Lembro-me de ter este debate com o meu amigo, Mike, quando eu estava na faculdade. Ele argumentou que os seres humanos não são diferentes de outros animais, exceto por nossos cérebros maiores. Não há nada que possamos fazer que os animais não podem. Animais apenas fazem as coisas de uma forma mais primitiva e básica.
Isso sempre me pareceu ridículo, e eu então encontrei uma citação do professor Bruce Thornton, da Fresno State University, que explica a diferença assim:
O que nos torna reconhecidamente humanos, então, não é o que é natural em nós, mas o que não é natural: a razão e suas projeções na linguagem, cultura, rituais e tecnologia, autoconsciência, memória consciente, a imaginação e as emoções mais elevadas e, mais importantes, os valores, a ética, a moral, e a liberdade do determinismo da natureza que nos permite escolher, seja para o bem ou para o mal. Nada mais na natureza possui qualquer um desses atributos, apesar da ilusão dos que acreditam que eles estão ensinando os chimpanzés a”falar”, ou que consideram um macaco desenterrar cupins com uma vara como “usando ferramentas”, ou que rotulam uma comunidade de babuínos de estarem apresentando uma “prática social”, ou que subjetivamente interpretam o comportamento dos animais para indicar a presença de “autoconsciência” ou de maiores emoções humanas como o amor, tristeza, arrependimento, culpa, vergonha, ou lealdade. Para cada cão que uiva sobre o corpo de seu mestre morto há um outro que, se necessário, será feliz em comer seu cadáver.
Bem dito, professor. 8.400.000 espécies de vida não têm poder para entender o objetivo da vida. Temos a inteligência, discriminação e o poder de escolha, o qual a nenhuma outra espécie de vida é atribuído. O objetivo desta escolha é independente para examinar, Isto, é para investigar e examinar: qual é o objetivo da vida? Quem sou eu? Quem é Deus? Qual é a minha relação com Deus?
Explicar tudo isso por termos simplesmente evolutivos vai dar uma bela dor de cabeça 🙂
Por http://www.toughquestionsanswered.org e Emerson de Oliveira