Associação de Psicologia do Brasil forçou um de seus membros a remover a referência à sua religião de seu blog, mas ela recusou-se alegando que é seu direito de mostrar isso.
Loucura é a única palavra que pode descrever adequadamente o incidente. Uma mulher no Brasil acrescentou a descrição “psicóloga cristã” em seu blog e perfil no Twitter. Isso não caiu bem ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) de seu país e, como resultado, de acordo com um relatório do Christian Post, Marisa Lobo, uma cristã evangélica, corre o risco de ter sua licença para exercer a profissão revogada. Isso ocorre porque de acordo com o código de ética da associação, a sra. Lobo poderia “influenciar os pacientes”, declarando sua fé. Aparentemente, o CFP foi particularmente crítico do trabalho de Lobo, no campo das terapias de orientação sexual.
Mas a sra. Lobo não está tendo nada disso. Em uma carta PCP, ela chamou o código da associação de “inconstitucional” e escreveu:
Eu declaro a este conselho de psicologia, que eu não vou obedecer à presente decisão e que eu não vou retirar do meu blog e /ou meu twitter, nem do meu site, absolutamente qualquer coisa que me liga à psicologia e à minha fé. Pelo contrário, eu quero que meus pacientes tenham o direito de escolher-me como um terapeuta, porque eles sabem que eu, Marisa Lobo, sou uma psicóloga, uma profissional que acredita em Deus Todo-Poderoso.”
Isto traz à mente o ensaio do filósofo italiano Benedetto Croce sobre “Por que não podemos deixar de nos chamar de cristãos“. Melhor não deixar Maria Lobo saber disso, por enquanto.
Fonte: http://vaticaninsider.lastampa.it/en/world-news/detail/articolo/brazile-brazil-brasil-16875/
Tradução: Emerson de Oliveira
