A ética objetora realista da Teoria dos Comandos Divinos (DCT) afirma que é possível para Deus comandar o estupro ou algum outro ato moralmente errado (pelo menos pelo que entendemos ser errado neste mundo) em algum mundo possível, ou em um mundo impossível fechado para o mundo real, tornando-se obrigatório para todos os agentes morais, ao passo que o estupro ainda seja moralmente ruim nesse mesmo mundo, assim, tornando DCT arbitrário e é derrotado.
A semântica não padronizada da objeção à arbitrariedade da DCT sugere que há um mundo impossível, no entanto fechado para o mundo real, em que Deus ordena o estupro ou tortura de crianças inocentes. Aproximando-se a objeção de uma consideração de uma consideração explanada, seria um comando contingente ser uma objeção adequada?
Considere as seguintes contingências de comando:
(COMCONT) ∀φ [(◊ ~ Cgφ) ∙ (◊Cgφ)]
(COMCONT’) ∀φ [(◊ ~ Cg ~ φ) ∙ (φ ◊Cg ~)]
O objetor da Teoria dos Comando Divinos assumiria que φ pode ser qualquer comando e poderia, assim, ser parecido:
(COMCONT “) ∀φ [(◊ ~ Cgφ ∙ ◊ ~ Cg ~ φ) ∙ (◊Cgφ ∙ ◊Cg ~ φ)]
(COMCONT ‴) ∀ρ [(◊ ~ Cgρ ∙ ◊ ~ Cg ~ ρ) ∙ (◊Cgρ ∙ ◊Cg ~ ρ)]
Admitindo o uso da semântica de mundos impossíveis, o comando ρ é contra essencial a Deus. Deus não pode arbitrariamente inventar os comandos se for contra essencialmente falso. Assim, COMCONT é contingentemente verdadeiro, dependendo se ou não φ pode ser dito para Deus como sendo essencialmente verdadeiro. [1] O primeiro conjunto apenas sugere o silêncio de Deus enquanto o segundo conjunto depende de sua relação essencial com Deus. φ pode significar qualquer ação de amor, o que seria um verdadeiro comando contingente de COMCONT considerando que seria falso COMCONT’ porque o não-amor é contra essencial a Deus. O mesmo é verdadeiro inversamente com estupro (ρ). COMCONT’ é um verdadeiro comando se ~ ρ for essencialmente fiel a Deus; Assim, uma proibição.
Lembre-se dos comandos obrigatórios e de abstenção:
(CERTO) ∀φ☐ (Rφ ≣ Cgφ)
(ERRADO) ∀φ☐ (Wφ ≣ Cg ~ φ)
Enquanto φ é essencial para a bondade de Deus então o CERTO é um comando que faz φ necessariamente obrigatório. Se φ é contra essencial à bondade de Deus (ou seja, estupro, ρ), então φ é necessariamente proibido e equivalente a ERRADO. A contingência da DCT é aplicável apenas à existência ou não de Deus o quiser revelar tais comandos ou permanecer em silêncio. A oposição também tenta dividir a relação ontológica e epistemológica na bondade moral. Estas verdades essenciais são verdades necessárias, que retêm fundamento ontológico dentro de Deus.
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[1] Neste ponto, dada a formulação para a contingência de um comando, COMCONT e COMCONT’ poderiam parecem ser indistinguíveis. Vamos usar φ para representar o amor e ρ para representar estupro. Traduzir COMCONT usando o amor, ficaria: Para todas as ações de amor, é possível para Deus não para comandar o amor e é possível para Deus comandar o amor. O primeiro conjunto é certamente possível tornar a existência de Deus e Deus permanece em silêncio e nenhum problema desses comandos. COMCONT’, ainda usando o amor, ficaria: Para todas as ações de amor, é possível para Deus não comandar o não-amor e é possível para Deus comandar o não-amor. O modelo de contingência que o opositor teria intenção seria COMCONT “, uma vez que presta um conjunto de negações entre COMCONT e COMCONT’. COMCONT “, portanto, se propõe que tudo o que φ pode representar, é dispensável a Deus, daí a arbitrariedade. COMCONT ‴ é um exemplo do que isso seria se o estupro fosse comando. Há dois mundos possíveis e impossíveis em que a contingência do comando, arbitrariamente artificial, é ordenada.
Fonte: http://www.christianapologeticsalliance.com/2012/09/06/contingent-commands/
Tradução: Emerson de Oliveira