Bart Ehrman Acidentalmente Confirma que Jesus é Deus – Entenda Por Quê
Será que Jesus é realmente Deus? Essa é uma pergunta central para o cristianismo. Em Marcos capítulo 2, encontramos uma das passagens mais fortes que apontam para a divindade de Jesus. É ali que Ele perdoa os pecados de um paralítico, algo que, segundo os judeus, só Deus poderia fazer.
O apologista Michael Jones, do canal Inspiring Philosophy, apresenta quatro razões claras para crer que Marcos 2 afirma que Jesus é Deus. Neste artigo, vamos explorar cada uma delas com base no texto bíblico e nas declarações do teólogo Bart Ehrman.
Jesus perdoa pecados – Algo que só Deus pode fazer
Em Marcos 2, Jesus está em Cafarnaum, ensinando uma multidão. Quatro homens descem um paralítico pelo telhado para que Jesus o cure. Mas, surpreendentemente, Jesus diz: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. Os escribas pensam: “Ele está blasfemando! Só Deus pode perdoar pecados!”
Jesus então pergunta: “O que é mais fácil, dizer ‘teus pecados estão perdoados’ ou ‘levanta e anda’?” Para provar sua autoridade, Ele cura o paralítico diante de todos. A multidão fica maravilhada.
Essa cena revela algo profundo: Jesus não só cura, mas afirma ter autoridade divina para perdoar pecados. Segundo a lógica dos escribas, isso seria blasfêmia – a menos que Jesus fosse realmente Deus.
A resposta de Bart Ehrman… que prova o contrário
O teólogo Bart Ehrman tentou explicar que Jesus não estava se igualando a Deus, mas apenas reivindicando uma autoridade maior do que a dos sacerdotes judeus, que podiam declarar pecados perdoados após sacrifícios.
Mas aqui está o problema: para ser sacerdote, era preciso ser descendente direto de Arão (Êxodo 40). Jesus, no entanto, era da tribo de Judá, da linhagem de Davi – sem direito sacerdotal segundo a Lei de Moisés.
Logo, se Jesus diz ter mais autoridade do que os sacerdotes, Ele está se colocando acima da própria Lei dada por Deus. Isso equivale a dizer que Jesus tem autoridade divina, e não apenas religiosa.
Jesus não é punido como Uzias – Pelo contrário, realiza milagres
No Antigo Testamento, o rei Uzias tentou exercer função sacerdotal e foi punido por Deus com lepra (2 Crônicas 26). Mas Jesus, ao declarar perdão dos pecados fora da linhagem de Arão, não é punido. Em vez disso, realiza um milagre imediatamente, provando sua autoridade.
Isso indica que Deus confirma a autoridade de Jesus, diferentemente do que aconteceu com Uzias. Ou seja, Jesus não age contra Deus, mas como Deus.
Jesus é Senhor do Sábado – Outro atributo divino
No final de Marcos 2, Jesus declara ser “Senhor do Sábado”. Para os judeus, o Sábado foi instituído por Deus como um dia sagrado. Ao dizer que tem autoridade sobre esse dia, Jesus está novamente reivindicando autoridade sobre mandamentos divinos.
Daryl Bock, renomado estudioso do Novo Testamento, explica que controlar o Sábado é uma prerrogativa exclusivamente divina. Jesus não está apenas interpretando a Lei – Ele está acima dela.
Jesus lê corações – Um poder exclusivo de Deus
Outro detalhe importante em Marcos 2 é que Jesus lê os pensamentos dos escribas. Na Bíblia Hebraica, somente Deus é descrito como alguém que conhece os corações (1 Samuel 16:7; Jeremias 17:10). Ao demonstrar essa habilidade, Jesus se apresenta novamente com atributos divinos.
Filho do Homem – A referência a Daniel 7
Por fim, Jesus se autodenomina “Filho do Homem”, figura descrita em Daniel 7 que vem nas nuvens com poder e glória. Na tradição judaica, só Deus cavalga as nuvens. Portanto, ao usar esse título, Jesus está se igualando a Deus de forma clara.
Conclusão: Jesus é Deus no Evangelho de Marcos
Marcos 2 não é apenas uma narrativa de milagre. É uma poderosa declaração da identidade divina de Jesus. Ele perdoa pecados, lê corações, é Senhor do Sábado, tem autoridade superior à dos sacerdotes e se apresenta como o Filho do Homem glorioso de Daniel.
Mesmo a tentativa de Bart Ehrman de negar isso acaba reforçando a verdade. Ao reconhecer que Jesus reivindica autoridade maior que a dos sacerdotes, ele aponta, sem querer, para a própria divindade de Cristo.
Quem pode perdoar pecados, senão Deus? Quem tem autoridade maior que os sacerdotes? Só Deus – e esse é Jesus.
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