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A Descoberta de Dr. Petrovich: O Alfabeto Hebraico Derivado dos Hieróglifos Egípcios

A Descoberta de Dr. Petrovich: O Alfabeto Hebraico Derivado dos Hieróglifos Egípcios

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Em uma entrevista no programa Israeli News Live , o Dr. Douglas Petrovich, autor do livro The World’s Oldest Alphabet: Hebrew as the Language of the Proto-Consonantal Script , compartilhou suas descobertas revolucionárias sobre a origem do alfabeto hebraico antigo. Petrovich argumenta que o alfabeto hebraico antigo é derivado diretamente dos hieróglifos egípcios, desafiando décadas de interpretações acadêmicas convencionais e oferecendo novas perspectivas sobre a presença israelita no Egito antigo.

A Base da Teoria

A conexão entre os hieróglifos egípcios e o alfabeto mais antigo do mundo não é nova. No início do século 20, o egiptólogo britânico Sir Alan Gardiner já havia sugerido que os hieróglifos eram a base do alfabeto semítico mais antigo conhecido. No entanto, foi somente com as pesquisas detalhadas de Petrovich que essa teoria ganhou maior clareza e precisão. Ele identificou que o alfabeto em questão era, na verdade, hebraico, algo que já havia sido proposto pelo estudioso alemão Hubert Grimme em 1923, mas sem a tecnologia moderna necessária para confirmar suas hipóteses.

Petrovich utilizou avanços tecnológicos, como fotografias ampliadas em até 400%, para analisar inscrições antigas encontradas em sítios arqueológicos, como Serabit el-Khadim, no Sinai. Essas inscrições revelaram traços claros de um sistema alfabético que combinava elementos pictográficos egípcios com fonemas hebraicos. Ele também corrigiu interpretações errôneas anteriores ao identificar letras previamente mal interpretadas ou ausentes.

Inscrições Clave e Figuras Bíblicas

Entre as descobertas mais impressionantes estão inscrições que mencionam figuras bíblicas importantes. Petrovich traduziu várias inscrições datadas do século 15 a.C., período correspondente ao Êxodo bíblico. Três personagens bíblicos foram identificados:

  1. Asenath (Sinai 376)
    Uma inscrição menciona Asenath, esposa de José, referida como “A Casa da Vinha de Asenath”. Esta inscrição apresenta paralelos linguísticos com termos usados no Primeiro Livro dos Reis, particularmente relacionados à construção do Templo de Salomão. Petrovich sugere que esta casa pode ter sido uma residência agrícola associada à família de José.
  2. Aholiab (Sinai 375a)
    Outra inscrição identifica Aholiab, pai de Aoliab, um dos construtores do Tabernáculo mencionado no Êxodo. A inscrição descreve-o como “supervisor de minerais”, o que faz sentido dado o contexto das minas de turquesa no Sinai.
  3. Moisés (Sinai 361)
    Talvez a descoberta mais surpreendente seja uma inscrição que menciona Moisés (“Moshe” em hebraico). Ela relata que, durante seu retorno ao Egito após anos no exílio, Moisés provocou “assombro”. Petrovich conecta isso aos eventos miraculosos narrados no Êxodo, incluindo as pragas e a libertação dos israelitas.

Essas inscrições fornecem evidências materiais que corroboram a narrativa bíblica e indicam uma presença israelita significativa no Egito durante o segundo milênio a.C.

Cronologia e Identificação dos Faraós

Petrovich também abordou questões críticas de cronologia, sincronizando a história bíblica com registros egípcios. Ele estabeleceu que Jacó e sua família se estabeleceram no Egito por volta de 1876 a.C., enquanto o Êxodo ocorreu em 1446 a.C. Com base nessa cronologia, ele identificou Amenófis II como o faraó do Êxodo, cujo reinado coincide com eventos dramáticos, como a captura de cerca de 100.000 escravos em sua última campanha militar registrada. Petrovich sugere que esses escravos eram os hebreus que deixaram o Egito sob a liderança de Moisés.

O faraó anterior, Tutmés III, é identificado como o governante durante o tempo de José. Petrovich aponta que Tutmés III viveu por mais de 40 anos, atendendo às exigências bíblicas para o reinado do faraó que precedeu a ascensão de José ao poder.

Implicações e Futuro da Pesquisa

As descobertas de Petrovich têm implicações profundas para a arqueologia e a egiptologia. Elas desafiam visões céticas que negam a presença israelita no Egito antigo e reforçam a historicidade da narrativa bíblica. Além disso, elas destacam a importância de revisitar artefatos arqueológicos existentes, muitos dos quais podem conter pistas adicionais sobre a interação entre egípcios e israelitas.

Embora Petrovich tenha decifrado várias inscrições, ele reconhece que há muito trabalho a ser feito. Muitas inscrições fragmentárias ainda aguardam tradução completa, prometendo revelar mais sobre este fascinante capítulo da história antiga.

Para aqueles interessados em explorar mais a fundo, o livro de Petrovich está disponível para pré-venda no site da editora Carta, sediada em Jerusalém. Seu próximo livro promete expandir ainda mais essas descobertas, consolidando sua posição como uma voz inovadora no campo da arqueologia bíblica.

Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

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