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ANTÔNIO MIRANDA x MARCOS EBERLIN | Urânio Decai Pra Hélio?

Não concordo com a posição de terra jovem defendida pelo Eberlin mas não posso deixar de responder ao Antonio Miranda que, em seus vídeos, constantemente fala mentiras e inverdades contra a Bíblia e o cristianismo.

Já respondi e refutei o Antonio Miranda e Sabino várias vezes aqui e no canal. Desta vez vamos comentar sobre esse vídeo.

LIVRO: EVIDÊNCIAS QUE DEMANDAM UM VEREDICTO

Resumo das Alegações de Antônio Miranda:

  1. Urânio não decai diretamente para hélio: Miranda argumenta que o urânio não decai diretamente para hélio, criticando a explicação dada por Marcos Eberlin. Ele afirma que o urânio, ao decair, libera partículas alfa (que consistem em dois prótons e dois nêutrons), mas essas partículas alfa não são átomos de hélio até capturarem dois elétrons.
  2. Partícula alfa não é um átomo de hélio: Ele explica que uma partícula alfa é apenas o núcleo de hélio (sem elétrons), portanto, não é um átomo completo de hélio. Para que uma partícula alfa se torne um átomo de hélio, ela precisa capturar dois elétrons.
  3. Diferença entre partículas subatômicas e átomos: Miranda também faz uma distinção entre partículas subatômicas (como prótons e nêutrons) e átomos completos, alegando que Eberlin não entende essa diferença.

Análise Científica:

  1. Decaimento Radioativo e Formação de Hélio:
    • O decaimento alfa é um tipo de desintegração radioativa em que um núcleo instável (como o urânio-238) emite uma partícula alfa. Essa partícula alfa é composta por dois prótons e dois nêutrons, que é o mesmo núcleo de um átomo de hélio-4.
    • Correção de Miranda: De fato, a partícula alfa emitida não é um átomo de hélio completo porque falta os elétrons. No entanto, quando a partícula alfa captura dois elétrons do ambiente, ela se torna um átomo de hélio. A explicação de Miranda está correta nesse aspecto, mas isso não contradiz a explicação básica de que o decaimento do urânio eventualmente contribui para a formação de hélio.
  2. Terminologia e Compreensão Química:
    • A alegação de que Marcos Eberlin confunde conceitos pode ser válida dependendo de como ele apresentou suas explicações. Em química, é essencial diferenciar entre núcleos atômicos (partículas alfa) e átomos completos (com elétrons). Se Eberlin afirmou que o decaimento do urânio diretamente “produz” hélio sem mencionar a captura de elétrons, essa poderia ser uma simplificação excessiva, mas não uma “burrice” como Miranda sugere.
    • A distinção feita por Miranda é tecnicamente precisa, mas sua crítica à falta de detalhamento de Eberlin pode estar exagerada. No contexto de uma discussão popular sobre química, pode ser comum simplificar algumas explicações para facilitar o entendimento.
  3. Decaimento em Cadeia e Produtos Intermediários:
    • O urânio-238 passa por uma série de decaimentos antes de se estabilizar como chumbo-206, passando por várias etapas intermediárias que incluem a emissão de partículas alfa (núcleos de hélio). Portanto, enquanto Miranda está correto ao afirmar que o urânio não “decai diretamente para hélio”, ele ignora que o hélio é um subproduto indireto comum no decaimento de muitos isótopos radioativos.

Conclusão e Refutação:

  • Alegaçao Correta, mas Exagerada: As alegações de Miranda estão corretas do ponto de vista técnico. Ele enfatiza que uma partícula alfa não é um átomo de hélio completo até capturar elétrons. No entanto, sua crítica pode ser vista como exagerada, pois a explicação de que o urânio “produz” hélio em um sentido geral é uma simplificação válida no contexto de discussões mais amplas sobre decaimento radioativo.
  • Contexto e Precisão: Para refutar Miranda, seria importante destacar que sua crítica é sobre um nível de detalhe que pode ser desnecessário para o público leigo. Além disso, afirmar que Eberlin “não sabe química” parece uma acusação infundada, dado que Eberlin poderia estar simplificando a explicação intencionalmente.

Portanto, embora as alegações de Miranda sejam cientificamente corretas em alguns pontos, a crítica geral ao entendimento de química de Eberlin pode ser vista como uma extrapolação e uma distorção da complexidade necessária para o público em geral. Uma refutação eficaz abordaria o contexto da simplificação nas discussões populares de ciência e ressaltaria que ambas as explicações, dependendo do nível de detalhe exigido, têm mérito.

Marcos Eberlin está correto em afirmar que, durante o processo de decaimento do urânio, partículas que são “núcleos de hélio” (chamadas de partículas alfa) são liberadas. Esses núcleos de hélio são compostos de duas prótons e dois nêutrons, que são exatamente o que formam o núcleo de um átomo de hélio.

Ou seja, Eberlin não está completamente errado porque, de fato, o urânio libera partículas que podem se transformar em átomos de hélio se capturarem elétrons no ambiente. Então, no sentido de que o urânio acaba produzindo algo que pode se tornar hélio, ele tem razão.

A confusão ocorre porque ele não explicou o processo de forma detalhada, e o urânio não se transforma diretamente no gás hélio que conhecemos. É mais preciso dizer que o urânio emite partículas que são partes dos átomos de hélio, e essas partículas podem se tornar hélio completo ao se combinarem com elétrons.

Portanto, Eberlin está parcialmente correto ao afirmar que o urânio, ao decair, libera algo que pode se transformar em hélio. Ele só não deixou claro que essas partículas alfa precisam capturar elétrons para se tornarem átomos de hélio completos.

Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

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