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A Lei Moral e a Existência de Deus | Esdras Savioli

Será que há sentido, valor ou propósito na vida, se Deus não existir? Saudações a todos, mais um vídeo do canal Vai na Bíblia e hoje iremos falar sobre a existência de Deus.

Se Deus existe, por que coisas ruins acontecem com pessoas boas e coisas boas acontecem com pessoas más? Por que ladrões ficam ricos, enquanto trabalhadores honestos ficam pobres? Por que assassinos permanecem vivos, enquanto inocentes morrem? Por que crianças morrem?

Mesmo que tais questões fossem motivo para questionarmos a existência de Deus, como explicar de onde tiramos a ideia de bom ou mau, inocente ou culpado, justo ou injusto? De onde vem essa lei moral que nos diz o que é certo ou errado?

No vídeo anterior nós falamos sobre a origem do Universo como sendo uma das principais evidências para a existência de Deus, porém, trata-se de uma evidência histórica que não pode ser experimentada.

A lei moral, por outro lado, pode ser comprovada hoje, pois estamos falando de algo que atua dentro de nós. Quando falamos em lei moral, estamos nos referindo a um conjunto de valores absolutamente bons e a um conjunto de deveres absolutamente corretos.

A lei moral é caracterizada não pelo que fazemos ou deixamos de fazer, mas por aquilo que deveríamos fazer, mas que nem sempre fazemos. É uma espécie de obrigação que sentimos em fazer algo, independente da nossa vontade. Dificilmente alguém irá negar a existência de valores e deveres morais.

A divergência está em considerá-los objetivos ou subjetivos. Se um valor ou dever moral for subjetivo, ele é relativo, ou seja, depende de questões culturais, sociais, familiares ou preferências pessoais. Agora, se um valor ou dever moral for objetivo, ele é absoluto, e por isso, é real e verdadeiro independente da época, cultura ou opinião que alguém tenha a seu respeito.

Qualquer pessoa que considere a moral como subjetiva, precisa acreditar que atitudes como mentira, roubo, estupro, racismo, tortura, homicídio e etc, podem não ter sido necessariamente ruins ou erradas em algum outro momento da história.

Para sustentar essa subjetividade, alguns dizem que alguns valores morais mudaram com o tempo, e por isso, não podem ser objetivos. Neste caso, podemos responder com uma outra pergunta: o que de fato mudou? Os valores morais ou a nossa percepção sobre eles?

Dizer que um comportamento passou a ser considerado imoral com o tempo, é o mesmo que dizer que as leis da natureza ou formato da Terra mudaram e não o nosso entendimento sobre o assunto.

Outros dizem que a moralidade nada mais é do que um instinto natural, e que o conflito interno está em decidir entre um instinto e outro. Porém, a moralidade é aquilo que nos faz julgar entre os instintos, e por isso não pode ser um deles.

Por exemplo: o que fazer quando uma pessoa desconhecida está precisando de ajuda, mas ao ajudá-la colocaríamos em risco nossa própria vida? Obedecer ao instinto solidário ou ao instinto de autopreservação? Neste caso, é a lei moral quem nos dirá qual deles devemos seguir e qual devemos ignorar.

Normalmente, seremos encorajados a ignorar o instinto mais forte e seguir o que é mais nobre. Já outros dizem que a nossa moralidade é subjetiva, porque somos como os animais, que mutuamente se ajudam, mesmo não tendo deveres morais uns para com os outros.

Contudo, a diferença está na consciência da lei moral, algo que é exclusivo ao ser humano. Diferente do animal, o homem sabe que está diante de uma decisão moral.

E por último, alguns crêem que não existe uma lei moral porque as pessoas, e até mesmo algumas religiões, estão constantemente abrindo exceções e adaptando a lei moral conforme os seus próprios interesses.

Bom, neste caso, primeiro é importante lembrar que lei moral não é o que as pessoas fazem, mas o que elas deveriam fazer. A lei moral não deixa de existir quando alguém não coloca ela em prática. E segundo, que a lei moral não depende da religião.

Por mais que muitas religiões tentem criar uma lei moral, o máximo que elas podem fazer é descobri-la e ensiná-la. E um outro ponto muito interessante nessa questão, é quando alguém considera errada a atitude de um religioso que não pratica o que prega, indiretamente está afirmando que acredita em uma lei moral.

É inevitável que o homem crie seu próprio conceito de certo ou errado, com base em interesses pessoais, políticos, religiosos ou sociais. Mas será que isso muda a realidade sobre a lei moral? Será que nós determinamos o que é certo e o que é errado, ou será que nós descobrimos o que é certo ou errado?

No fundo, todos sabemos que existe dentro de nós uma lei moral. E que nem sempre é o padrão pelo qual tratamos os outros, mas em praticamente todas as situações, ela é o padrão pelo qual esperamos que os outros nos tratem.

A verdade é que se existir apenas um único dever moral objetivo, como por exemplo não estupre ou não torture crianças, significa que a lei moral existe. E se a lei moral existe, significa que Deus existe.

É simplesmente impossível que um valor ou dever moral objetivo seja de origem humana, pois ele não depende da opinião do homem para existir. Pelo contrário, ele é imposto ao homem, como uma obrigação. O que só pode ser feito por um ser superior ao homem, ou seja, Deus.

E aqui, dois pontos são muito importantes: O primeiro é que a lei moral não pode ter origem em algo que não seja Deus. Sua origem não pode ser abstrata, pois a moralidade é uma característica exclusiva de pessoas e não de coisas.

O segundo ponto é que como essa lei moral se mostra perfeitamente boa dentro de nós, significa que Deus não simplesmente define o que é bom e impõe isso ao homem.

Se assim fosse, com certeza questionaríamos a lei moral, mas a verdade é que concordamos com ela. Por essas razões, além da lei moral nos revelar um Deus pessoal, também mostra ser fruto, não da Sua vontade, mas da sua própria natureza: infinito amor e infinita justiça.

Como então podemos conciliar a existência de Deus e da lei moral, com tanta injustiça, ódio e falta de coerência naquilo que vemos no mundo? A resposta está na Bíblia!

E ela é altamente satisfatória por três motivos: Primeiro, porque a Bíblia diz que por causa da desobediência, nós não somos isentos de culpa. O que de fato sabemos ser verdade, não porque alguém aponta o nosso erro, mas porque temos a consciência de que constantemente desobedecemos a lei moral que existe em nós.

Segundo, porque ela nos ensina sobre a vida eterna. E uma vez que a vida aqui parece ser injusta e carente de sentido, tudo muda quando a olhamos sob a perspectiva bíblica da eternidade e do juízo eterno.

Quando compreendemos que tudo o que acontece aqui, será julgado por Deus. E terceiro, porque a Bíblia revela que o nosso destino eterno, está nas mãos de um Deus absolutamente bom, justo e perfeito.

Que sabe todas as coisas e conhece nossos pensamentos, intenções e motivações. Que forma seria mais perfeita para um ser eterno e invisível se revelar a nós, se não fosse por meio de uma ordenança escrita, que se mostrasse real dentro de nós? Se Deus não existisse, não haveria a menor razão para obedecer a lei moral.

Afinal, não haveria julgamento e o nosso destino final não teria relação alguma com o nosso comportamento. Se a eternidade não existisse, nada faria sentido e tudo permaneceria sem nenhuma explicação.

O que fazemos ou deixamos de fazer pelas pessoas, em última análise, não faria a menor diferença. Se a Bíblia não existisse, não teríamos como conhecer o verdadeiro propósito da vida e nem como saber quais valores ou deveres compõe a lei moral.

Aquilo que é bom ou ruim, certo ou errado, não passaria de mera questão de opinião humana. E o mais importante: Sem a Bíblia, jamais saberíamos que a prática perfeita da lei moral só pôde ser vista na vida de um único homem: Jesus Cristo.

E que só conhecemos à Deus, por meio de sua vida, morte e ressurreição. Vai na Bíblia fica por aqui. Se você gostou do artigo, deixe seu like, seu comentário, compartilhe o vídeo e se inscreva no canal se você ainda não é inscrito. Fique na paz e até a próxima.

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