lawrence Krauss disse. Nesse caso: por que o que pensamos, fazemos, ou descobrimos importa?

Dá até pra entender alguns ateus que podem ter muitas vezes por razões pessoais e emocionais para querer expelir a Deus, e que vêem a ciência como uma grande arma para fazer isso. Mas eu quero sugerir-lhes que, se eles fazem isso, eles não apenas expelem a Deus – eles perdem a humanidade e a ciência no processo.

Em contrapartida, se a realidade última não é a dança impessoal de átomos ou equações sem vida, mas um Deus de algum tipo, um Deus que é pessoal e que nos criou à sua imagem, isto explica uma série de coisas.

Para começar, explica por que os seres humanos têm valor e dignidade. Também pode explicar por que temos esta ânsia para buscar a verdade, tanto dentro como fora das ciências.

Mas também levanta uma outra questão: Deus, além de Criador, não apenas criou o universo, mas também se comunica com ele? Como Albert Einstein, indiscutivelmente possuidor de uma das maiores mentes e o corte de cabelo mais estranho na história da ciência certa vez observou: “A religião sem a ciência é coxo. A ciência sem religião é cega”.

Ateísmo e superstiçãoArquivo: 2384975035 230a0eac30.jpg
O que muita gente não sabe é que há uma grande estatística que relaciona ateísmo com superstição. O Wall Street Journal relatou: “Um novo estudo abrangente lançado pela Universidade de Baylor mostra que pessoas irreligiosas e os membros de denominações protestantes liberais, longe de ser resistente à superstição, tendem a ser muito mais propensos a acreditar em crendices e pseudociência do que os cristãos evangélicos.”

Em 2015, Rodney Stark escreveu em seu livro The Triumph of Faith: Why the World is More Religious Than Ever (O triunfo da fé: Por que o mundo está mais religioso do que nunca) sobre os países europeus seculares países e o Japão ateísta:

35 por cento dos franceses acreditam em astrologia, 35 por cento dos suíços concordam que ‘alguns cartomantes podem realmente prever o futuro “; e quase todos no Japão tem o cuidado de ter um carro novo abençoado por um sacerdote do xintoísmo.

De acordo com o Gallup Inc., “Os americanos muito religiosos são mais propensos a praticar comportamentos saudáveis do que aqueles que são moderadamente religiosos ou não.” 

 

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