Em uma entrevista ao canal Daily Dose of Wisdom o astrofísico Hugh Ross comentou sobre novas descobertas apontando para Deus.
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Entrevistador: Você pode nos explicar um pouco mais sobre essas novas descobertas que apontam para a ideia de que o universo foi projetado? Quais são os principais detalhes dessas evidências?
Hugh Ross: Claro, vou tentar destacar alguns pontos principais. Um dos mais recentes é a descoberta de que, entre os 92 elementos da tabela periódica, todos, exceto dois, são extremamente anômalos no que diz respeito à composição da crosta terrestre, quando comparada a materiais rochosos encontrados em outras partes do universo. Os dois elementos normais são o manganês e o ferro. Todos os outros apresentam níveis muito anômalos, com alguns sendo extremamente diferentes.
Por exemplo, a crosta da Terra contém 630 vezes mais tório e 40 vezes mais urânio do que vemos em materiais rochosos no resto do universo. Isso ocorre graças à superabundância de urânio e tório, o que ajudou a manter o núcleo da Terra quente por um longo período. Esse núcleo líquido de ferro circulando gera um campo magnético forte que nos protege da radiação solar e cósmica, além de evitar que a atmosfera e os oceanos sejam destruídos por essa radiação.
Entrevistador: Isso é fascinante! Como essas anomalias afetam a vida e a nossa capacidade industrial?
Hugh Ross: Bem, temos uma deficiência de enxofre em 60 vezes em comparação com outros lugares do universo, o que é essencial para o crescimento das plantas. Por outro lado, temos uma abundância de alumínio e titânio, 60 e 90 vezes mais do que o normal. Esses elementos permitem a construção de aeronaves com alta resistência e baixo peso.
Além disso, existem 22 elementos vitais que são venenosos se em níveis muito altos, mas também fatais se em níveis muito baixos. Esses elementos têm quantidades muito específicas na Terra, como o arsênico, que é necessário em pequenas quantidades para proteínas em nosso corpo, mas em grandes quantidades, seria letal. A abundância exata desses elementos na Terra é um mistério, e não vemos essa combinação em nenhum outro lugar no universo.
Entrevistador: Então parece que a Terra foi projetada com precisão para sustentar a vida. Como a ciência explica essa formação tão precisa do nosso sistema solar?
Hugh Ross: Exatamente. Os astrônomos descobriram que o sistema solar se formou em um enorme aglomerado de cerca de 20.000 estrelas, muito mais perto do centro da galáxia do que estamos hoje. Esse aglomerado foi exposto a três tipos diferentes de eventos de supernovas, e as estrelas de nêutrons que se fundiram para formar buracos negros ocorreram na distância e no tempo exatos para enriquecer a Terra com esses elementos vitais, sem destruí-la. Após essa fase, a gravidade de estrelas massivas “atirou” o sistema solar para uma distância mais segura da galáxia.
Entrevistador: Uau, isso é impressionante! E como a Terra se diferencia dos outros planetas do sistema solar?
Hugh Ross: A Terra é única em sua formação. Enquanto os outros planetas se formaram por acreção gravitacional, a Terra teve uma colisão com o planeta proto-Terra, chamado Theia, quando a Terra ainda tinha oceanos profundos. Esses oceanos ajudaram a suavizar a colisão, fazendo com que a Terra se tornasse mais massiva e densa. O material resultante dessa colisão formou a Lua, que estabiliza a inclinação do nosso eixo de rotação e tem um papel crucial na manutenção da nossa órbita.
Entrevistador: Isso parece algo que dificilmente poderia acontecer por acaso. O que mais você pode nos contar sobre as condições ideais para a vida na Terra?
Hugh Ross: Sim, a Terra é realmente única. Além de sua formação, a nossa estrela, o Sol, é cinco vezes mais estável do que a segunda estrela mais estável que encontramos em nossa galáxia. Se não fosse por essa estabilidade extraordinária do Sol, não seria possível ter vida na Terra. Esses detalhes, somados a tantas outras condições favoráveis, fazem com que o nosso planeta seja extremamente adequado para a vida, algo que parece muito mais uma coincidência impossível do que um simples acaso.
Entrevistador: Isso realmente nos leva a refletir sobre o design por trás do universo. Parece que a ciência só está aprofundando cada vez mais a complexidade do mundo em que vivemos.
Hugh Ross: Sim, você está certo. Não é apenas na astronomia ou na física, mas em todas as disciplinas científicas, estamos descobrindo uma complexidade que nos leva a questionar as origens e o propósito do universo. Isso só reforça a ideia de que o universo foi projetado com um propósito em mente.
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