A Sociedade Torre de Vigia tem uma longa história em fazer profecias e depois mudá-las depois que elas se provaram falsas. Dúzias de referências poderiam ser citadas e documentadas, mas apenas algumas será o suficiente para provar este ponto.
Por exemplo, o folheto de 1920 “Milhões que agora vivem jamais morrerão” declara:
…Portanto, podemos seguramente esperar que 1.925
marcará a volta às condições de perfeição humana,
de Abraão, Isaque, Jacó e os antigos profetas fieis, especialmente esses mencionados pelo Apóstolo no capitulo onze de Hebreus — páginas 89-90 na edição americana e na página 112 da edição brasileira
Certamente isto não veio a se tornar verdade.
OBSERVAÇÃO DOS TRADUTORES Se você quiser comparar as citações das revistas aqui mencionadas (serão muitas citações), atente para a referência Edição Americana ou Edição Brasileira, visto que até 1984 não havia sincronismo nos artigos destes idiomas. Somente na edição de 1 de Janeiro de 1985 é que a sincronia é total, de forma que não explicitamos aqui a edição revistas com datas posteriores a 1985. Assim, quando tivermos a citação da Edição Brasileira, isto significa que o tradutor teve acesso a edição no nosso idioma e colocou a referência correta da revista lançada no Brasil. Quando ocorrer explicitamente a indicação da Edição Americana, isto significa que o tradutor não tinha ou não encontrou em sua biblioteca pessoal a referência da edição brasileira correspondente e teve de traduzir o artigo para o português diretamente da edição dos Estados Unidos, o que pode trazer alguma diferença de versão em relação a edição nacional, mas nada que mude o sentido das idéias do artigo. Como regra geral, as edições de A Sentinela tem diferença de 6 meses e de Despertai! de 6 meses e 15 dias. Para ser mais preciso, veja estes exemplos: Se há uma citação de um artigo da Edição Americana de 1 de Março de 1983, terá o seu correspondente na edição brasileira na revista de 1 de Setembro de 1983 (exatos 6 meses depois). Já na Despertai!, se o artigo é de 8 de Março de 1983, o correspondente nacional será 22 de Setembro de 1983 (exatos 6 meses e 15 dias depois). Esta é a regra geral. Entretanto, só há como garantir a correspondência checando os originais. Afinal, já vi artigos que foram publicados 8 meses e meio depois numa A Sentinela, de forma que não há garantia de 6 meses exatos em todos os casos. Assim, só conferindo mesmo os originais para ter 100% de certeza da correspondência de datas, e nem sempre isto é possível. Isto não ocorre com os livros, que embora demorassem mais a serem lançados no Brasil, sempre haverá um correspondente exato, podendo variar somente a página em questão. Infelizmente, esta longa explicação é necessária, pois o autor deste site certa vez recebeu a acusação infundada de alguns TJs, ávidos em chamá-lo de mentiroso, que ele estava citando artigos que não existiam. Eles simplesmente ignoraram estas informações apresentadas aqui. |
Iniciando na metade dos anos 1960, numerosas discussões nas publicações da Sociedade apontava para o ano de 1975:
“Este sétimo ano de descanso de Deus está em progresso há quase 6.000 anos e ainda nos resta 1.000 anos do reinado de Cristo antes do fim (Rev. 20:3,7). Este sétimo período de 1.000 anos da existência da humanidade poderia ser como um grande dia sabático…. Em que ano então, seriam os primeiros 6.000 anos de existência da humanidade e também os primeiros 6.000 anos do descanso de Deus chegando a um fim? O ano de 1975.” — Despertai! de 8 de Outubro de 1966 , pag. 19 da Edição Americana.
A Sentinela de 15 de Agosto de 1968 (edição americana) – ou A Sentinela de 15 de Fevereiro de 1969 (edição brasileira) – indica que poderia haver um leve atraso entre os primeiros seis mil anos da humanidade no outono de 1975 e o fim do mundo -– correspondendo a um intervalo de tempo entre a criação de Adão e Eva — mas assegura que o atraso será de apenas algumas semanas ou meses e não anos:
“Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente, mas, nós esperamos para ver quão de perto o sétimo período de mil anos da existência do homem coincide com o reinado milenar de Cristo, que é como um sábado. Se estes dois períodos decorrerem paralelamente quanto ao ano calendar, não será por mero acaso ou acidente, mas será segundo os propósitos amorosos e oportunos de Jeová…A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos.” — Pág. 499. da Edição Americana, volume encadernado do ano de 1968, ou da página 115 da Edição encadernada brasileira do ano de 1969.
Tais predições levou as Testemunhas de Jeová a acreditarem que o fim viria no ano de 1975 ou no mais tardar no início de 1976.
A mais recente falha profética provavelmente causou o maior impacto nas TJ: ‘Novas verdades’ na revista A Sentinela de 1º de Novembro de 1995 mudou a crença das TJ acerca da ‘geração que viu os eventos de 1914,’ e a Despertai! de 8 de Novembro de 1995 abandona essa profecia de longa data.
Desde fins de 1940 a revista Despertai! vinha prometendo a ‘certeza de esperança do estabelecimento de um novo mundo justo’ na página 2 de cada número. Então em 1964 acrescentou o pensamento que isto ocorreria ‘nesta geração’ – ‘refletindo a firme esperança do restabelecimento do justo novo mundo de Deus nesta geração.’
Em 1975 não era mais a esperança da revista Despertai! mas agora isto se tornou a promessa do Criador: “…a promessa do Criador de uma nova ordem com paz e segurança duradoura, dentro desta geração” – 8 de Janeiro de 1975 (edição americana).
Foi um passo muito sério adicionar esta expressão, “promessa do Criador“, uma vez que isto significava que a Sociedade Torre de Vigia (a editora da revista) estava, agora, profetizando em nome do Criador — em nome de Deus. O Criador adverte na bíblia contra os que assim fazem sem a sua autorização:
Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome, que eu lhe não tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá. E se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou? Quando tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim esta é palavra que o Senhor não falou, com soberba a falou tal profeta, não tenhas temor dele. Deuteronômio 18:20-22 Versão Almeida
O Criador deu realmente a ordem para a Sociedade dizer que Ele prometia que a nova ordem viria ‘dentro de nossa geração’? Além do mais, a Sociedade especificou mais precisamente o significado dessa expressão ‘nossa geração‘:
“Jesus falava obviamente sobre os que eram suficientemente idosos para testemunhar com entendimento o que ocorreu quando começaram os ‘últimos dias’… Até se presumirmos que os jovens de 15 anos teriam suficiente percepção mental para discernir a importância do que aconteceu em 1914, isto ainda faria com que os mais jovens ‘desta geração’ tivessem quase 70 anos atualmente….Jesus disse que o fim deste mundo iníquio viria antes de tal geração desaparecer na morte.” – Despertai 8 de Outubro, 1968 pags.13-14 (Edição Americana) – ou Despertai! 22 de Abril de 1969, página 13 (Edição brasileira).
Em 1982 a Sociedade Torre de Vigia mudou a profecia da página 2 de cada número da revista Despertai! que incluía o mesmo pensamento sobre 1914. Não era mais uma vaga idéia de “nossa geração” que veria o fim do mundo, mas a geração que viu os eventos de 1914 “… a promessa do Criador de uma nova ordem segura e pacífica antes da geração que viu os eventos de 1914 E.C. passar” ( 8 de Janeiro de 1982 – edição americana)
Palavras quase idênticas repetiam a mesma profecia em cada número até 8 de Janeiro de 1987, quando a declaração do propósito da revista foi mudado para a página 4 com um novo formato. Começando com aquele número a profecia da geração de 1914 foi totalmente retirada. E, então foi novamente restaurada na página 4 do número de 8 de março de 1988—“….na promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pacífico e seguro, antes que passe a geração que viu os acontecimentos de 1914″. Essas palavras continuaram até Outubro de 1995.
Então, a geração que viu os eventos de 1914 já tinha passado em grande escala. Quase todos os remanescentes eram relativamente poucos e já na casa dos noventa anos -– na verdade, eram pessoas com quase 100 anos de idade.
Obviamente, a profecia havia falhado. Continuar imprimindo isso como alimento espiritual para às Testemunhas de Jeová era como servir carne ou leite vencidos, bem depois da data “vender antes de” que vem estampada na embalagem. Como alimento estragado e fora da validade, a profecia expirada começou a cheirar mal.
O líderes das TJ em Brooklyn finalmente substituíram no número da revista Despertai! de 8 de novembro de 1995 retornando à linguagem similar que havia sido usada nos anos anteriores a 1964. A revista Despertai declara agora “…na promessa do Criador acerca de um novo mundo pacífico e seguro que está prestes a substituir o presente sistema de coisas perverso e anárquico”.
Na verdade, a profecia da página 4 de cada revista Despertai! é apenas a ponta do iceberg. É a parte mais proeminente de um inteiro sistema cronológico de um sistema de interpretação da Bíblia que se mostrou falso.
Esta é, sem dúvida, a revisão mais visível num processo de mudança de crenças que havia apenas começado. Em 15 de Outubro de 1995 A Sentinela (pags. 22-23) muda a interpretação da Sociedade Torre de Vigia de quando Cristo se senta para separar as ovelhas dos cabritos de Mateus 25:31-33.
Transforma um processo que começou em tese, quando Cristo retornou invisivelmente e se tornou Rei em 1914, para um evento futuro associado com o seu julgamento da humanidade na batalha do Armagedon.
O ensino antigo é apresentado claramente no livro da Sociedade de 1982 Poderá Viver para sempre no Paraíso na Terra (pag. 183 da edição original):
Sim, desde que Cristo voltou e se sentou no seu trono celestial, toda a humanidade tem estado em julgamento…Durante o atual julgamento, as pessoas estão sendo separadas quais “cabritos” para a esquerda de Cristo ou quais “ovelhas” para a sua direita.
Em 15 de Outubro de 1995 A Sentinela (pags. 22-23) rejeita esta interpretação e a substitui por uma nova:
Aplica-se esta parábola ao tempo em que Jesus se assentou com poder régio em 1914, como entendíamos por muito tempo?…a parábola aponta para o futuro, quando o Filho do homem vier na sua glória. Ele se assentará para julgar… Este entendimento da parábola das ovelhas e dos cabritos indica que o julgamento das ovelhas e dos cabritos é futuro. Ocorrerá depois de irromper a “tribulação” mencionada em Mateus 24:29, 30, e de o Filho do homem ‘vir na sua glória’.
A mudança introduzida aqui foi envolvida em dois pensamentos: A Sociedade reinterpreta Mateus 25:31-32 de forma que:
(1) Cristo se assentar em seu trono não se refere a sua volta em 1914, como a Sociedade ensinou por tanto tempo. Ao invés disso, se refere a ele se assentar para julgar durante a futura grande tribulação.
(2) A separação de ovelhas dos cabritos também é um evento futuro — embora as TJ muitas vezes foram ensinadas que o trabalho de pregação delas fazia parte daquela separação no presente e por muito tempo durante este século.
Mais significante ainda é a “nova verdade” introduzida na A Sentinela de 1º de Novembro de 1995. Nas páginas 17-19 há uma mudança na interpretação da Sociedade das palavras de Jesus em Mateus 24:34: “Em verdade vos digo que não passará está geração sem que todas estas coisas aconteçam”
Na pagina 17 admitem que “o povo de Jeová algumas vezes especulou a respeito de quando a ‘grande tribulação’ irromperia, tentando até mesmo calcular o tempo de vida da geração de 1914. Em vez disso dizem agora (página 17):
Em vez de estabelecer uma regra para a medição do tempo, o termo “geração”, conforme usado por Jesus, refere-se principalmente a pessoas contemporâneas dum certo período histórico, com as características identificadoras delas.
Então continuam a identificar a geração que Jesus apontou em Mateus 24:34-35 da seguinte forma (pag. 19)
Portanto, hoje, no cumprimento final da profecia de Jesus, “esta geração” parece referir-se aos povos da terra que vêem o sinal da presença de Cristo, mas que não se corrigem
Esta nova interpretação derruba o pensamento que o mundo terminará durante o período de vida da geração das pessoas que estavam vivas para ver os eventos de 1914. Ao invés disso, Jesus estaria falando da “geração perversa” como sendo aquelas que vêem o sinal de Sua presença invisível mas se recusam a se tornarem Testemunhas de Jeová — não existiria assim um período de tempo envolvido.
MORTO DE TÉDIO? Sim, a informação necessária para alcançar as TJs podem ser entediantes. Pense nisso como algo comparável a aprender chinês para compartilhar o evangelho na China. |
Foram esse últimos ensinos sobre a geração de 1914 que foram abandonados, realmente uma falsa profecia proferida por um falso profeta ? Ou foi meramente um caso de cristãos fiéis manifestando ansiedade pela volta de Cristo?
Deuteronômio 18:20-22, citado anteriormente, fornece a base para se determinar a resposta. Declara que palavras de condenação se aplicam quando um profeta “falar em nome do SENHOR e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim”.
Obviamente a predição não se cumpriu e a Sociedade Torre de Vigia agora parou de fazer tais predições.
Tal predição foi feita “em nome de Deus”? Sim porque foi introduzida como sendo “a promessa do Criador.”
A Sentinela disse em outra ocasião:
“Aqueles que estão convencidos que A Sentinela está publicando a opinião ou expressão de um homem não deveriam perder tempo na leitura dela… Aqueles que acreditam que Deus usa A Sentinela como canal de comunicação com seu povo, ou chama atenção às suas profecias, deveriam estudá-la…” — A Sentinela de 1º de Janeiro de 1942, pag.5 (Edição Americana).
Mais recentemente, a Sociedade Torre de Vigia tentou escapar do rótulo de “falso profeta” dizendo que as Testemunhas de Jeová não fizeram nenhuma profecia em nome de Deus. “Nunca disseram, ‘Estas são as palavras de Jeová'” (Despertai de 22 de Março de 1993, pag. 4 )
Mas a Sociedade Torre de Vigia realmente descreveu que a geração de 1914 viveria para ver ‘o fim’ conforme as palavras proféticas de Jeová através de Jesus Cristo.
“A palavra profética de Jeová mediante Cristo Jesus diz: ”Esta geração [de 1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Lucas 21:32) E Jeová, que é a fonte de profecias inspiradas e infalíveis, fará com que as palavras de seu Filho se cumpram…
“Assim como as profecias de Jesus a respeito de Jerusalém tiveram cumprimento no período de vida da geração do ano de 33 EC, também suas profecias a respeito do “tempo do fim” se cumprirão no período de vida da geração de 1914. …
“…Sim, poderá viver para ver esta prometida Nova Ordem, junto com os sobreviventes da geração de 1914 – a geração que não passará.” — A Sentinela 15 de Novembro de 1984, páginas 6-7 Edição Brasileira (A expressão entre colchetes “[de 1914]” está no original.)
Assim, a Sociedade Torre de Vigia se encaixa na descrição do falso profeta encontrada em Deuteronômio 18:20-22. A Sociedade fez a predição em nome de Deus e a predição não se cumpriu.
Esta profecia falsa foi apenas uma transgressão isolada? Não porque a predição foi publicada repetidamente por anos a fio, não somente na nota da revista Despertai! mas também em outros lugares –- as vezes com pequenas variações que indicam que um destaque foi dado ao assunto em um número variado de ocasiões:
“…a geração que estava vida em 1914, alguns verão o maior cumprimento da profecia de Cristo Jesus e a destruição…” — Despertai! 8 de Outubro de, 1973, página 19 (edição americana)
“Qual é esta geração e quão longa ela é?…
“Desta maneira, quando isto tiver aplicação em nossos dias, a ‘geração’ logicamente não se aplicará aos bebês nascidos durante a 1ª guerra mundial. Se aplica aos seguidores de Cristo e outros capazes de observar aquela guerra e outras coisas que ocorreram em cumprimento do ‘sinal composto’ dado por Jesus. Algumas daquelas pessoas ‘de modo algum passarão’ até que tudo o que Cristo profetizou aconteça, inclusive o final do presente sistema iníquo de coisas.” A Sentinela de 1º de Outubro 1978 p.31 – Edição Americana.“Então, qual é a “geração” que “de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram”? Ela não se refere a um período de tempo, que alguns tentaram interpretar como sendo de 30, 40, 70 ou mesmo 120 anos, mas, em vez disso, refere-se a pessoas, às pessoas vivendo no ‘princípio das dores de aflição’ deste sistema condenado do mundo. É a geração de pessoas que viram os eventos catastróficos que irromperam em conexão com a Primeira Guerra Mundial, a partir de 1914. …
“E se o sistema iníquo deste mundo sobrevivesse até a virada do século, o que é altamente improvável, em vista das tendências mundiais e do cumprimento da profecia bíblica, ainda haveria sobreviventes da geração da Primeira Guerra Mundial. Todavia, que seu número está diminuindo é mais um indício de que a ‘terminação do sistema de coisas’ avança rapidamente para o fim….
“Sim, há uma geração de pessoas que viveu em 1914 e que presenciou as grandes mudanças históricas… Portanto, podemos sentir-nos felizes com a garantia de Jesus, de que haverá sobreviventes da ‘geração de 1914’ – que esta geração não terá desaparecido completamente – quando a ‘grande tribulação’ descer o pano sobre este sistema iníquo do mundo.” A Sentinela 15 de Abril de 1981 pag. 31 Edição Brasileira“Jesus usou a palavra ‘geração’ muitas vezes em diferentes circunstâncias e com significados variados. Mas, que queria dizer quando falou duma ‘geração que não passaria’? …a geração relaciona-se realmente com pessoas e acontecimentos, e não com um número fixo de anos.
…os bebês daquela geração têm agora 70 anos ou mais. E outros que estavam vivos em 1914 estão com seus 80 ou 90 anos, sendo que uns poucos já atingiram a idade de cem anos. Ainda há muitos milhões dessa geração vivos. Alguns deles ‘de modo algum passarão até que todas estas coisas ocorram’.” — A Sentinela 15 de Novembro de 1984, página 5 – Edição BrasileiraPortanto, o julgamento seria executado durante a vida de pessoas que presenciassem a primeira evidência do período predito por Jesus. …este período começou em 1914 EC. Assim, o julgamento de Deus precisa ser executado antes que a geração de 1914 se extinga completamente. — A Sentinela 1 de Maio de 1985, página 4 – Edição Brasileira
“um novo mundo pacífico e seguro, antes que passe a geração que viu os acontecimentos de 1914″ … “Os hebreus. . . contam setenta e cinco anos como uma geração…”
“…hoje, a maior parte da geração de 1914 já desapareceu. …as palavras de Jesus se cumprirão, “esta geração não passará sem que tudo isto aconteça”. Esse é mais um motivo para se crer que o dia de Jeová, que virá como um ladrão, está iminente.” — Despertai! 8 de Abril de 1988, páginas 4 e 14 (Edição Brasileira)
De fato, este episódio de fazer predições concernente “a geração de 1914” não foi a primeira vez que a Sociedade Torre de Vigia fez. Anos antes de 1914 publicou-se o volume 4 dos Estudo das Escrituras, no qual calculava-se 100 anos para uma geração estendida “de 1780, a data do primeiro sinal” e incluindo o
tempo de ajuntamento começando em Outubro de 1874; a organização do Reino e a posse de nosso Senhor como Rei em grande poder para abril de 1878, e o tempo de tribulação ou o “dia da ira” o qual começou em outubro de 1874 e terminará em outubro de 1914 — edição de 1908, pág. 604
Alternativamente, calculava a geração de Mateus 24:34 como que durando 36 anos e meio, “a ‘geração’ de 1878 à 1914” ( pág.605). Interessante é que a Sociedade encontrou problemas similares lá no passado, quando o tempo passou e as profecias se provaram falsas. A extensão da “geração” foi ajustada para acomodar as últimas re-interpretações, de maneira similar aos ajustes recentes durante os anos de 1970-1990. Assim sendo, as últimas edições do mesmo Estudo das Escrituras foi reimpresso com alterações nas datas. Por exemplo, referente citações da página 604 acima, as palavras “terminarão em 1914” foram mudadas para “cessarão por volta de 1915” em algumas últimas edições.
Muitos dos documentos acima citados foram reproduzidos em nosso folheto “Geração de 1914 – profecia que se provou falsa“. Consulte www.CFTF.com ou escreva ao editor.