GEISLER, Norman L.; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu.
Tradução: Emirson Justino – São Paulo, Editora Vida, 2006, 421 páginas.
Sobre os autores: Norman L. Geisler é pastor, autor e co-autor de mais de 60 livros. Doutor em Teologia pelo Seminário Teológico de Dallas e doutor em Filosofia pela Loyola University. Autor de Introdução bíblica, Eleitos, mas livres, Enciclopédia de apologética e Fundamentos inabaláveis, publicados pela Editora Vida.
Frank Turek possui dois mestrados em Apologética no Southern Evangelical Seminary, EUA. Seu primeiro livro, também em co-autoria com o dr. Geisler, Legislating Morality [Legislando sobre a moralidade], ganhou a medalha de ouro da Associação Americana de Editores Cristãos Evangélicos como melhor livro em sua categoria.
A Obra
O livro apresenta no decorrer de suas 421 páginas, evidências cientificamente comprovadas da veracidade da crença teísta, tomando como ponto de partida teorias de outra crença: o ateísmo.
Com extrema ousadia os autores desmontam as principais teses do ateísmo provando para seus adeptos que é necessário possuir mais fé para não crer na existência de um Deus Todo-Poderoso e pessoal do que para crer no fato de que Ele existe. Além disso, no discorrer dessa obra fica evidente através de ferramentas filosóficas, que a fé teísta é plenamente lógica e absolutamente digna de credibilidade.
No capítulo inicial há uma ampla visão do relativismo e seus conceitos que tentam obscurecer a verdade. Os argumentos relativistas são facilmente desmontados pela “tática do Papa-léguas” ou princípio da não-contradição, deixando claro que a verdade não é subjetiva as preferências e opiniões.
Com tal evidência, é descartada uma das mais importantes afirmações do relativismo (que todas as crenças são verdadeiras, pois dependem da aceitabilidade de seus seguidores).
Fazendo uma observação lógica desse fato (que não é possível todas as crenças possuírem a verdade), o livro desperta em seus leitores a responsabilidade daqueles cuja crença é detentora da verdade.
No segundo capítulo são apresentadas as diversas razões pelas quais os indivíduos creem em algo e como a veracidade de tais crenças podem ser comprovadas ou não, através da lógica.
Com essa importante ferramenta filosófica os autores provam que é impossível dois pontos de vista opostos possuírem a verdade simultaneamente, pois um contradiz o outro.
Esse capítulo apresenta ainda uma visão geral do agnosticismo e do ceticismo que são facilmente refutados pela “tática do Papa-léguas”. Além disso, Geisler e Turek explicam que as verdades sobre Deus e a moralidade podem ser comprovadas através de evidências perceptíveis por nossos sentidos e ressaltam que por essas verdades serem relevantes no que tange às consequências temporais e eternas, os indivíduos que afirmam não se interessar se tais verdades existem ou não, correm um grande risco.
O capítulo três começa com a analisa da Teoria da Relatividade de Albert Einstein e como esta apóia o argumento cosmológico (tal argumento afirma que o Universo teve um início).
Com a ajuda do acrônimo SURGE os autores lembram as evidências do Big Bang e esclarecem as dúvidas acerca do inicio do Universo. Sempre utilizando estudos astronômicos comprovam a impossibilidade da existência de um Universo eterno.
Além disso, combatem teorias ateístas evidenciando através de métodos científicos a necessidade da atuação de forças sobrenaturais no início do Universo.
No final desse capítulo fica comprovada que as características da Causa Primeira do Universo são exatamente as atribuídas ao Deus da fé teísta.
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