A bem informada agência AsiaNews noticiou que centenas de cristãos de uma cidade perto de Wenzhou lutaram durante horas contra policiais que queriam arrancar o símbolo da Redenção do alto da igreja. Alguns fieis receberam socos, pontapés e porretadas. Após horas de confronto, a polícia desistiu. Mas voltou num horário tardio da noite para tomar conta da igreja e tirar a Cruz pela força. O Partido Comunista da região de Zhejiang lançou a campanha “Três revisões e uma demolição”. O objetivo seria corrigir os prédios construídos fora do Plano Diretor da cidade.
Mas, de fato, a campanha visa destruir em grande escala as igrejas cristãs que florescem por toda parte na província, apelidada de ‘Jerusalém do Oriente’. A agência AsiaNews elaborou uma lista com fotos de 64 igrejas destruídas ou com as cruzes arrancadas por essa campanha persecutória que se está estendendo a outras províncias da imensa China.
No povoado de Guangtou (Beibaixiang, Yueqing, Wenzhou), em 11 de junho (2014), a comunidade cristã local foi notificada que a grande Cruz sobre sua igreja seria removida pelas autoridades. Os fiéis intuíram a hipocrisia e guardaram a igreja dia e noite. Naquele dia funcionários e policiais de choque chegaram à Igreja às 5 horas da manhã para completar seu diabólico plano.
Os fiéis presentes deram o sinal de alerta e em pouco tempo pelos menos 200 aldeões se concentraram na praça da igreja e cortaram a energia elétrica, inviabilizando assim o uso dos equipamentos de demolição ou motosserras.
Os fieis também interpuseram seus corpos diante dos policiais, recebendo toda espécie de golpes. Vários resultaram feridos e ficaram sangrando no chão. Porém, a resistência foi tão forte que a polícia abandonou o local. Os temores dos cristãos se confirmaram quando as tropas voltaram mais fortes e agressivas para completar a ordem da ditadura anticristã. A igreja foi construída em 2006 com todas as aprovações e licenças das autoridades. Mas o governo socialista de Zhejiang tergiversa, dizendo que as igrejas demolidas são prédios ilegais. Mas, segundo a opinião generalizada em Whenzou, na China e no exterior, o Partidão está preocupado com a grande expansão do cristianismo na região.