Como estudar o Big Bang de Hawking levou-me a Deus

Eu não cresci em um ambiente cristão. Eu nasci, cresci e fui educado no Canadá, que é um país amplamente secular. Meus pais eram morais, mas só freqüentamos a igreja algumas vezes. Entrei em astronomia quando tinha sete anos, tentando descobrir por que as estrelas são quentes e, a partir dos oito anos de idade, eu sabia que a astrofísica seria minha futura carreira.

Eu estudaria uma disciplina particular todo ano com alguma profundidade. Com 16 anos eu olhei para a cosmologia – o surgimento e a estrutura do universo – e foi quando percebi que a evidência estava favorecendo fortemente a cosmologia do “Big Bang”, na qual o universo tem um começo; Portanto, deve haver um iniciante.

Assim, a partir dos 16 anos, não duvidei da existência de Deus, mas ainda estava cético. Se houvesse um Deus que criou este vasto universo, ele comunicaria a esses seres em uma pequena partícula que chamamos de Planeta Terra? Mas, por uma questão de honestidade intelectual, passei pelos livros sagrados das religiões do mundo.

Cheguei a reconhecer que só havia uma que consistentemente previa a ciência e a história futura. E assim, aos 19 anos, assinei meu nome no verso de uma Bíblia dos Gideões, comprometendo minha vida com Cristo. Demorou mais oito anos até conhecer pela primeira vez os cristãos, quando cheguei ao campus da Universidade Caltech, na Califórnia, onde me envolvi em pesquisa em astrofísica.

Eu estava estudando na época em que cientistas britânicos (como Stephen Hawking) estavam desenvolvendo o primeiro dos teoremas do espaço-tempo. Estes afirmam que o universo inteiro é rastreável até um começo real de espaço e tempo, com um agente causal além do espaço e do tempo que traz este universo à existência.

Ciência e a Bíblia

Quando olhei para as religiões orientais, elas falaram sobre espaço e tempo como sendo eternos, não criados. A Bíblia é o único livro sagrado que falou do começo do espaço-tempo real quando o universo foi criado. É também o único livro sagrado que fala sobre o universo em constante expansão. Eu sabia o suficiente sobre a história da astronomia para perceber que isso não foi registrado em nenhum outro lugar até o século XX.

Há onze passagens diferentes que falam sobre Deus “estendendo os céus”, e o coloca em uma variedade de formas verbais hebraicas, o que significa que a Bíblia está literalmente, não figurativamente, falando sobre Deus expandindo continuamente o universo do evento da criação cósmica. . Assim, o fato de a Bíblia predizer o coração da cosmologia do Big Bang, milhares de anos antes de qualquer astrônomo sequer ter sonhado com o conceito, foi uma das evidências que me disseram: este livro tem poder preditivo.

Percebi que tinha o mesmo poder preditivo em relação à história humana, prevendo eventos históricos futuros. Percebi que isso só era possível se fosse inspirado por quem realmente criou o universo e conhece o futuro. Essa foi uma das muitas evidências que me persuadiram.

O que realmente me impressionou na Bíblia, quando a comparei com os outros livros sagrados, é que ela é a única que comandou testes objetivos: “teste tudo; retende o que é bom”, Paulo diz em 1 Tessalonicenses 5:21 (ESV), e na verdade você vê como a Bíblia não apenas diz para você testar, mas mostra como fazê-lo. Então, quando me deparo com os Richard Dawkinses do mundo, eu digo: “Você está ciente de que o método científico vem das páginas da Bíblia?” Não é por acaso que a revolução científica surgiu da Reforma.

Criador cósmico

Reasons to Believe (Razões para acreditar) é um ministério de pesquisa e apologética da ciência e da fé que fundei para mostrar como as descobertas científicas confirmam a verdade do cristianismo.

Muitas vezes as pessoas pensam em apologética como argumentando pela existência de Deus. Eu vejo o registro da natureza como sendo muito mais potente que isso. Não é só capaz de mostrar que há um Deus por trás do universo, é capaz de mostrar a você que tipo de Deus está por trás do universo. E é aí que nós puxamos Jesus Cristo para dentro

Este não é apenas um Deus que transcende o espaço e o tempo, este é um Deus que é pessoal. Este é um Deus muitas ordens de grandeza mais inteligente, mais conhecedor, mais criativo, mais poderoso, mais amoroso. Quando você olha para o Salmo 104, afirma que Deus empacotou a terra com o máximo de vida possível, o mais diversificado possível pelo maior tempo possível, a fim de que nós humanos pudéssemos ser enriquecidos com uma enorme arca de tesouros de bio-depósitos. Isso grita amor e providência.

Este é o Deus da Bíblia, não o Deus do Islã, não o Deus do hinduísmo ou do budismo. Portanto, todo o nosso argumento em Reasons to Believe é ​​que não podemos apenas demonstrar a existência de Deus, mas podemos identificar a identidade do criador cósmico, e é a pessoa Jesus Cristo.

Deus criou a física

Finalmente, fazemos a pergunta: “Por que essa física do universo?” Isso é algo que me agarrou quando eu era mais jovem: Por que a gravidade? Por que eletromagnetismo? Por que as forças nucleares fortes e fracas? Por que as quatro grandes dimensões espaciais?

Nossa pesquisa mostra que tudo isso é necessário para que o criador do universo elimine o mal e o sofrimento de maneira rápida e eficiente, e nos leve dessa criação para uma criação totalmente nova. Mais uma vez isso se liga diretamente ao evangelho. E a física do universo é o melhor teatro possível para o criador do universo entrar em nosso reino e demonstrar um exemplo de humildade para todos nós, mas também assumir o preço de redenção dos pecados de todo ser humano.

O Dr. Hugh Ross, fundador da Reasons to Believe ( reason.org ), estava falando com Justin Brierley e aparecendo no Unbelievable? A Conferência 2018 no sábado, 19 de maio

Ouça a história de Hugh na Premier Christian Radio, sábado, 5 de maio, às 16h, ou através do podcast do perfil.

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Fonte: https://www.premierchristianity.com/Past-Issues/2018/May-2018/How-studying-Hawking-s-Big-Bang-led-me-to-God
Tradução: Emerson de Oliveira