Pular para o conteúdo

As Evidências Irrefutáveis sobre a Existência de Jesus

Jesus de Nazaré, o homem mais famoso de todos os tempos, o homem que supostamente iniciou a religião mais seguida do mundo, o cristianismo. O nome Jesus transcende os limites do tempo, permanecendo até hoje como o nome mais importante da história. O calendário mais usado globalmente foi estruturado em torno do suposto ano de seu nascimento, dividindo a história em antes de Cristo e depois de Cristo. Esse nome tornou-se o centro de um movimento religioso que reconfigurou a política, a cultura e a ciência, dando origem a catedrais, universidades e hospitais, todos fundamentados em valores associados a Ele.

O nome de Jesus também foi usado para o mal, sendo invocado para justificar guerras, perseguições e atrocidades, como as Cruzadas e a Inquisição, por exemplo. Mesmo para aqueles que não creem, Jesus permanece como símbolo, nome ou pessoa mais importante que existiu. Mas será que ele realmente existiu? Existe alguma possibilidade de todas essas pessoas estarem enganadas? Jesus pode ter sido inventado por um grupo de pessoas daquela época que conseguiram manipular bilhões de pessoas até hoje?

Jesus provavelmente não passa de um mito, na verdade, o maior mito de todos os tempos. O único lugar que fala sobre Jesus é a Bíblia, mas uma prova inútil, já que a própria Bíblia pode ter sido inventada. A não ser que haja evidências de autores não cristãos que escreveram sobre Jesus naquela época, por volta do século I. Se encontrarmos provas disso, podemos afirmar que Jesus realmente existiu.

Nesse vídeo, você vai entrar em uma grande jornada comigo. Vamos descobrir se Jesus de fato existiu ou se ele é apenas um mito criado pelos judeus ou pelos romanos.

Preciso encontrar evidências sobre esse Jesus de Nazaré. Portanto, pesquisei sobre textos muito antigos que falassem dele. Nessa jornada, achei várias obras que aparentemente mencionam Jesus no contexto que o Novo Testamento narra.

O primeiro texto que encontrei foi de um tal Flávio Josefo. Fui pesquisar, e ele foi um historiador judeu, filho de sacerdote e fariseu. Ele era comandante da Galileia durante a guerra judaica, que aconteceu entre 66 e 70 depois de Cristo. Interessante. Será que consigo saber mais? Preciso saber o que ele fez para ver se era confiável.

Nessa guerra, Josefo foi preso pelos romanos, mas profetizou para um futuro imperador e foi libertado por ele. Desde então, ele viveu protegido pelos flavianos, uma dinastia romana, em Roma. Ele escreveu suas obras históricas, como Antiguidades Judaicas. Essas obras que pesquisei foram traduzidas de um manuscrito em grego. Isso é importante.

Na sessão 20 de Antiguidades, Josefo fala o seguinte: “Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu conselho de juízes perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusados de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados.”

Interessante. Numa primeira impressão, parece que esse texto prova que Jesus existiu, era chamado de Cristo e tinha um irmão chamado Tiago. Mas será que esse texto foi alterado e acrescentado por alguém? Bom, eu posso ver aqui que essa designação de “Jesus chamado Cristo” parece ser secundária e não tão importante, pois apenas menciona Jesus porque estava falando de Tiago, líder da igreja de Jerusalém.

Isso é importante porque está ligado ao contexto do que Josefo já estava falando. Então, ele fala que Jesus era chamado de Cristo e não que ele acreditava que Jesus era o Cristo. Ele faz isso para diferenciar esse Jesus de outros Jesus presentes na obra. Além disso, o nome de Jesus era comum entre os judeus da época. Então, Josefo falou “Cristo” não porque acreditava que ele era o Cristo ou porque um cristão adulterou isso, mas como uma maneira de diferenciar esse Jesus de outros.

Só nesse trecho, aparentemente, Jesus existiu, era irmão de Tiago e era chamado de Cristo. Esse trecho sobre Tiago é neutro e é autêntico. Interessante. Parece que isso confirma que Jesus realmente existiu. Mas eu não estou satisfeito.

Antes desse trecho de Tiago, tem um trecho muito suspeito e polêmico, na sessão 18 do livro: “Nessa época, vivia Jesus, um homem sábio, se é que podemos chamá-lo de homem. Ele foi o autor de obras incríveis e mestre de todos os homens que acolhem a verdade com prazer. Atraiu muitos judeus e também muitos pagãos. Ele era o Cristo, embora Pilatos o tenha condenado a morrer na cruz por instigação das autoridades de nosso povo. Seus antigos seguidores não foram desleais a ele, pois, ao terceiro dia, ele apareceu vivo a eles, como os profetas enviados por Deus haviam predito, e eles anunciaram muitas outras maravilhas a respeito dele. E até hoje existe a comunidade de cristãos que leva o nome dele.”

Sabemos que Josefo não era cristão. Como, então, ele fala que Jesus era o Cristo e que talvez não fosse homem? E como ele afirma que Cristo apareceu vivo aos discípulos depois de crucificado? Suspeito. Isso está diferente do trecho de Tiago, pois no trecho de Tiago, fala que Jesus era chamado de Cristo, e não que Josefo falava que ele era o Cristo. Há uma grande diferença nisso, e parece que isso foi interpolado por algum cristão.

Mas, e se tirarmos toda essa parte que parece que foi acrescentada e ver no que dá? “Nessa época, vivia Jesus, um homem sábio. Ele foi autor de obras incríveis e mestre de todos os homens que acolhem a verdade com prazer. Atraiu muitos judeus e também muitos pagãos. Embora Pilatos o tenha condenado a morrer na cruz por instigação das autoridades de nosso povo, seus antigos seguidores não foram desleais a ele, e até hoje existe a comunidade de cristãos que leva o nome dele.”

Bom, ficou muito melhor. Realmente parece falar de um Jesus que realmente existiu. Mas eu ainda estou com dúvida. Esse trecho vem antes do trecho de Tiago. No trecho de Tiago, Josefo fala que Jesus era chamado de Cristo, mas por que ele também não fala nesse trecho que Jesus era adorado como Cristo? Ele sempre diferencia um Jesus do outro, mas nesse caso, sem as interpolações, ele não diferencia, e muitas pontas parecem ficar soltas. Fica muito estranho assim.

E se realmente não houve uma interpolação, mas sim uma reconstrução feita no texto de Josefo por copistas posteriormente? Parece ser mais provável. Provavelmente, o revisor viu essa frase: “Nesse tempo, viveu Jesus, o homem sábio”, e corrigiu, colocando uma nota ao lado do texto com “se é que podemos chamá-lo de homem”. E assim, outro copista provavelmente colocou tudo junto. A mesma coisa parece ter acontecido com “ele era o Cristo”. Mas nesse caso, talvez a forma de Josefo era neutra, como “ele foi chamado de Cristo”, e um copista cristão quis reconstruir, reelaborar ou colocar uma nota que ele era o Cristo. Parece fazer mais sentido assim. A mesma lógica se aplica à ressurreição e aparição de Cristo.

Eu estava pesquisando outras versões, além desse que foi traduzido do grego, e achei uma coisa incrível: achei uma obra de Josefo que foi traduzida do árabe. É um texto árabe que é citado por Ágápio, bispo de Hierápolis, do século X. Parece ser melhor, pois não tinha copistas cristãos fazendo reelaborações em grego. Vamos ver:

“Naquela época, vivia Jesus, um homem sábio de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após a sua crucificação, estava vivo, e por isso, talvez ele fosse o Messias sobre o qual profetas anunciaram coisas maravilhosas.”

Caramba! Nesse texto, não tem aqueles elementos suspeitos de interpolações. Por isso, parece bem autêntico. A escrita dele nesses trechos é própria dele. Ele parece ter pegado informações antigas e populares, oficiais do Império Romano, e que relatavam sobre Jesus que circulavam na Palestina. A mesma coisa para fontes também judaicas que circulavam na Palestina.

Josefo fala de Jesus que era chamado de Cristo, era sábio, fazia coisas maravilhosas, foi crucificado por Pilatos, e os discípulos afirmavam que Jesus tinha aparecido para eles. Muito interessante. Parece que realmente Jesus tinha existido.

Mas será que temos outras fontes não cristãs sobre Jesus? Achei um papiro, e tá escrito isso aqui: “Deixa o like no vídeo e se inscreva no canal para aprender a defender o cristianismo e a fortalecer a sua fé. Nos siga no Instagram para acompanhar tudo que mandamos em primeira mão. É só digitar ‘O Apologeta’.”

Achei a obra de um tal Tácito, que se chama Anais. Mas quem foi esse Tácito? Ele se chama Cornélio Tácito, membro da aristocracia do Senado de Roma. Caramba, ele parece ter sido importante. Ele foi um baita historiador, escreveu obras como Histórias e Anais.

Tácito, em Anais, em um certo momento, está fazendo uma biografia de Nero e contando sua história como imperador. Também aconteceu um evento famoso em Roma: o incêndio no ano 64 depois de Cristo. Tácito relata isso:

“Nem todos os socorros humanos, nem as liberalidades do imperador, nem as orações e sacrifícios aos deuses podiam diminuir o boato infamatório de que o incêndio não fora obra do acaso. Assim, Nero, para desviar de si as suspeitas, procurou achar culpados e castigou com as penas mais horrorosas a certos homens que já dantes odiados por seus crimes, o vulgo chamava cristãos. O autor desse seu nome foi Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. A sua perniciosa superstição, que até ali tinha estado reprimida, já tornava a alastrar-se não só por toda a Judeia, origem desse mal, mas até dentro de Roma. Em primeiro lugar, se prenderam os que confessavam ser cristãos. O suplício desses miseráveis foi ainda acompanhado de insultos, porque ou os cobriam com peles de animais ferozes para ser devorados pelos cães, ou foram crucificados, ou os queimaram de noite para servir como archotes e tochas ao público. Nero ofereceu os seus jardins para este espetáculo e, ao mesmo tempo, dava-se os jogos do circo, misturado com o povo em trajes de cocheiro ou guiando carroças.”

Caramba! Não há porque desconfiar desse relato. Os cristãos foram mortos brutalmente, e falaram que essa superstição se originou em Cristo. Aparentemente, Tácito se baseou em fontes oficiais romanas e não em declarações cristãs. Tácito oferece preconceitos difundidos entre os cristãos e relata que os cristãos foram culpados por Nero pelo incêndio de Roma.

Achei mais uma obra que fala sobre Jesus. Achei uma obra que fala dele, e essa obra é de Luciano. Luciano de Samosata foi um satírico grego do século II (115 a 200 depois de Cristo) que era altamente crítico do cristianismo. Ele escreveu uma obra chamada A Morte do Peregrino. Aparentemente, ele criticava muito o cristianismo.

Olhe só: “Foi então que ele, Proteus, conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo de outro legislador, aquele que eles ainda adoram: o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.”

Muito interessante. Luciano, um satírico grego, menciona que Jesus, que foi crucificado na Palestina, era considerado originador desse culto dos cristãos. Não há por que duvidar que essa carta não seja autêntica ou seja uma falsificação. Isso porque Luciano usou termos que os cristãos não usavam, como “legislador” ou “sofista crucificado”, e etc.

Encontrei uma carta de um filósofo pagão chamado Mara Bar Serapião. Esse é possivelmente um dos testemunhos mais antigos sobre Jesus. Esse testemunho encontra-se na carta pessoal do historiador sírio originário de Samosata, Mara Bar Serapião, que escreveu desde uma prisão romana ao filho Serapião. Essa carta tem numerosos conselhos e advertências. Bem possível que a condenação de Mara esteja próxima. Nesse contexto, então, ele recomenda sabedoria como único bem.

Olha só: “Que vantagens os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhe sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois, sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado.”

Essa carta que eu li para vocês está guardada no Museu Britânico. Possivelmente, essa carta foi escrita por volta de 73 depois de Cristo. O autor da carta, que é historiador, não é nem judeu e nem cristão. Aparentemente, Mara dependeu parcialmente de fontes cristãs da Síria para escrever essa parte da carta, mas isso remonta que a existência histórica de Jesus não era contestada por ninguém nos primeiros séculos.

Foi nos registros dos judeus, na tradição judaica, mais especificamente no Talmude Babilônico, mais conhecido como Seder, para ver o que eles falaram sobre Jesus. Eles parecem ser não tão simpáticos com a pessoa de Jesus.

Olhe só: “Na véspera da Páscoa, eles penduraram Yeshua (Jesus) de Nazaré, sendo que o arauto esteve diante dele por 40 dias, anunciando: ‘Yeshua de Nazaré vai ser apedrejado por ter praticado feitiçaria, iludido e desencaminhado o povo de Israel.’ Todos os que sabiam alguma coisa em sua defesa vieram e suplicaram por ele, mas nada encontraram em sua defesa, e ele foi pendurado à véspera da Páscoa.”

Aqui, podemos ver um texto autêntico dos judeus, pois eles tinham de tudo para falar que ele não existia, mas eles não fizeram isso. E é difícil esse texto ter sofrido alteração de cristãos, pois esse texto não nos mostra uma imagem boa de Jesus. Então, esse Talmude nos mostra que Jesus realmente existiu.

O ossuário de Tiago, irmão de Jesus, data do século I e traz a inscrição em aramaico: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus.” Por isso, ele foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e, depois de muita investigação, foi declarado autêntico. De acordo com o The New York Times, essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus. Submetido a análise de datação histórica, foi constatado que ele remetia a aproximadamente 62 ou 63 depois de Cristo, que curiosamente é exatamente a época em que o irmão de Jesus, Tiago, foi martirizado, de acordo com a tradição cristã e com Flávio Josefo.

Não sei se você percebeu, mas com apenas essas informações que possuímos de documentação histórica de autores não cristãos, podemos seguramente afirmar que:

  • Jesus foi chamado de Cristo.
  • Era um homem sábio de excelente conduta e virtude reconhecida.
  • Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos.
  • Fez coisas maravilhosas e milagres.
  • É comparado a Sócrates e Pitágoras pela sua sabedoria.
  • Praticou magia, conduzindo Israel a novos ensinamentos.
  • Tinha um irmão chamado Tiago e um pai chamado José.
  • Foi condenado por Pôncio Pilatos no governo de Tibério César.
  • Foi morto e crucificado, mas os discípulos estavam realmente certos de que ele havia ressuscitado.
  • Era adorado pelos seus seguidores.
  • Os seguidores foram feitos objetos de esporte, amarrados em esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.
  • Os cristãos, seus seguidores, foram destinados ao suplício.
  • Os judeus foram expulsos de Roma por causa de Cristo.
  • Introduziu uma nova seita no mundo.
  • Seus discípulos se recusavam a prestar culto aos deuses romanos.

Eu poderia ficar horas falando de outros autores que escreveram sobre Jesus, mas acho que já ficou bem claro. Eu não sei qual emoção você está sentindo agora, mas nós literalmente voltamos no tempo e descobrimos que Jesus de fato existiu. Conseguimos ver que todas as citações de autores não cristãos literalmente nos mostram o que está escrito no Novo Testamento. Portanto, o Novo Testamento é historicamente confiável, ou pelo menos pretendia ser.

A pergunta final é: será que tudo que está no Novo Testamento é verdade? Será que ele ressuscitou dos mortos? Será que Jesus Cristo é realmente Deus encarnado? Você vai ter que se inscrever no canal e esperar pelos próximos capítulos para saber essa resposta.

Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

Descubra mais sobre Logos Apologetica

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading