Por 80 anos – duas gerações – a maioria dos livros de biologia têm propagado a mentira de que a vida surgiu espontaneamente em uma “sopa primordial” perto da superfície do oceano. Alguns cientistas que não foram enganados pelo furor naturalista têm apontado que não só a geração espontânea da vida é biologicamente impossível, mas a teoria da “sopa química” é comprovadamente falsa. Finalmente, depois de quase um século, a comunidade científica reconheceu que a teoria sopa química não pode estar correta. Nick Lane, da University College London, disse: “Os livros didáticos têm-nos afirmado que a vida surgiu de sopa orgânica e que as primeiras células cresceram pela fermentação destes produtos orgânicos para gerar energia na forma de ATP. Nós fornecemos uma nova perspectiva sobre por que essa visão antiga e familiar não funciona mais” (como citado em “New Research…,”, de 2010, grifo nosso).
Em 1929, a JBS Haldane propôs que a radiação UV “forneceu a energia para converter metano, amônia e água para os primeiros compostos orgânicos nos oceanos da Terra primitiva. No entanto, os críticos da teoria da sopa salientaram que não existia uma força motriz sustentada para fazer qualquer coisa reagir; e sem uma fonte de energia, a vida como a conhecemos não poderia existir” (2010). Assim, com um simples aceno de mão, 80 anos de doutrinação evolucionária é descartada sem reconhecer o dano e o erro didático que cometeu em duas gerações de crianças e adultos. O que é ainda mais notável, e de partir o coração, é que a idéia de “sopa primordial” está sendo substituída por um outro cenário que é igualmente falho e biologicamente impossível. De acordo com a “pesquisa mais recente”, a vida surgiu em fontes hidrotermais profundas do oceano. No entanto, a teoria “hidrotermal” tem tantos defeitos e erros inerentes a ela como a idéia da “sopa primordial”.
Se a história é qualquer indicação do que vai acontecer, podemos esperar para ver a idéia de “sopa primordial” permanecer nos livros didáticos por mais alguns anos. Lenta mas seguramente, ao longo das décadas seguintes, ela será substituído com a teoria “hidrotermal” (ou alguma outra que possa aparecer). Depois de anos de doutrinação, a teoria da ventilação será substituída por outro, com um cenário igualmente implausível que supostamente explica como a vida foi gerada espontaneamente a partir de produtos químicos não-vivos milhões de anos atrás. Este ciclo perpétuo de teoria substituindo uma à outra continuará ad nauseam. A única coisa que pode parar esse ciclo destrutivo vicioso é a comunidade científica admitir que a geração espontânea é biologicamente impossível, um fato que tem sido verificado por cada experimento biológico relevante nos últimos 160 anos (Lyon, 2009).
No entanto, se eles admitem essa verdade, eles serão confrontados com a realidade da qual George Wald tão concisamente demonstrou mais de 50 anos atrás, quando ele disse que a única alternativa para a geração espontânea é “a acreditar em um único ato primário da criação sobrenatural. Não há uma terceira posição” (Wald, 1954, 191 [2]: 46). Quantas vezes a comunidade evolutiva naturalista deve admitir que doutrinou milhões de crianças por décadas com falsas idéias antes de exigir que fossem responsabilizados?
“No princípio Deus criou os céus e a Terra” é uma declaração de que foi preservada por 3.500 anos. Até hoje não uma única descoberta científica que invalidou o comunicado. Quantos livros desatualizados, cheios de erro, e manuais de ciências baseados em sofismas devem aparecer antes que a sociedade volte a verdades encontradas no único livro que “não passará” (Marcos 13,31)?
Notas
Lyons, Eric (2009), “Where Did Life Come From?”, [On-line], URL: http://www.apologeticspress.org/articles/240045 .
“New Research Rejects 80-Year Theory of ‘Primordial Soup’ as the Origin of Life” (2010), ScienceDaily , 3 de fevereiro,[On-line], URL: http://www.sciencedaily.com/releases/2010/02/100202101245.htm.
Wald, George (1954), “The Origin of Life,” Scientific American , 191[2]:44-53, agosto.
“No princípio Deus criou os céus e a Terra” é uma mensagem criptografada que somente eu, José, posso decifrar para todos vocês. Afinal, não sou adepto do Criacionismo Bíblico e, portanto, repudio toda e qualquer forma de supremacismo entre seres humanos. Assim, não reconheço o “Gênesis”; ou seja, a interpretação da Bíblia segundo a origem genealógica de algum povo eleito por Deus. Antes, prefiro me comportar como “Aquele que tem inteligência e calcula” (Apocalipse 13:18) e ver no mesmo texto bíblico o “Bereshit”, a passagem de Yehôshua. Ora, tendo o “primogenito” de José e Miriam atingido a “maioridade”, ele se pôs a instruir os doutores locais – “terra” – e outros, vindos de terras distantes – “céus”- (Bereshit 1:1). Portanto, como demontrei, se trata de uma profecia.
Muito obrigado.
José Bentes