Os 144.000: Como as Testemunhas de Jeová Distorcem as Escrituras
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O vídeo intitulado “The 144 000: How Jehovah’s Witnesses twist the scriptures” analisa as doutrinas das Testemunhas de Jeová em relação ao número limitado de pessoas que, segundo elas, irão para o céu. Aqui, apresentamos um resumo e uma análise crítica das principais alegações feitas no vídeo, focando na interpretação das Escrituras por parte das Testemunhas de Jeová.
A Celebração do Memorial
No dia 15 de abril de 2022, as Testemunhas de Jeová celebraram o Memorial da morte de Jesus, um evento de grande importância para a religião. Durante essa ocasião, membros da congregação convidam familiares e amigos, incluindo aqueles que se afastaram ou foram excluídos, a participarem. Entretanto, essas pessoas costumam ficar sentadas na parte de trás do Salão do Reino. Para os que não pertencem à religião, pode parecer confuso, mas a doutrina central da Watchtower afirma que apenas 144.000 humanos irão para o céu, onde reinarão como reis e sacerdotes.
A Doutrina dos 144.000
Essa crença é fundamentada em uma interpretação equivocada de Apocalipse 7 e 14, que é desafiada pelas próprias estatísticas da Watchtower sobre o número de participantes desde os tempos de Jesus. A maioria dos membros não é considerada parte dos 144.000 e, portanto, não espera ir para o céu. Eles acreditam que fazem parte de uma “grande multidão” que viverá para sempre na Terra, sem nunca morrer. Essa doutrina resulta no fato de que muitas crianças Testemunhas de Jeová não participam do pão e do vinho durante o Memorial, uma vez que somente os remanescentes dos 144.000 são incentivados a fazê-lo.
O Chamado Celestial
Para entender como uma pessoa pode saber se tem um chamado celestial, as Testemunhas de Jeová são instruídas a consultar 1 João 2:20 e 2:27. Esses versículos afirmam que aqueles que são ungidos recebem uma unção do Santo e têm conhecimento. Eles “sabem com certeza” que foram ungidos, e essa unção os ensina sobre todas as coisas. Segundo a doutrina, se alguém está em dúvida sobre ser ungido, essa dúvida indica que não faz parte do grupo.
A interpretação da Watchtower sobre a unção do Espírito Santo é crítica, visto que é uma força poderosa que Deus usou para criar o universo e comunicar-se com os escritores da Bíblia. Se a unção de uma pessoa não deixar dúvidas, a lógica sugere que aqueles que questionam seu chamado não são realmente ungidos.
A Prática da Ceia Memorial
O vídeo critica que a prática da Ceia Memorial foi mal interpretada pelas Testemunhas de Jeová. Segundo Jesus, conforme registrado em João 6:53-57, é fundamental comer sua carne e beber seu sangue para ter vida eterna. No entanto, a posição das Testemunhas de Jeová de que apenas os ungidos devem participar é vista como uma violação direta do ensinamento de Cristo.
A Watchtower, em uma publicação de 15 de fevereiro de 2006, diz que “compartilhar do pão e do vinho durante o memorial envolve todos esses aspectos, sendo, portanto, inapropriado para aqueles que têm uma esperança terrestre participar”. Eles afirmam que os que aspiram a uma vida eterna na Terra não estão na nova aliança e, assim, não devem participar. Isso contrasta com as instruções claras de Jesus de que todos os crentes devem lembrar-se de sua morte através da Ceia.
Mediador e a Nova Aliança
Um ponto controverso no vídeo é a afirmação de que Jesus é o mediador apenas dos 144.000. Segundo a doutrina da Watchtower, Jesus é mediador apenas para os ungidos, enquanto os outros membros da grande multidão não têm um mediador direto. A Bíblia, em 1 Timóteo 2:5-6, diz que há “um mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus”, o que contraria a interpretação da Watchtower.
Na publicação da Watchtower de 1 de abril de 1979, afirma-se que “neste sentido estrito, Jesus é o mediador apenas para os cristãos ungidos”. Isso levanta a questão: quem é o mediador para os milhões de Testemunhas de Jeová que não pertencem ao grupo dos 144.000? A resposta da Watchtower é que “a grande multidão de outras ovelhas que está se formando hoje não está nessa nova aliança; no entanto, ao se associar ao pequeno rebanho, eles recebem os benefícios dessa nova aliança”.
Essa distorção dos textos bíblicos e a interpretação seletiva são características da abordagem da Watchtower, que frequentemente critica as doutrinas de outras denominações, como o catolicismo, por ensinarem que os santos podem ser intercessores. Contudo, a ideia de que os ungidos mediam para a grande multidão é, de fato, semelhante.
Refutando as Testemunhas de Jeová: Apenas 144.000 Irão para o Céu?
O vídeo intitulado “Refuting Jehovah’s Witnesses Who Say only 144,000 People Are Going to Heaven!” explora a doutrina das Testemunhas de Jeová sobre a crença de que somente 144.000 pessoas ao longo da história alcançarão o céu. O apresentador, Alan Parr, analisa as bases bíblicas dessa afirmação e propõe argumentos para refutá-la. A seguir, um resumo do conteúdo apresentado no vídeo.
Introdução à Doutrina
As Testemunhas de Jeová afirmam que apenas 144.000 pessoas redimidas ascenderão ao céu, enquanto o restante viverá em uma Terra glorificada. Essa crença é sustentada por referências em duas passagens do livro de Apocalipse, onde se menciona esse número. No entanto, Parr questiona a validade dessa interpretação, enfatizando que extrair textos do contexto pode levar a enganos.
Análise dos Versículos de Apocalipse
- Apocalipse 7: Neste capítulo, João fala sobre um grupo de 144.000 selados de todas as tribos de Israel. Parr ressalta que essa visão ocorre durante o período da Grande Tribulação, quando Deus lançará juízos sobre a Terra. Os 144.000 são interpretados como homens judeus escolhidos para compartilhar a verdade de Deus, não como um número total de pessoas que irão ao céu.
- Contexto Importante: O contexto é fundamental para entender o significado dos 144.000. Esses indivíduos são vistos como evangelistas que devem ser protegidos para cumprir sua missão de proclamar o evangelho durante um tempo de grande calamidade. Portanto, eles não representam todos os redimidos de todas as gerações.
- Grande Multidão: No mesmo capítulo, João descreve uma “grande multidão que ninguém podia contar” de pessoas de todas as nações, tribos e línguas diante do trono de Deus. Isso sugere que o número de pessoas que irão para o céu é muito maior que 144.000, contradizendo a interpretação das Testemunhas de Jeová.
Interpretações Contraditórias
Parr argumenta que, se apenas 144.000 judeus pudessem ir ao céu, isso excluiria todos os outros crentes, incluindo apóstolos e figuras centrais da história cristã. Ele aponta que a interpretação literal dos 144.000 como um grupo específico é inconsistente com a ideia de que a salvação é acessível a todos.
Apocalipse 14
Quando o número é mencionado novamente em Apocalipse 14, Parr observa que é descrito como um grupo que não se contaminou com mulheres, insinuando que isso se referiria apenas a homens virgens. Essa interpretação reforçaria a exclusão de muitos outros crentes, incluindo líderes históricos da fé cristã.
Conclusão
O vídeo conclui enfatizando a importância de entender o contexto bíblico e não tirar versículos isolados de seu significado completo. Alan Parr encoraja os espectadores a estarem preparados para refutar a doutrina das Testemunhas de Jeová, que afirma que apenas 144.000 pessoas irão para o céu, com base em uma interpretação errônea das Escrituras. Ele conclui pedindo que os espectadores compartilhem o vídeo e se inscrevam no canal para mais conteúdos relacionados à fé cristã.
Para aqueles que buscam um entendimento mais profundo sobre a salvação e as promessas de Deus, este vídeo fornece uma análise crítica e reflexões sobre a verdadeira interpretação das Escrituras.
Conclusão
O vídeo “The 144 000: How Jehovah’s Witnesses twist the scriptures” expõe as manipulações das Testemunhas de Jeová ao reinterpretar as Escrituras para justificar suas doutrinas. A separação entre os ungidos e os membros da grande multidão gera confusão e insegurança espiritual, enquanto a interpretação da Ceia Memorial ignora as diretrizes claras de Jesus. Essa estrutura religiosa cria um sistema que, segundo o vídeo, se assemelha a um culto, conferindo um poder excessivo à liderança da organização.
As discussões sobre a interpretação bíblica, a mediação de Cristo e a prática memorial são essenciais para um diálogo aberto e esclarecedor sobre a fé cristã. Se você deseja saber mais ou compartilhar sua experiência, não hesite em deixar seu comentário abaixo.
Poderá ver o vídeo no youtube Aqui